A licitação que prevê a construção de 60 moradias populares para famílias que serão afetadas pela passagem da Linha 15-Prata teve o processo iniciado em agosto tornado sem efeito pelo Metrô de São Paulo.
Na prática isso significa que o chamamento divulgado em 20 de agosto para que as quatro participantes do primeiro leilão pudessem reenviar propostas foi considerado nulo, assim como as fases seguintes.
Apenas a empresa Massapê entregou proposta na sessão pública realizada em 2 de setembro, pedindo um valor de R$ 22 milhões para executar o serviço.
Segundo a comissão de licitação do Metrô, as quatro empresas poderão entregas novas propostas até o dia 17 de outubro. O aviso do Metrô não explica a razão da mudança, no entanto.
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“Solução rápida”
A concorrência para construir as 60 moradias foi lançada originalmente há pouco mais de um ano após a companhia decidir não repassar a tarefa de realocar os moradores da Favela de Vila Prudente para a CDHU ou a Prefeitura de São Paulo.
Com um terreno disponível nas proximidades, o Metrô resolveu contratar ele mesmo uma empresa para erguer as casas e acelerar o processo de reacomodação.
No entanto, a licitação tem sido problemática, com os participantes sendo desqualificados por falta de experiência ou por pedirem valores altos.
Um pequeno trecho marginal da Favela de Vila Prudente será usado para alargar as vias e assim permitir a instalação da via elevada do monotrilho em direção à estação Ipiranga.
O trecho deverá ser concluído em 2027 e se o Metrô não conseguir concluir as novas moradias a tempo uma alternativa é o pagamento de um aluguel emergencial enquanto a obra segue.