Como parte do Relatório Integrado do Metrô para o ano de 2023 foram relevadas as informações financeiras da companhia. Segundo o balanço, o Metrô de São Paulo fechou o ano passado com prejuízo de R$ 900 milhões.
Os principais indicadores da empresa sofreram variações. A receita aumentou em 7,1% atingindo R$ 2,3 bilhões. Porém, o custo dos serviços também teve crescido da ordem de 8%, chegando a R$ 2,6 bilhões.
O resultado foi um prejuízo bruto de R$ 298 milhões em 2023. Este valor representa um aumento de 15,9% em relação ao mesmo período de 2022.
São calculados ainda no balanço os valores de receitas e despesas operacionais e o resultado financeiro. A somatória de todos os indicadores revela um prejuízo global de R$ 900 milhões.
Apesar do valor, trata-se de um patamar menor do que em 2022, quando o prejuízo atingiu R$ 1,1 bilhão. Isso representa uma queda de 22,8% neste indicador.
Dentro do balanço é possível ver que a empresa diminuiu as despesas gerais e aumentou as outras fontes de receitas, gerando números melhores.
Receitas
Adentrando especificamente no campo de receitas, observa-se que o Metrô obteve R$ 1,6 bilhão de receita tarifária. Outros R$ 444 milhões foram ressarcimentos oriundos das gratuidades. Portanto as receitas auferidas diretamente com o serviço de transporte foram de R$ 2,094 bilhões.
Foi contabilizado ainda aumento nas receitas não tarifárias que saíram de R$ 265 milhões em 2022 para R$ 293 milhões em 2023, crescimnento de 10,5%.
Custos
Os custos do Metrô vêm de diversas fontes. Em relação ao serviço prestado, o principal custo é o de pessoal. Foram gastos R$ 1,4 bilhão para pagamento de pessoal ao longo de 2023, um aumento de 9,3%.
Outros valores que podem ser destacados foram os aumentos em custo de materiais (R$ 82 milhões), serviços (R$ 163 milhões), gastos gerais (R$ 41 milhões).
O custo com energia elétrica de tração registrou queda. Foram gastos R$ 189 milhões com energia em 2023, uma redução de 3,7% em relação a 2022.
O Metrô ainda contabilizou despesas com vendas da ordem de R$ 47 milhões e despesas gerais e administrativas da ordem de R$ 886 milhões. O resultado final foi um custo geral de R$ 3,1 bilhões para o Metrô. Este valor representa uma queda de 4,4% do custo geral da estatal.
Ativos, passivos e Patrimônio
A companhia registrou em 2023 um aumento dos seus ativos financeiros. Atualmente a companhia possui R$ 41 bilhões como ativos gerais. Deste total, 97,4% são de ativos não circulantes.
Os ativos não circulantes representam principalmente a estrutura implantada da companhia, obras em andamento e os sistemas metroviários.
Siga o MetrôCPTM nas redes: WhatsApp | Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
Os passivos da empresa atualmente giram em torno de R$ 4 bilhões, sendo R$ 1,4 bilhão passivos circulantes e R$ 2,5 bilhões passivos não circulantes.
O patrimônio líquido do Metrô de São Paulo teve aumento em relação com 2022. A empresa saiu de R$ 35,3 bilhões para R$ 37 bilhões em patrimônio líquido, uma variação positiva de 4,9%.
metro tá virando uma cmtc
Então é correto dizer que mais de 2/3 da empresa se pagam, e que pouco menos de 1/3 da empresa não se paga e requer subsídio?
o contrato com a via quatro e mobilidade 5 não tem nada a ver com caixa do metrô os subisidio . o dinheiro do subisidio sai da secretaria da fazenda. Só que tem acabar supersalarios do metrô entre 22 e 23 tá quase 10% do caixa do metrô só para pagamentos de salários
Tem tudo haver, dinheiro q podia estar sendo investido na companhia esta indo para a CCR, qnt aos salários, é possível ver no site Portal da Transparência, nele tem o salario de todos os funcionários, da uma olhadinha e vc vai ver q não tem nenhum “super-salário”
tem a ver sim, a câmara de compensação o metrô recebe depois que a CCR já recebeu tudo.
super salários tem, mas são todos em cargos de confiança, que não serão eliminados com a concessão.
Não tem nada haver com a Câmara de Compensação. Segundo esses dados, se somarmos a receita com a verba recebida das gratuidades, o Metrô recebeu em torno de 2,60 por passageiro, porém teve um déficit de 900 milhões, o que faz subir a tarifa média recebida do governo para 3,74 reais. Isso eh muito maior do que recebe, por exemplo, a linha 5 ( 2,5 reais) , e um pouco maior do que recebe a linha 4 Amarela ( 3,60 reais)
Obs. considerei 800 milhões de passageiros transportados ao ano.
rapaz, você insiste nessa matemática kkkk
engraçado que você pega tudo que é valor, soma e divide pelo número de usuários quando é para o metrô e CPTM para chegar num numero alto e justificar sua análise.
quando é pela viamobilidade / via quatro, pega só o valor da tarifa contratual. e mesmo assim pega um valor de ano atrás.
até o secretário Benini já admitiu que o valor pago nesses contratos de concessão são altos. desencana de querer provar o contrário.
Caro, Guile, esqueça a câmara de compensação, e foque no balanço das empresas. É lá que vc vai achar o valor recebido por cada uma delas.
Posso estar falando besteira, mas 900mi de prejuízo para o metrô é um valor ok considerando o número de passageiros transportados por ano. O valor do subsídio pago pela prefeitura de SP com ônibus é infinitamente maior.
3,74 reais por passageiro para operar 4 linhas. a via mobiliade (linha 5) recebe 2,6 reais para operar 1 linha.
não tem como fechar a conta.
O Metrô tem prejuízo, porque tem que bancar o lucro das linhas privatizadas na bacia das almas! tem que arcar com os prejuízos que a linha amarela teve na pandemia COVID-19 kkkkkkkkkkk
A obrigação não é ter lucro, é atender ss necessidades da população por ser serviço essencial. Aliás, pagamos impostos é para isso mesmo.
Agora, é meio difícil de acreditar nesse valor todo quando as estações mais parecem Shoppings e coleções de outdoors. E outra, como tem prejuízo se todo ano pagam PLR?