O Metrô de São Paulo decidiu formalizar uma proposta em que concede o abono salarial pleiteado pelos metroviários. A proposta, no entanto, está abaixo do valor que foi sugerido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), de R$ 2,5 mil.
A companhia propõe pagar um valor de R$ 2 mil para o período de 2020, 2021 e 2022, quando não houve pagamentos do programa de participação nos resultados. O montante será pago no dia 14 de abril, caso a categoria aceite a proposta.
O Sindicato dos Metroviários fará uma nova assembléia às 7h para decidir se aceita as condições do Metrô.
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A empresa também propõe retomar o programa de participação nos resultados em 2023, com pagamento em 2024, garantia de que nenhum funcionário sofrerá desconto pelo período em greve ou punição pela retirada do uniforme durante a paralisação. O último ponto é o retorno imediato ao trabalho após aprovação da proposta.
O impasse entre o Metrô e a categoria fez as quatro linhas operadas por ela ficarem completamente paralisadas no início da manhã de sexta-feira, 24, mas às 6h45 a companhia conseguiu implantar o plano de contingência, operando nos seguintes trechos:
Linha 1- Azul: de Ana Rosa a Luz
Linha 2- Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas
Linha 3-Vermelha: de Santa Cecília a Bresser-
Mooca
A Linha 15- Prata permanece fechada.
Nota do editor: o texto foi corrigido para informar que o valor do abono é de R$ 2 mil pelos três anos sem participação nos resultados.
Acho que tem um equívoco na interpretação do Sr. Ricardo. Na carta diz 2 mil reais pagos dia 14, em nenhum momento diz ser em 3 parcelas. Logo não são 6 mil reais.
Oi André, obrigado pelo alerta, vou checar a informação.
Os metroviários também querem participação nos resultados negativos durante a pandemia?