Pouco mais de um ano após reiniciar as obras da Linha 17, o consórcio Monotrilho Ouro tem obtido um avanço tímido nos trabalhos. Com exceção do lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros, que evoluiu de acordo com a expectativa entre setembro e janeiro, o restante dos canteiros têm demonstrado atividades pontuais.
Vencido pela Coesa Engenharia após uma desgastante disputa judicial, o contrato de obras remanescentes do monotrilho da Zona Sul tem um valor de meio bilhão de reais, ou seja, é um dos mais elevados do Metrô.
Mas isso não tem sido o suficiente para que o consórcio, que ganhou a companhia da empresa KPE em julho do ano passado, se empenhe para entregar o esperado. A maior parte dos canteiros permanece com um movimento modesto enquanto pouco se vê de avanço nas sete estações sob sua responsabilidade.
O pátio Água Espraiada, cuja conclusão é crucial para que os trens de monotrilho fabricados pela BYD sejam recebidos adequadamente a partir do final deste ano, também está longe desse objetivo.
A empresa levantou paredes, colocou pisos, está fabricando as vigas-trilho no local e iniciou a instalação do telho do bloco principal, porém, persiste um vazio na imensa construção onde se imaginava que teríamos centenas de funcionários e muitos equipamentos e máquinas atuando.
A lentidão tem sido admitida pela companhia. O presidente do Metrô, Silvani Pereira, frequentemente é interpelado por questionamentos de seguidores, incluindo o colaborador do site, Caio Lobo, que voltou a perguntar ao executivo sobre as estações.
Silvani disse que os trabalhos nesses canteiros “ainda está abaixo de programado e desejado” e que “novas ações estão em curso” para que a obra ganhe velocidade, embora sem detalhar quais são elas.
Mesmo com a insatisfação, o Metrô tem assinado aditivos com o consórcio que ampliaram os valores a serem pagos à empresa. Eles incluem novos serviços, mas também um reajuste no escopo de estruturas metálicas, um dos trabalhos mais atrasados.
O presidente da empresa compartilhou imagens que mostram o consórcio Monotrilho Ouro readequando os pontos de lançamentos de vigas na Marginal, na estrutura chamda de treliça lançadeira. A expectativa é que em março esse trabalho seja retomado após o acidente que culminou com a queda de uma viga-trilho em janeiro.
Como mostrou o site nesta segunda-feira (21), o Metrô reservou mais de R$ 1 bilhão para a Linha 17-Ouro em 2022, somando aí outros contratos como o de sistemas (trens), alimentação de energia e telecomunicações.
Em recente declaração, Paulo Galli, secretário dos Transportes Metropolitanos, previu que o ramal deverá ser aberto no final de 2023. Até aqui, trata-se de uma estimativa bastante difícil. Como comentou Silvani, “Os problemas não são poucos, mas vamos supera-los!”.
Demorou! Teatro das tesouras.
Essa obra não anda porque essa empresa não paga seus fornecedores .alem disso as duas empresas do consórcio são dos mesmo grupo da oas
Piada pronta falar em prazo de finalizaçao desta obra. Piada de humor negro.