O Metrô de São Paulo completou nesta segunda-feira, 14, 46 anos de operação ininterrupta. A companhia, fundada no final dos anos 60, estreou seu serviço em 14 de setembro de 1974 no trecho experimental entre Jabaquara e Vila Mariana, num percurso de apenas 6,5 km. Hoje, a rede metroviária, contando as linhas 4 e 5, operadas pela iniciativa privada, somam mais de 100 km.
Se por um lado, o aniversário em 2020 ocorre num momento delicado financeiramente para a empresa, que acumula prejuízo de mais de R$ 1 bilhão por conta dos reflexos da pandemia do coronavírus, por outro o Metrô nunca esteve tão aberto a inovações em sua história.
Foi esse o tom da participação do presidente da companhia, Silvani Pereira, em conferência da 26ª Semana de Tecnologia Metroviária, realizada semanas atrás pela Associação de engenheiros e arquitetos de Metrô. O executivo revelou que o Metrô tem como meta implantar 20 inovações neste ano, entre projetos de várias áreas.
Algumas dessas iniciativas já são conhecidas como o projeto de geração de energia limpa em instalações da companhia. A ideia é não apenas suprir parte da demanda por energia elétrica na operação, mas também oferecer o excedente no mercado como forma de ampliar a receita da empresa. O projeto recebeu propostas de interesse de 14 empresas que irão apresentar estudos a respeito para ajudar o Metrô a modelar uma licitação futura.
Silvani, no entanto, detalhou outros dois projetos em gestação. O primeiro envolve a implantação de um sistema de monitoramento em tempo real da via permanente e dos trens para fins de manutenção. Segundo o presidente do Metrô, com isso seria possível identificar possíveis problemas e corrigi-los em menor tempo e custo, além de tornar a operação mais segura.
Receitas não-tarifárias
Além de inovações técnicas, a companhia deverá buscar mais fontes de receita não-tarifária aproveitando sua infraestrutura. Uma delas será oferecer suas vias e túneis para a instalação de cabos de fibra ótica de companhias de telecomunicações. Com a ampliação da malha metroviária, cada vez mais haverá benefícios em utilizar o generoso espaço de túneis em vez de ser necessário construir galerias para esse fim, por exemplo. Silvani afirmou que o assunto será objeto de uma PMI, Proposta de Manifestação de Interesse ao mercado em breve.
O Metrô também deverá lançar as licitações de concessão das áreas comerciais existentes nas linhas 1-Azul e 3-Vermelha, nos mesmos moldes da Linha 2-Verde. Ou seja, oferecer a explorar desses espaços para uma empresa apenas que pagará uma outorga fixa e mais um valor mensal baseado na receita com a locação aos lojistas.
A companhia também deverá participar de uma licitação do Metrô de Lima, no Peru, com sua nova divisão, a Metrô Consulting, que foi criada para prestar serviços a outros sistemas graças ao expertise acumulado nessas quase cinco décadas de operação.
Melhorias são sempre bem-vindas. Me recordo que no ano de 1990 ou 1991 o Metrô estava em acordo com a Telesp (antes ainda da Telesp Celular) para a colocação das células de celular dentro dos túneis. Isso tem 29/30 anos.
Se o sistema Metrô CPTM deseja falar em inovação, deveria rever algumas atitudes e ações concretas, caso contrário ficará como palavras soltas ao vento, senão vejamos;
“Bombardier recebe aumento de R$ 1 milhão em projeto do Metrô que deveria ter sido concluído em 2014”
Contrato de implantação do sistema CBTC e das portas de plataforma foi assinado em 2011 com prazo de conclusão de três anos, mas empresa até hoje não terminou serviço.
Neste um contrato do Metrô completou nove anos de sua assinatura, o que previa a implantação do sistema de sinalização CBTC e das portas de plataforma nas 17 estações da Linha 5-Lilás.
Aqui mais uma demonstração da preocupação com a segurança dos passageiros do Metrô que apresenta poucos acidentes, e o vão e a plataforma seguem o gabarito e estão dentro das normas NBR-14021 da ABNT, enquanto que na CPTM não.
“CPTM leiloa 71 trens antigos pelo preço de meio vagão de uma composição nova”
Neste pregão se arrecadou R$ 8,9 milhões, dos quais R$ 2,9 milhões foram obtidos com a venda de 23 trens da Série 4400 e 48 da Série 1700
Este sucateamento foi precipitado, pois a durabilidade destes trens, principalmente os da série 1700 ainda teriam utilidades para no mínimo três anos, desta forma se confirma que aquele item do prazo exíguo de quinze meses para aquisições de trens colocado para os possíveis concessionários das Linhas 8 e 9 foi um blefe para desviar o foco para no mínimo três motivos;
1º- Justificar o cancelamento da encomenda dos 34 trens prometida!!!
2º- Não incluir os Trens Intercidades para Sorocaba.
3º- Postergar a melhoria desviando o foco da questão ao invés de se investir em reforma, ampliação e construção de novas estações, é colocado a população que só com novos trens com CBTC é que se resolve a superlotação.
“Tuneladora que escavará novas estações da Linha 2-Verde está perto de ser encomendado”
Neste aqui as duas máquinas tuneladoras, já adquiridas para a Linha-6, foram especificadas em bitola de 1,43 m e em exposição não poderão ser utilizadas na Linha-2, quantos milhões custou cada uma, que eu saiba elas deveriam ser ajustáveis para bitolas 1,6 m uma vez que o diâmetro externo dos túneis é exatamente o mesmo, caso contrário como esta parecendo significa que não serviram para expansão de outras linhas como a Linha-2, e se terá que comprar outras como foi anunciado neste post, significando que não existe planejamento nenhum.
O não aproveitamento das ferramentas custosas adquiridas cuja serventia é somente para uso específico e após o término descartadas, demonstra o descaso, este é um múltiplos exemplos clássicos do desconhecimento técnico dos benefícios da padronização.
Conclusão: Quando se conhece o “Modus Operandi” do PSDB que está em prática em São Paulo a mais de 25 anos não deveria se surpreender com estas bravatas, o sr. Baldy, , assim com o sr. Paulo Vieira de Souza, vulgo Paulo Preto afastados por corrupção, sendo que este último foram encontrados mais de cem milhões de reais em cédulas em um apartamento em SP. Os gestores vem colecionando fracassos com sucessivos erros de planejamento ignorando o “Plano diretor”, divulgando e iniciando novas linhas de forma concomitante sem concluir as que estão iniciadas, invertendo prioridades, fazendo politicagem com os projetos, desperdiçando o dinheiro público.
Deveriam ter como meta AMPLIAR A BOSTA DA REDE, isso, sim. Uma década para inaugurar cada estação nova, um século para tirar projetos do papel… O metrô de São Paulo é uma vergonha superfaturada e cheia de nêgo recebendo propinas.
A população só cresce, com ela o número de usuários do sistema e os caras estão preocupados com “infraestrutura de telecomunicações”. Vão lamber sabão! Inovação mesmo seria essa merda ampliar a rede, tirar da bosta do papel os milhares de projetos de linhas e fazer essa p***a funcionar como a população precisa! Muita conversa, pouca efetividade.