O Metrô de São Paulo voltou a superar seu recorde em investimentos em expansão e modernização em 2023. No ano passado, a companhia aplicou R$ 2,67 bilhões em projetos de extensões como nas linhas 2-Verde e 15-Prata além da Linha 17-Ouro.
Houve também um grande montante destinados a novos ramais em estudos como a Linha 19-Celeste e a Linha 20-Rosa. O Metrô avançou ainda com a modernização de suas linhas mais antigas e a instalação de portas de plataforma.
O valor de R$ 2,67 bilhões é 27% maior que o total investido em 2022, até então seu maior investimento. A companhia ficou próxima da meta revisada do ano passado, de R$ 3,5 bilhões, porém, menos da metade do objetivo inicial, que era de aplicar mais de R$ 5,6 bilhões em seus projetos.
Como previsto, a extensão da Linha 2-Verde até Penha respondeu pela maior parte dos recursos, com R$ 1,64 bilhão (61% do total). Em seguida veio a extensão da Linha 15-Prata (R$ 291 milhões) e a Linha 17-Ouro (R$ 209 milhões).
O ramal de monotrilho da Zona Leste, no entanto, viu uma queda no investimento entre 2022 e 2023. Há dois anos, o Metrô havia aplicado R$ 326 milhões na linha, quando tocava as obras das extensões operacionais.
A Linha 17, por outro lado, conseguiu crescer 20% em relação ao ano retrasado, mas utilizou apenas 45% do dinheiro disponível.
Sem contar os valores usados em rubricas genéricas como “operação das linhas metroviárias” (R$ 136 milhões) e “projetos de expansão metroviária” (R$ 90 milhões), as portas de plataforma absorveram a maior soma após os três ramais. Foram quase R$ 69 milhões utilizados.
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O projeto da Linha 19-Celeste, entre Guarulhos e o centro da capital paulista, também consumiu bastante recursos, nada menos que R$ 68,6 milhões, aumento de 145% em relação a 2022.
Espera-se que em 2024, o Metrô possa acelerar o ritmo das obras e projetos e transformar o recorde de 2023 em história.
Só não cresce mais, por politicagem e por lobby das montadoras automobilísticas.