Metrô seleciona consórcio que implantará sistemas de telecomunicações na Linha 17-Ouro

Após desclassificar dois concorrentes, companhia habilitou o consórcio Telar Gros Consbem Mobilitex por um valor de R$ 170 milhões
Trecho da Linha 17-Ouro na Marginal Pinheiros
Trecho da Linha 17-Ouro na Marginal Pinheiros (Márcia Alvez/CMSP)

Quase um ano após a lançar a nova licitação de sistema de telecomunicações da Linha 17-Ouro, o Metrô enfim habilitou um dos cinco concorrentes que participaram da sessão de entrega de propostas em setembro de 2023.

Para chegar a um vencedor, no entanto, a companhia do estado desclassificou as duas propostas com menores valores, feitas plea MPE Engenharia e Serviços e o Consórcio 2N-Sepsamedha-Cava-Transvia-Ominia.

Com isso, o Consórcio Telar-Gros-Consbem-Mobilitex – Linha 17-Ouro foi selecionado por um valor de quase R$ 170 milhões.

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A MPE foi afastada da concorrência em virtude do entendimento de que ela está sob efeito de sanção de inidoneidade aplicada à MPE Montagens e Projetos Especiais, que faz parte do mesmo grupo.

Já o consórcio que fez a segunda proposta mais baixa acabou desclassificado por não atender os requisitos técnicos, segundo o Metrô. Vale lembrar que cabe recurso administrativo à decisão da comissão de licitação.

As propostas para a licitação de telecom da Linha 17
As propostas para a licitação de telecom da Linha 17 (CMSP)

Mais um projeto atrasado na Linha 17-Ouro

O escopo do trabalho envolve os sistemas de multimídia, de controle de acesso, arrecadação de passageiros, comunicação móvel e fixa e rede de transmissão de dados. Ou seja, sem eles é impossível rodar os trens da BYD e fazer as estações funcionarem de acordo.

O prazo de execução do projeto é de 24 meses e se não houver imprevistos a assinatura do contrato deve ocorrer ainda neste semestre. Portanto, a conclusão do serviço pode ocorrer em meados de 2026.

Empresa falida

O serviço de implantação de sistemas de telecomunicações foi originalmente contratado junto à T’Trans, mas teve o contrato rescindido pelo Metrô em 2022 após a empresa não cumpri-lo.

Primeiro trem da Linha 17-Ouro
Primeiro trem da Linha 17 (CMSP)

A T’Trans pertencia ao empresário Sidnei Piva, que levou o Metrô à Justiça após o consórcio Signalling ser afastado da licitação de sistemas da Linha 17.

O grupo, formado pela T’Trans, Bom Sinal, pertencentes ao empresário, e a austríaca Molinari, pretendia usar o espólio da falida Scomi, fabricante dos monotrilhos que seriam usados no ramal.

A despeito de atrasar a licitação por vários meses, o Signalling perdeu a ação. A T’Trans acabou tendo a falência decretada tempos depois.

 

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2 comments
  1. Pelo jeito, vai longe esta “novela” do monotrilho -linha 17 Outo !!!! Também eu tô pensando que aqui é a CHINA !! Alô pessoas contra o comunismo: fiquem tranquilos, pois vocês que usarão este monotrilho, podem sentar e esperar muito !!!

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