Metrô vai construir a Linha 19-Celeste, mas não é certeza se irá operá-la, diz Tarcísio

Governador afirmou que ramal deve começar a ser construído neste semestre, mas prazo é bastante otimista
Linha 19-Celeste ligará Guarulhos à capital
Linha 19-Celeste ligará Guarulhos à capital

O governador do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos) concedeu uma longa entrevista coletiva durante a chegada do Tatuzão Norte à estação Brasilândia, da Linha 6-Laranja.

O chefe do executivo paulista respondeu a duas perguntas do MetrôCPTM, uma delas sobre a situação da Linha 19-Celeste.

Questionado como ficaria a operação do ramal metroviário, Tarcísio afirmou que isso não está definido. Como se sabe, o Metrô de São Paulo fará a contratação do projeto executivo e das obras civis, o que é esperado ainda para este trimestre.

Governador Tarcísio de Freitas
Governador Tarcísio de Freitas (GESP)

A Linha 19 deverá ficar pronta no início de 2030 e ligar Guarulhos ao centro da capital com 17,6 km e 15 estações.

A ideia é começar a construção com o Metrô. Independentemente de viabilizar o projeto de PPP envolvendo mais de uma linha, a gente começa a obra imediatamente”, disse o governador.

Sobre a PPP, trata-se do plano do governo de conceder as linhas 19, 20 e 22 conjugadas aos ramais hoje operados pelo Metrô.

O arranjo conhecido coloca a Linha 19-Celeste e um pacote junto à Linha 3-Vermelha enquanto as linhas 1-Azul e 20-Rosa estão num segundo grupo e as linhas 2, 15 e 22 em outro.

Mapa de estações da Linha 19-Celeste

Contrato assinado no primeiro semestre?

O Metrô vai operar? A gente já fez a obra. O Metrô não vai operar e lá na frente vai ser uma PPP? A gente não perde o que fez porque o concessionário aproveita e isso vai ser diminuído da contrapartida”, disse ele.

O governador previu ainda que os contratos dos três lotes da Linha 19-Celeste deverão ser assinados ainda neste semestre.

Trata-se, contudo, de um prazo pouco factível diante da complexidade da licitação. O Metrô deve conceder alguns meses para que os interessados possam analisar os documentos do certame e então realizar os leilões, possivelmente neste semestre.

A assinatura dos contratos, por sua vez, poderiam ocorrer no segundo semestre, mas isso, claro, num cenário muito otimista, em que não ocorram imprevistos ou recursos.

 

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