O Metrô de São Paulo deu início neste mês ao alteamento das linhas de transmissão de energia elétrica de alta tensão que cruzam as avenidas Anhaia Mello e Presidente Wilson.
A medida é necessária em virtude da construção das vias elevadas da Linha 15-Prata no trecho entre Vila Prudente e Ipiranga.
Para isso, a companhia está instalando postes com cerca de 40 metros de altura que substituirão as atuais estruturas de 30 metros.
Segundo a Folha de Vila Prudente, os trabalhos já haviam atingido 80% de execução no trecho da Anhaia Mello e de 98% na região da avenida Presidente Wilson.
A extensão da Linha 15-Prata até a estação Ipiranga teve início recentemente e compreende um trecho elevado de cerca de 1,3 km a partir de uma estrutura já finalizada.
A previsão do governo é que a estação seja inaugurada em 2027 e permita a conexão do ramal com a Linha 10-Turquesa da CPTM.
Para esses 1,3 kms. não seria mais viável o aterramento (algo definitivo e imune a ventos, tempestades, etc)? Mais caro, sim, mas com resultados mais duradouros e eficiente provavelmente.
OBS. No caso, não é crítica, mas pergunta.
O aterramento têm as suas desvantagens. Uma delas seria a manutenção. É difícil encontrar falhas em cabos soterrados, além de ser inviável economicamente.
1,3 km de monotrilho, não de alteamento de rede elétrica.
O alteamento é curto – apenas para o monotrilho passar por baixo de onde ele cruza com a rede.
Não existe nenhum valor em aterrar um pedaço de rede tão pequeno – para que existam benefícios seria necessário aterrar mais.
Além disso essas redes sofrem pouquíssimo com ventos e tempestades – o que realmente sofre são os postes que temos nas ruas, que são mais baixos. Na esmagadora maioria do planeta essas redes de alta tensão são elevadas e não aterradas.
André, realmente não são 1,3 kms referente à fiação. Obrigado pela explicação.
Torres de alta tensão não precisam ser aterradas, pois diferente dos postes que você na rua, a estrutura da torre aguenta ventos fortes e tempestades sem problema nenhum.
Nesse caso não se trata de um poste de rua e sim uma torre de transmissão no qual o aterramento seria caro e extremamente inviável nesse caso.
Será que existe algum projeto para o monotrilho depois de Ipiranga?
Só se um dia decidirem converter o Expresso Tiradentes em uma continuidade do Monotrilho. Mas muito improvável
Sinceridade, se tiveram a proeza de mudar um projeto inteiro de monotrilho pra um mero BRT, acontecer o contrário é bem fora de cogitação.
Nenhum até então
Poderiam e deveriam expandir até a futura Estação S. Carlos, conectando-se, assim, diretamente à Linha 6–Laranja também.
Na minha opinião, isto já deveria constar nos planos.
Mas para que pensar em desafogar a Linha 2–Verde?! É melhor logo sobrecarregá-la, levando-a até Guarulhos, sem nem, sequer, expandir pelo menos a Linha 5–Lilás até a Estação Ipiranga.
Na verdade quem fez as obras foi a Enel e não o Metrô. O Metrô apenas faz a solicitação (e o pagto) e a empresa vai e realiza as obras.
Ainda falta colocar mais uma torre tanto na esquina da Dianópolis (a estrutura já está toda pronta) e na parte central da Anhaia Melo, substituindo esta torre menor que aparece na imagem, aí o alteamento estará concluído.
Mas, o pior já foi, que foi preparar o solo e toda a estrutura para a instalação das novas torres.
Sempre tive essa curiosidade de saber como eles iam fazer pra subir a linha de transmissão, agora ta explicado.
Quando construiram a bandeirantes, no acesso da marginal de tiete tambem tem uma rede de transmissao que foi alteada.
o monotrilho da linha ouro quando for pra panamby tbm vai precisar fazer isso, me pergunto se eles vão enterrar ou fazer essa msm coisa, como é lugar de rico, certeza que vão querer enterrar.
Vão altear, ali os ricos não se incomodam com as torres de transmissão só com os pobres andando nos bairros deles.