A nova encomenda de 44 trens novos que reforçarão as frotas das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha teve seu pregão eletrônico marcado para 23 de dezembro após vários adiamentos.
A aquisição é de suma importância por se tratarem de trens mais modernos, que terão capacidade para operação totalmente autônoma e que permitirão a expansão da Linha 2-Verde até Penha.
O Metrô deve direcionar 22 unidades para o ramal e outros 22 para as linhas 1 e 3, mas a divisão poderá ser diferente, com a nova Frota R concentrada na Linha 2, por exemplo.
Não surpreende, portanto, que a companhia tenha decidido abrir outra licitação para contratar uma empresa que forneça consultoria técnica durante a fabricação e início da operação das novas composições.
O edital da concorrência foi lançado nesta segunda-feira, 28, pelo Metrô, e tem data de entrega de propostas marcada para 22 de novembro.
O vencedor terá 5 anos de prazo de execução do projeto a partir da ordem de serviço enquanto o contrato possui uma vigência de 63 meses.
Disputa deve ser acirrada
Sem grandes encomendas do poder público nos últimos anos, a concorrência pelos 44 trens do Metrô deverá ser bastante disputada.
Sem a obrigação de produzir localmente, a expectativa é que fabricantes como a chinesa CRRC tentem fechar o primeiro pedido para o Metrô.
A Alstom, por outro lado, tem a vantagem da fábrica de Taubaté (SP), que já fornece 36 trens para a ViaMobilidade e está finalizando as primeiras de 22 unidades para a Linha 6-Laranja.
Outras empresas como a espanhola CAF, que forneceu a Frota H entre 2007 e 2010, e a sul-coreana Rotem, que operam na Linha 4-Amarela, são incógnitas. A alemã Siemens é outra fabricante que não tem sido vista nas licitações no Brasil.
Será que dessa vez sai essa licitação , ou a novela terá mais capítulos como a construção das casas na região da Vila Prudente, para a extensão da linha 15 até o Ipiranga? A cada abertura, o valor das casas aumenta. Parece que o metrô está com problemas na sua equipe de licitação, para ser educado.