Como o site mostrou em primeira mão nesta semana, a Alstom/Bombardier foi autorizada a produzir mais 19 trens Innovia 300 para a Linha 15-Prata do Metrô. O acordo faz parte de um aditivo mais amplo feito com o Consórcio Expresso Monotrilho Leste, que é responsável por implantar as vias e sistemas do monotrilho.
O adendo ao contrato original é o 14º já assinado entre a empresa, formada pelas construtoras OAS, Queiroz Galvão e a Bombardier, que permanece com a razão social original apesar de ter sido assumida pelo grupo francês Alstom.
Graças a esse aditivo, o CEML receberá um valor extra de R$ 14,945 milhões possivelmente como atualização monetária já que o documento foi assinado há mais de uma década. A empresa também recebeu autorização para providenciar, entre outros serviços, a extensão das vias da Linha 15 até 180 metros após a entrada do pátio Ragueb Chohfi – além de ter o prazo dilatado para 16 de setembro de 2026.
Com o acréscimo, o contrato atingiu um valor de quase R$ 3 bilhões em valores de 2010, segundo diz o item 4 do aditivo. Por conta da sua complexidade, o Metrô tem liberado a execução dos serviços de forma gradativa, à medida que a Linha 15 avança em direção à Cidade Tiradentes.
O novo aditivo é justamente necessário para viabilizar a operação de duas novas estações, Boa Esperança e Jacu Pêssego, além do acesso ao segundo pátio de manutenção. A construção das duas estações e também da nova área técnica será responsabilidade de outro consórcio, o Boa Esperança, que foi escolhido após uma longa análise. A licitação, no entanto, estava suspensa no início da janeiro de 2022.
Nova licitação para obras até Ipiranga
Apesar de ser até aqui o único responsável por executar a instalação das vias por onde circula o monotrilho, o consórcio CEML não recebeu a tarefa de levar a Linha 15 até a futura estação Ipiranga, com exceção do trecho de 560 metros já em fase de conclusão após a estação Vila Prudente.
Isso pode significar que o Metrô incluirá as obras civis das vias juntamente com o escopo da própria estação Ipiranga, a ser licitada no segundo semestre deste ano, conforme afirmou nesta semana o presidente da empresa, Silvani Pereira.
O trecho que fará a ligação da Linha 15 com a Linha 10 da CPTM está na reta final do projeto executivo e início das desapropriações e levantamento de imóveis de valor social que terão de ser suprimidos.
Um transporte insuficiente e caro. Também é arriscado Os únicos beneficiados são quem constrói a linha e fábrica os trens. A Bahia também errou em adotar esse meio de transporte para substituir o trem do subúrbio. Triste de um país com decisões políticas e não de projeto. Não blebro a mídia mas na época do acidente até os técnicos da bombadier ficaram surpresos que era para transportar 500000 pessoas.
Fala isso pros mais de 100k de usuários que preferem o monotrilho aos ônibus, sua opinião não tem base científica alguma e é repleto de achismo, parabéns pela falta de coerência.
Ah sim o BRT é melhor né? Diga-nos o porque.
Pelo que parece não foi projetado para transportar nem 100000 pessoas. Toda vez que aproxima deste número as falhas crescem. Difícil será uma próxima administração dar seguimento para esse modal.
Só tenho uma curiosidade: como vão transpassar a linha que hj está parada diante das redes de transmissão de alta tensão . Estou curioso pra ver como vão resolver isso