O Metrô de São Paulo afirmou ao Ministério Público que um dos operadores dos dois trens de monotrilho da Linha 15-Prata que se chocaram no dia 8 de março estava olhando o celular e de costas para a via no momento do impacto. A informação foi revelada pelo G1.
A companhia também confirmou que os dois operadores e um funcionário que estava no Centro de Controle Operacional (CCO) serão demitidos, a despeito do recuo ocorrido na semana passada.
A revelação coloca um pouco de luz no incidente, que aconteeu durante a madrugada, antes da abertura do ramal, quando os trens estavam sendo posicionados ao longo da via para início da operação. Resta saber como o Metrô reuniu provas de que o operador em questão estava desatento durante as manobras entre as estações Sapopemba e Jardim Planalto. A reportagem também não explicou em quais das duas composições se encontrava o funcionário citado.
O choque, ocorrido com violência, danificou a parte frontal de ambos os trens do modelo Innovia 300, fabricado pela Bombardier no Brasil. Um dos funcionários sofreu escoriações em um dos ombros e foi encaminhado a um hospital. Os três envolvidos estariam em licença médica desde então.
As circustâncias da colisão ainda não foram esclarecidas pela empresa do estado. Durante manobras para início da operação, os trens operam em modo manual em alguns momentos, mas existe uma função a bordo acionada pelo operador que torna a composição visível para o CCO. Foi essa falha atribuída ao choque ocorrido em janeiro de 2019, quando um dos trens “sumiu” do sistema de controle.
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A inclusão de um membro do centro de controle sugere que o episódio poderia ser evitado se houvesse um acompanhamento dos procedimentos. O que não está claro ainda é por que o sistema de sinalização fornecido pela Alstom (antes Bombardier) depende tanto da atuação humana para funcionar de forma segura.
O Sindicato dos Metroviários não havia se pronunciado sobre a reportagem do G1, mas até a semana passada considerava que o sistema da Alstom é inseguro e que “muitos são os problemas na L-15 e as condições de trabalho são péssimas”.
Emendas das vigas trilho de qualidade ruim
O Ministério Público também chegou a um acordo amigável com o Consórcio Expresso Monotrilho Leste (Coesa, Ália e Alstom) para que as emendas de concreto entre as vigas-trilho sejam refeitas dentro de parâmetros aceitáveis.
Perícia do órgão público apontou que foram usadas composições de materiais desaconselhados em reparos estruturais e que é preciso revisar os procedimentos na reconstituição das estruturas. Apesar disso, o MP considerou que não há riscos de pedaços se soltarem.
Metrô alega que o funcionário não estava olhando para a via. Logo ele não estava operando o painel e é óbvio que não foi ele que movimentou o trem.
ah..o sindicato !! ninguem trabalha la de fato…
e tambem nao quererm que demitam
qualquer sindicato e asim !!
esta sacramentado o motivo da demissao..
é desagradavel, mas se foi isso..tem que demitir mesmo..nao ha nada a fazer
demissao sumária e por justa causa, obvio que houve patuscada de operador nesta colisão ! e claro, o sindicato vai convocar uma greve geral porque, segundo eles , a culpa é sempre da empresa !
A culpa é de ambos, o não da para o funcionário ficar mechendo no celular no meio do expediente, mas também não da para o estado deixar a linha com um sistema precário desses
o cara que defende mais estado criticando o estado pela má condição da linha kkkkkkkkkkkk faz o P de privatização !!!
A privatização faz um serviço impecável? Meno por favor
Isso é desculpa para um sistema AUTÔNOMO, se tivesse dinheiro de acordo com a NR 12. Os sensores de segurança NR12 são sensores que auxiliam a seguir as normas tão rígidas e primordiais da NR-12, que define as técnicas, procedimentos e medidas de proteção para operadores de máquinas e equipamentos¹. Eles são capazes de detectar qualquer adversidade em zonas de perigo, paralisando imediatamente a operação. Além de proteger a integridade dos colaboradores, os sensores de segurança NR12 também protegem as máquinas de possíveis danos, melhoram o desempenho e produtividade, e a vida útil de cada equipamento.
Se seguisse a norma iso não aconteceria nunca
Talvez o metro possa explicar pq a bolha não funciona e pq os funcionários usam celular pra se comunicar mas o gerente do metro disse no dia do acidente que tem problemas na comunicação mas verdade seja dita pra usar em trabalho sempre foi necessário alguém já viu que monotrilho não tem cabine será pq foi comprado justamente pra não ter operador oq será que eles vão alegar…ou será que podem explicar o pq a reunião não pode acontecer com o sindicato e cipa participando o metro tá se limpando em cima dos funcionários na maior cara de pau e alegando uso do celular pra fazer comoção sejam uma empresa decente assumam seus erros por pais de família na rua não resolvem os problemas que o monotrilho tem desde sempre e aliás esse foi um aviso qnt a segurança que os trens não oferecem podia ter saído dois mortos da próxima podem ser muitos usuários pq a Alstom não é segura não são os funcionários
Gente acorda vcs acham que um monotrilho a mais de 15 metros do chão colidiram assim pq o funcionário estava no celular…… cadê o sistema de segurança? Dos trilhos….dos trens acordem esse monotrilho nem cabine tem nem operador era pra ter….o metro se limpando da sua sujeira em funcionários de novo acordem cobrem ou vão esperar morrer usuários….
Talvez eles possam explicar qual sistema é o monotrilho pq automático ou drive less como disseram não é nem sistema de segurança tem …..foram os funcionários aham muito cômodo preparem as covas pq usuários vão morrer se não cobrarem transparência e soluções
Que interessante! Temos um sistema de sinalização ONÇA, que movimenta o trem quando o operador está de costas.
Não precisa de pensar muito para entender que o sistema de sinalização é ruim e muito inseguro e a culpa do acidente não foi do operador, visto que o mesmo, se for verdade o relato do metrô, estava de costas e mexendo no celular.
Além disso, se o trem estava operando no modo autônomo, deveria ter detectado o outro trem a frente e não permitido a movimentação.
O sistema atc/ato, mais antigo e menos moderno, o trem a frente daria ocupação no bloco o que impediria a movimentação do trem atrás. Só movimentaria se o operador realmente quisesse bater o trem, o q aconteceria após uma série de intervenções para driblar o sistema de bordo. No caso do cbtc a comunicação é entre trens, através de antenas ao longo da via. Qualquer erro de comunicação faz com o trem fique parado, e não se movimente. Esse deveria ser o questionamento. Mas vamos lembrar do acidente na vila clarice, onde um trem estava invisível para o cco que permitiu o avanço de uma locomotiva. Adivinha quem foram os culpados? A Alstom? Imagina….
Até meu fuscão tem sensor de aproximação. Mas um trem da Bombardier não?!! É uma piada de mau gosto