Em meio à sua maior crise financeira, o Metrô de São Paulo está em busca de alternativas para reduzir seus custos. A mais nova aposta promete ser polêmica, a terceirização de parte do atendimento nas estações operadas pela companhia.
Segundo edital lançado nesta segunda-feira (11), o Metrô contratará uma empresa que será responsável por fornecer mão de obra para as funções de supervisor de atendimento e agente de atendimento.
As equipes atuarão nas quatro linhas operadas pelo Metrô (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata), das 5h às 22h, auxilindo os funcionários da companhia do estado em diversas funções.
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Entre as tarefas estão prestar serviços de apoio aos passageiros nas filas de bilheteria, portões, escadas e elevadores, orietntá-los na linha de bloqueios, conduzir pessoas com algum tipo de defici~encia e até distribuir panfletos aos usuários.
Há também funções mais delicadas como evacuar trens, manusear os dispositivos de emergência e apoiar evacuações, por exemplo. Já em situações de acidentes ou passageiros com problemas de saúde, eles deverão informar a ocorrência aos funcionários do Metrô.
A documentação do pregão eletrônico não é clara em informar a quantidade de funcionários que a futura contratada deverá prover já que a forma de pagamento será por regime de empreitada.
A fornecedora terá que preencher os postos de trabalho estabelecidos pelo Metrô em grades de segunda à sexta-feira e também de segunda à domingo. Um dos anexos do edital traz algumas quantidades de postos, sendo a Linha 1-Azul a com maior número deles, num total de 127.
A Linha 3-Vermelha, por sua vez, traz em sua grade 124 posições, boa parte no horário a partir de 17h, quando há o pico da tarde. As linhas 2-Verde e 15-Prata têm outros 118 postos, segundo o documento, que cita períodos de 6h e 16h por dia, sem explicar exatamente como funcionam.
Carência de mão de obra
A licitação sugere ser uma resposta da direção da companhia à redução nos quadros de funcionários nos últimos anos, sobretudo nas estações. Trata-se de um movimento que começou há tempos, quando a companhia retirou seus funcionários de bilheterias ao contratar empresas terceirizadas para essa função.
Com o reforço das equipes de atendimento fornecidas pela futura empresa, os funcionários do Metrô deverão coordenar as principais ações nas estações, delegando tarefas mais simples ao novo pessoal.
O lançamento do edital ocorre em meio à protestos do Sindicato dos Metroviários contra os planos do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) de privatizar e conceder as linhas do Metrô.
A sessão pública de processamento do pregão eletrônico está marcada para 10 de outubro às 9h.
certíssimo, nada funciona direito na mão do governo só cabide de emprego
Não existe cabide de emprego, metrô mal tem funcionários, as vezes só tem 2 nas estações, pra auxiliar pessoas com mobilidade reduzida e dar informações, com outra
a empresa terceirizada vai ser totalmente idônea e sem relação nenhuma com políticos, pode acreditar kkk
exatamente, infelizmente totalmente verdade
Depois o estrago será muito maior, a longo prazo
Aguardem as cenas dos próximos capítulos, a grande verdade que a terceirização é um maior tipo de cabide de emprego que tem no Brasil, além do próprio estado gerencias suas pessoas, ele contrata uma empresa, que possui toda uma estrutura que precisa ser paga e obter lucro, que na maioria das vezes essas empresas pertencem a apadrinhados políticos, e com isso o serviço só piora, funcionários mal pagos e causa uma estranheza no ambiente de trabalho.
Muita gente não sabe, mas um funcionário terceirizado custa ao poder público o dobro do que ele recebe. se não for mais, isto é, se o funcionário terceirizado ganha R$2.000,00, por exemplo, significa que o poder público paga R$4.000,00 para a empresa prestadora de serviço. Acho que no metrô não deve ser diferente.
“Grave crise financeira” com a o preço da passagem congelado há 4 anos enquanto o repasse que o metrô é obrigado a fazer para as concessionárias privadas via camara de compensação do Bilhete Único só sobe, não tem como fechar as contas mesmo. Mas isso ninguém fala
Olha o exemplo do que aconteceu com a Via Calamidade que o Dorinha deu pros amigos….a CPTM continua respondendo pela arrecadação (bilheterias) terceirizou, pagou mais de 9milhoes de reais e a empresa deu o golpe nos funcionários, não pagou e abriu falência…. agora a CPTM tem que realocar os funcionários para prestar serviço em uma empresa que não é mais do estado, piorando os dois serviços porque não tem a capacidade der mão de obra para. tudo…..#NÃO A PRIVATIZAÇÃO SABESP METRÔ E CPTM!!!