A licitação organizada pelo Metrô de São Paulo para a construção de 60 casas populares voltou a ter um desfecho. A Companhia do Metropolitano realizou a habilitação da proposta do Consórcio Massapê/SIAL.
A proposta de construção de 60 unidades habitacionais ocorre diante da necessidade de desapropriar parte de uma comunidade na região de Vila Prudente. No local serão construídos os pilares para a extensão oeste da Linha 15-Prata até a Estação Ipiranga.
A licitação vem se arrastando há mais de um ano. Foram realizadas três sessões públicas, sendo a primeira em setembro de 2023, a segunda em setembro de 2024 e a mais recente em outubro.
Na última sessão o Consórcio Massapê/Sial foi a única proponente do certame e apresentou oferta de R$ 24,9 milhões, acima de suas propostas anteriores.
Após negociação com o Metrô de São Paulo, o consórcio vencedor apresentou desconto, passando a ofertar o valor final de R$ 21,9 milhões.
A proposta da empresa então foi avaliada quanto a sua validade comercial, técnica, financeira e jurídica, sendo aprovada por todas as áreas.
A oferta vencedora representa um desconto de 0,031% da proposta original do Metrô, que era de R$ 22 milhões. O valor de cada casa será, em média, R$ 366 mil
No fim teria sido melhor deixar pra Cohab construir, mesmo. Foi uma péssima ideia o próprio Metrô licitar. Custo altíssimo.
se vc estivesse no lugar de uma destas famílias, vc não gostaria de ir para um unidade da COHAB ou CDHU. o Metrô SP faz algo inovador!! qualidade de projetos e qualidade de vida.
Esse valor você encontra apartamentos prontos na Vila Prudente mesmo. Vão gastar toda essa grana pra fazer predios populares. Não faz nenhum sentido.
365.000,00 cada casa, deve ser uma bela moradia hein
Chegaria a ser cômico, se não fosse trágico, a construção de 60 domicílios pra compensar uma remoção em um lugar que tinham mais de 1000 domicílios, segundo o censo 2022. Podia pelo menos licitar a construção de predinhos maiores.
Se fosse uma remodelação da região, seria o caso… A obra complementa somente o trajeto do monotrilho.
Nesse valor absurdo o metrô poderia ter comprado apartamentos do outro lado da avenida em prédios já construídos e vender os terrenos pra pagar diminuir o custo. Depois não querem que privatize.