O Metrô de São Paulo vai reduzir o horário de funcionamento das bilheterias de 16 de suas estações a partir da segunda-feira, 15 de janeiro. A informação foi confirmada pela empresa ao site após o Bom Dia São Paulo antecipar o fato na edição desta quarta-feira, 10.
Em vez de funcionarem durante todo o horário comercial (4h40 à meia-noite), as bilheterias ficarão abertas entre 6h e 22h. Segundo a companhia, “foram escolhidas as estações de menor fluxo de venda nas bilheterias de cada uma das linhas”.
A medida atinge os quatro ramais operados pelo Metrô – linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô. A mais afetada será a Linha 1, com cinco das 23 estações, enquanto as demais terão quatro paradas com horários reduzidos.
De acordo com o Metrô, “os passageiros serão avisados com comunicação visual e sonora nesses locais dos novos horários de atendimento das cabines de venda. Nos primeiros dias, o Metrô irá disponibilizar funcionários para orientar os passageiros sobre a compra do bilhete nas máquinas de auto atendimento e nos demais canais de venda disponíveis”.
Siga o MetrôCPTM nas redes: Facebook | LinkedIn | Youtube | Instagram | Twitter
A companhia justificou a mudança devido “a maior parte dos acessos à rede se dá por cartões de transporte (Vale Transporte, Bilhete Único, Bilhete TOP), bem como a possibilidade de compra nas máquinas de autoatendimento, por celular ou rede credenciada”.
Confira as estações afetadas pela mudança no horário:
Linha 1-Azul: Tiradentes, Carandiru, Vila Mariana e Santa
Cruz.
Linha 2-Verde: Sumaré, Chácara Klabin, Alto do Ipiranga e
Clínicas.
Linha 3-Vermelha: Marechal Deodoro, Santa Cecília, Pedro II e
Brás.
Linha 15-Prata: Oratório, São Lucas, Camilo Haddad e Fazenda da
Juta.
As bilheterias do Metrô são operadas por empresas terceirizadas, vale lembrar.
Embora tenha um estudo em cima dessas decisões, ainda acredito que o Metrô deveria alterar algumas estações para outras com pouca movimentação após as 22h.
Na L1, poderiam entrar no lugar de Vila Mariana e Santa Cruz, Vergueiro e Jardim São Paulo. Vila Mariana tem um terminal de ônibus que atendem diversas linhas, assim como Santa Cruz e essa que conta com integração com a L5.
Na L3, poderia entrar no lugar do Brás, Bresser/Mooca. O Brás além de contar com integração com diversas linhas da CPTM tem um acesso muito distante e complicado aos bloqueios da CPTM onde pode ser alternativa para compra dos QR-Code.
A estação “Carandiru” está largada com muita sujeira, sem seguranças, sem funcionários nas catracas e agora sem funcionários até na bilheteria, se durante o horario comercial já tem várias pessoas pulando a catraca, roubando e fazendo sujeira a situação só tem a piorar com o tempo.
Ricardo
Uma dica de matéria;
Vai atrás da carta do governo que tirou a autonomia do Metrô, que vai ser tratado como aCPTM, dependente do Estado.
Isso vai ter grandes repercussões na gestão do Metrô e nos seus investimentos
O Metrô continua autônomo como sempre foi. Se hoje erram mais no planejamento e na gestão da empresa, isso é culpa da falta de renovação dos quadros de direção (que querem governar a empresa do mesmo jeito que era feito 40 anos atrás).
A administração do Metrô está com o prazo de validade vencido há uns 15 anos e a empresa precisa desesperadamente de uma ampla reforma administrativa.
Isso precisa ser ampliado. Ha dezenas de metros mundo a fora que ja operam sem nenhuma bilheteria ha mais de 10 anos, e olha que usam tecnologias de bilhetagem mais antigas que a gente – a maioria te obriga a comprar o “bilhete unico” local.
Aqui em sp, pro passageiro frequente tem BU e TOP; pro eventual e turista ha QR code com maquina e via ZAP. E ja tem estacao aceitando debito contactless. Ou seja, nao importa quem vc é, de onde veio, se tem celular ou nao, em SP ja da pra pagar bilhete sem precisar de bilheteria.
Na minha opinião, bilheteria mesmo só precisa por enquanto em Barra Funda, Tiete, Jabaquara e Aeroporto Guarulhos.
Querendo ou nao, os unicos que tem dificuldade com os meios de pagamento sao os idosos – mas esses ja nao pagam…