Metrô recebe três propostas para construir novo túnel de ligação entre Consolação e Paulista

Menor valor foi de R$ 61 milhões, em proposta do consórcio Conexão Paulista/Consolação CTS. Companhia irá analisar documentos antes de aprovar contrato
Túnel entre as estações Paulista e Consolação (CMSP)

O Metrô de São Paulo recebeu propostas de três consórcios para executar a construção do novo túnel de ligação entre as estações Paulista (Linha 4) e Consolação (Linha 2). A sessão pública para recebimento das ofertas ocorreu nesta segunda-feira, 13, com a participação dos grupos Comsa SA do Brasil, Consórcio Construtor Túnel Paulista, e Consórcio Conexão Paulista/Consolação CTS.

Foi justamente o último que fez a proposta de menor valor – R$ 60.965.777,00. A empresa é formada pela Constran Internacional Construções S.A, Telar Engenharia e Comércio S.A e SPRail Serviços Ferroviários Ltda, empresas que chegaram a participar da primeira tentativa de licitação, mas acabaram inabilitadas pelo Metrô – o outro participante da época, o Consórcio TDEC-TER-SOM, que havia sido desclassficado, desta vez não compareceu.

O consórcio CTS – Linhas 2 e 4, formado pelas mesmas integrantes do “Conexão Paulista/Consolação CTS”, havia pedido R$ 55.666.607,22 para executar o serviço na primeira licitação. Ou seja, entre e outro certame a empresa majorou seus preços em 9%.

As propostas recebidas pelo Metrô

A obra de construção do novo túnel é a solução apontada pelo Metrô para reduzir o fluxo de passageiros que fazem conexão entre as linhas 2-Verde e 4-Amarela. A solução adotada pela companhia será a construção de um segundo acesso entre o final da esteira rolante e o mezanino da estação Paulista e que será usado no sentido Linha 2-Linha 4. Com isso, o trecho em ‘S’ que leva ao final da plataforma da estação Paulista será exclusivo para o fluxo de passageiros que seguem no sentido de Consolação.

O trecho do túnel onde hoje existe uma esteira, no entanto, continuará sendo dividido para ambos os fluxos. A obra tem prazo de execução estimado em 36 meses, ou seja, se o contrato for assinado no segundo semestre de 2022, a nova estrutura deverá ser disponibilizada até o final de 2025.

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