Ponto mais sensível do projeto de extensão da Linha 15-Prata até o Ipiranga, a passagem da via elevada do monotrilho por parte da Favela Vila Prudente, na Avenida Inácio de Anhaia Melo, permanece ainda cerda de mistério.
O Metrô de São Paulo não revelou publicamente até agora quantos e quais imóveis serão afetados pela implantação do ramal, mas um contrato assinado nesta quarta-feira (15) com a empresa Diagonal Empreendimentos e Gestão de Negócios deve ajudar a esclarecer o assunto em breve.
Com valor de R$ 80,8 mil, o processo era até então desconhecido já que não consta nas páginas do Metrô ou do Diário Oficial qualquer referência à sua licitação.
O escopo do trabalho da Diagonal será o de realizar o cadastro e avaliação dos imóveis afetados pelo projeto, assim como o “arrolamento das famílias, cadastro e avaliação dos imóveis em uma pequena parcela da Comunidade Vila Prudente, impactada diretamente pela implantação das obras de extensão da Linha 15-Prata, trecho Vila Prudente – Ipiranga“, diz o termo de referência do projeto.
Apesar de envolver apenas uma “pequena parcela”, o Metrô não divulgou a área atingida pelas futuras desocupações. Trata-se de uma tarefa bastante delicada por necessitar da remoção de famílias que provavelmente moram em habitações próximas às vias.
Resta saber também o que será oferecido a esses moradores como compensação pela supressão de suas casas. A área ocupada pela Favela de Vila Prudente teve sua situação regularizada pela Prefeitura de São Paulo anos atrás.
O prazo de execução dos serviços será de quatro meses a contar da data de emissão da 1ª Ordem de Serviço. O Metrô pretende levar a Linha 15-Prata até Ipiranga, onde se conectará à Linha 10-Turquesa, da CPTM, até 2024.
Pelo menos as coisas estão avançando,mas duvido muito que fique pronto em 2024.