O Metrô de São Paulo relançou o edital para a implantação do CCOx, o projeto de seu novo centro de controle. A licitação original recebeu uma série de impugnações de empresas interessadas alertando que as rigorosas cláusulas contratuais restringiam a quantidade de participantes no certame.
O projeto do CCOx visa uma total adequação do centro de controle operacional do Metrô de São Paulo, aplicando uma série de novos conceitos que visem aprimorar de forma substancial a qualidade dos trabalhos, levando o CCO para uma realidade cada vez mais digital.
O ambiente de controle será totalmente remodelado, de forma que o espaço disponível possa ser melhor utilizado pelas equipes. Está prevista a instalação de um grande videowall composto por 90 telas interligadas. Esse grande painel fornecerá informações em tempo real de vários parâmetros do sistema metroviário como sinalização, energia e segurança.
Também foram pautadas visões acerca da experiência do passageiro e da experiência do empregado. O novo centro de controle incorpora ao seu modus operandi um formato de trabalho que visa a segurança e a satisfação do passageiro desde o momento em que entra nas dependências do Metrô até o seu desembarque. Os funcionários por sua vez contarão com um ambiente que proporcione maior conforto no que tange a organização da informação e a salubridade laboral.
Uma das mudanças mais relevantes presentes na retificação do edital está relacionada ao novo datacenter. As empresas que impugnaram o edital alegavam que a exigência do datacenter de Tier 4 era excessiva e limitava a quantidade de participantes que poderiam fornecer equipamentos com tais configurações. No Brasil apenas dois datacenters apresentam tal certificação. Na versão atualizada o Metrô retirou a exigência e passou a cobrar em seu lugar dois parâmetros: Índice de disponibilidade e equipamentos redundantes.
O índice de disponibilidade se refere ao tempo em que os equipamentos deverão estar em pleno funcionamento que, segundo o edital, deverá ser de 99,995%. A presença de equipamentos redundantes também foi exigida. Estes equipamentos geralmente são duplicatas de itens já existentes e entram em funcionamento em caso de falhas. Um exemplo é a presença de dois geradores diesel. Caso o principal acabe falhando, o segundo assume o seu lugar.
O valor do projeto orçado pelo Metrô é sigiloso. As empresas interessadas deverão elaborar suas propostas e entregá-las no dia 27 de outubro para apreciação. O critério de julgamento da licitação leva em conta a pré-qualificação com base em parâmetros técnicos e o menor valor ofertado para a execução dos serviços. O prazo do contrato será de 31 meses.
A renovação do CCO é um passo importante para a melhoria dos serviços. A expansão da rede metroviária requer uma melhor organização de informações e uma inserção profunda para uma realidade cada vez mais digital. Os cuidados com a experiência do passageiro e do funcionário são os grandes diferenciais deste grande projeto.
Até agora não entendo esses investimentos desnecessários, visto que muito provavelmente a linha 2 vai ser concedida juntamente com a 20, e as linhas 1 e 3 é questão de tempo para serem concedidas juntamente com outras novas linhas. O que convenhamos é o melhor para nós passageiros que sofremos constantemente com falhas e greves nas linhas estatais, se o governo conseguir fazer isso de uma forma que não dê prejuízo para ninguém é ainda melhor. Só quem precisa usar o metrô todos os dias para ir á faculdade ou ir trabalhar sabe o quão ruim está o serviço prestado pela estatal, em 2019 chegou a paralisar a operação por 4 dias em uma semana, seja por greve ou falhas em sistemas…