Atrasada por conta da necessidade de desvio do córrego da Moóca, a expansão da Linha 15-Prata tem acelerado as obras, mas esbarra num problema, as estações mais próximas do início da linha estão num estágio inferior de outras mais distantes. São Lucas, a primeira pós-Oratório, é justamente a mais atrasada, mas o blog apurou que o Metrô trabalha para inaugurar alguns trechos antes mesmo dessas estações estarem prontas.
Por essa razão, o método de construção de estações como Camilo Haddad e Vila Tolstói foi alterado. Em vez de concretarem colunas e partirem para o mezanino inferior, o consórcio construtor passou a lançar as vigas de plataforma e na sequência as vigas-trilho. Com isso, adianta-se o trabalho na parte mais alta das estações e é possível conectar por trilhos vários trechos da obra.
Segundo uma fonte do blog na obra, a ideia é que estações como Jardim Planalto, a mais adiantada delas, possa ser aberta enquanto as paradas mais atrasadas ainda estão sendo finalizadas. De fato, não só Jardim Planalto como Sapopemba, Vila União e Fazenda da Juta, todas elas na região de Sapopemba e adjacências, estão num estágio mais avançado.
A estratégia também facilitará os testes com o monotrilho, hoje restrito ao trecho em operação, entre Vila Prudente e Oratório. Prova disso é que as vigas-trilho dos aparelhos de mudança de vias também estão sendo içadas nas últimas semanas.
A previsão do Metrô é que as novas estações sejam entregues em 2018. Com a mudança, é possível que os trens do monotrilho já circulem pela região em testes em 2017.
Agradecemos ao fotógrafo Sergio Mazzi pelo material cedido.