O Metrô de São Paulo está passando por uma forte reestruturação no período pós pandemia. O impacto da COVID gerou grandes mudanças, aceleradas pela troca de gestão na estatal.
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Algumas das mudanças estão estabelecidas na Estratégia de Longo Prazo do Metrô de São Paulo. Este é um documento que delimita metas a serem alcançadas dentro do panorama de 4 anos (2023-2027).
A companhia estabeleceu três objetivos estratégicos relacionados à sustentabilidade financeira, social e ambiental para o Metrô. Cada um dos pilares tem forte impacto no futuro da empresa.
Aumentar a receitas não tarifárias
Dentro desta métrica, o Metrô busca atuar em duas frentes. Na primeira, visa aumentar a quantidade de receitas não tarifárias através do aumento da participação de segmentos como mídia, varejo, publicidade e telecomunicações. A meta em 2023 era de R$ 264,4 milhões, com perspectiva de se atingir R$ 330,3 milhões em 2027.
Por outro lado, está sendo realizada de forma gradual a alienação de ativos da companhia, como venda de terrenos e imóveis que se constituem como áreas remanescentes. A meta em 2023 foi de R$ 126,7 milhões e o horizonte para 2027 estipula R$ 49,6 milhões em vendas de ativos.
Execução orçamentária
A execução do orçamento é, basicamente, aplicar com sucesso toda a verba destinada para as obras de expansão, recapacitação e modernização. Esses valores podem ser disponibilizados pelo governo do estado ou por agentes financiadores. A meta é aplicar 100% dos recursos disponíveis anualmente durante todo o período de 2023 a 2027.
Ampliar benefícios socioambientais
O Metrô de São Paulo é uma empresa que, pela natureza de seu serviço, traz inúmeros benefícios para a sociedade. Essas vantagens são calculadas e transformadas em benefícios sociais.
Os benefícios sociais são mensurados por fatores como ganho de tempo nas viagens, redução do consumo de combustíveis, redução de acidentes de trânsito e gastos hospitalares com doenças.
O foco da empresa é atingir, em 2023, R$ 12 bilhões em benefícios sociais. Para 2027 a meta é de que o Metrô possa gerar uma economia global de R$ 13,8 bilhões aos cofres públicos, mitigando os efeitos nocivos da mobilidade rodoviarista.
