Metrô não consegue leiloar “naming rights” da estação Santana

O Metrô de São Paulo repetiu mais uma vez o roteiro sem final feliz no leilão dos “naming rights” de uma estação, agora de Santana, da Linha 1-Azul. Assim como na maioria absoluta das ocasiões, a sessão de recebimento de propostas teve a presença de apenas um interessado, a notória DSM – Digital Sports Multimedia -, que fez uma oferta baixa, não aceita pela companhia.

Ao contrário de Consolação, também fracassada, a DSM fez uma proposta máxima menor, de apenas R$ 110 mil, após um lance inicial de somente R$ 40 mil. Sem outros participantes, o leilão acabou prejudicado, sendo encerrado sem um vencedor.

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Até aqui as três tentativas de leilão realizadas desde julho acabaram não dando certo. Clínicas, Consolação e agora Santana terminaram sem uma proposta considerada à altura do que espera o Metrô. Destas, Clínicas teve o edital republicado logo em seguida à sessão pública. A companhia ainda tentará leiloar o direito de renomeação parcial das estações Brigadeiro e Clínicas na semana que vem.

Até agora, somente três estações têm os “naming rights” repassados à empresas: Saúde (Ultrafarma), Carrão (Assaí) e Penha (Lojas Besni). Em nenhum desses casos o Metrô vendeu os direitos diretamente aos anunciantes. Coube à DSM, única detentora das concessões, negociar os contratos com esses grupos, por cifras desconhecidas.

Interesse por ‘naming rights’ no Brasil parece existir entre as grandes marcas do país. Prova disso é que a XP Investimentos, dona de 40% de um novo edifício “triple A”, vizinho da estação Faria Lima, da Linha 4-Amarela, arrematou os direitos de patrocinar o nome da roda gigante de 91 metros de altura que está sendo montada no Parque Cândido Portinari, na Zona Oeste. Maior da América Latina, o equipamento deverá ser inaugurado em setembro. Os valores não foram revelados.