O Metrô de São Paulo está com uma imensa dificuldade de colocar em prática o ousado plano de investir R$ 5,6 bilhões em seus projetos de expansão de linhas e modernização da infraestrutura em 2023.
Até junho, segundo dados da companhia, apenas R$ 1,26 bilhão havia sido de fato empregado nesses projetos, 64% desse total destinados à expansão da Linha 2-Verde até Penha.
Mesmo a extensão do ramal com mais oito estações está longe da meta de R$ 2,7 bilhões de investimento – até o mês passado foram empregados R$ 814 milhões na obra, ou 30% do previsto.
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Dos grandes projetos, no entanto, a Linha 2 é uma exceção. A expansão da Linha 15-Prata, por exemplo, é o segundo empreendimento que mais teve recursos usados, com R$ 144 milhões ou 29% do orçado.
A Linha 17-Ouro, um monotrilho com oito estações na Zona Sul de São Paulo, continua a decepcionar. Após a rescisão com o Consórcio Monotrilho Ouro, os trabalhos no ramal praticamente pararam.
Entre abril e junho, o Metrô destinou apenas R$ 15 milhões para o projeto, de um total orçado de R$ 1,08 bilhão em 2023. Até aqui o monotrilho avançou apenas 8% em relação ao previsto para este ano.
Ritmo melhor do que 2022
O uso dos recursos financeiros foi tão baixo que a Linha 19-Celeste, ainda em projeto, acumulou R$ 10 milhões empregados nesse mesmo período.
O novo ramal, que ligará Guarulhos ao centro da capital, prevê utilizar R$ 252 milhões em 2023, mas até a metade do ano consumiu menos de R$ 28 milhões.
O projeto mais adiantado no momento envolve a recapacitação e modernização da Linha 2-Verde, que já atingiou 65% do previsto.
Já as fachadas de portas de plataforma tiveram bom avanço em junho, com R$ 11,5 milhões empregados de um total de R$ 125 milhões reservados.
Apesar da diferença entre realidade e expectativa, o Metrô já investiu em seis meses mais do que o volume total de 2020 (R$ 1 bilhão). O ritmo também deverá ser melhor do que no ano passado, quando a companhia conseguiur investir R$ 2,1 bilhões.
Se desconsideramos a L17, qual o motivo para o investimento estar tão abaixo ? O dinheiro não investido volta para o tesouro do estado, portanto não poderá ser utilizado para outros projetos como L20?
Provavelmente as empresas contratadas para as obras não conseguem tocar a obra no ritmo necessário para gerar as medições no ritmo desejado pelo Metrô.
resumindo, em ano eleitoral esse invasor e turista em SP vai investir tudo o que pode para gerar material de campanha eleitoral.. ele caiu aqui de paraquedas para privatizar e entregar tudo..
Essa foto da manchete ficou show! Parabéns pelo trabalho.
Embora seja uma medida muito antipopular, mas, o pedágio urbano poderia ser uma forma de arrecadação de recursos para financiar o desenvolvimento do transporte público, sem que o setor dependa totalmente da ajuda do estado?
sugestão para usar o $, aumentando a capacidade utilizada.
Por quê o trem da marginal Pinheiros não ganha (já teve) um acesso direto no sentido barra funda? vindo de interlagos Faria a curva a direita mantendo-se a operação na direção amador Bueno. Assim, amenizariam o sufoco de se chegar na zona leste. Pode-se também analisar o uso do novo ramal que estica a linha de Guarulhos até ali.
Algo pouco fácil de avançar em se tratando de romper interesses, mas a população é que ganharia nesse caso. sair do distrito financeiro do eixo Marginal Pinheiros e Faria Lima sem trocar de trem até chegar na Avenida ações do Terminal 1 de Guarulhos Seria um grande alívio para uma boa parte da população
Que tal usar pouquinho dinheiro para recriar um acesso da Marginal Pinheiros no sentido da Barra Funda? uma vez chegando na Barra Funda, quem sabe o trem que vem de Interlagos possa circular até a estação em Guarulhos
Que tal recriar o acesso do trem na Marginal Pinheiros no sentido da Barra Funda? E talvez até usar o novo ramal que vai levar da Barra Funda até Guarulhos sem precisar trocar de trem em todo o percurso. torna possível sair do distrito financeiro e alcançar o aeroporto
Uma palavra: F L U X O
Já há o problema das linhas 8 e 9 não serem mão inglesa igual as demais, há a questão de transpor por 6 linhas no caminho (L9>L8>L710>L11>L12>L13), e ainda há o fluxo de TODAS as linhas sendo prejudicadas tanto pela L9 fazendo a transferência entre essas linhas quanto pro intervalo de maneira geral, tendo ela no carrossel.
Impraticável e impossível.
Essa é uma análise muito simplista. Em obras desse porte não existe investimento linear. Segundo senso comum, o Metrô deveria ter gasto 50% dos recursos investidos previstos. Mas são investimentos “previstos”, ou seja, podem ou não acontecer.
Na linha 2, por exemplo, não dá para investir mais recursos enquanto a tuneladora não for montada, testada e aprovada para escavar os túneis. Tudo o que poderia ser feito antes dessa fase já está sendo feito.