Metrô vai contratar empresa para cuidar dos trens da Linha 15-Prata por dois anos

Licitação de serviços de manutenção teve os documentos publicados nesta sexta-feira e prevê que futura contratada recebe por cada serviço prestado
Trem Innovia 300
Trem Innovia 300 (Jean Carlos)

Após avisar no início da semana sobre a divulgação dos documentos, o Metrô de São Paulo liberou nesta sexta-feira (30) o edital de licitação para serviços de manutenção dos trens da Linha 15-Prata.

O certame terá o formato de pregão eletrônico a ser realizado no dia 27 de julho às 9h00. O critério de seleção será o de menor preço, com previsão de 15 minutos de lances caso existam mais de uma proposta classificada.

O escopo do serviço é o de executar manutenção preventiva no material rodante do ramal de monotrilho, ou seja, os 27 trens Innovia 300 fabricados pela Bombardier (atual Alstom). O contrato terá vigência de 29 meses dos quais 24 (dois anos) serão de execução dos serviços.

A empresa a ser escolhida assumirá as composições hoje mantidas pela Alstom em conjunto com o Metrô. Apenas sete trens aparecem ainda dentro da garantia da Alstom, segundo a tabela abaixo:

A tabela de quilometragem dos 25 trens da Linha 15. Unidades M22 e M23

Vale lembrar que oito desses trens estavam fora de serviço até poucas semanas atrás, por conta de acidentes e falta de peças. A lista fornecida pelo Metrô, por sinal, não cita as composições M22 e M23, que sofreram uma colisão em janeiro de 2019 e estão parados desde então.

A futura fornecedora receberá por serviço prestado, por essa razão não há um número exato de trens a serem atendidos. O Metrô deve receber mais 19 trens nos próximos anos.

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O Metrô disponibilizará até 3 trens por dia no período noturno e a contratada terá entre às 21h e às 5h do dia seguinte para realizar os trabalhos e devolver a composição para operação.

Monotrilhos como o Innovia 300 são veículos feitos sob medida por uma fabricante, o que pode dificultar encontrar outros concorrentes capazes de realizar a manutenção necessária.

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4 comments
  1. não teria como o próprio metrô adquirir esse conhecimento pra realizar essas manutenções ao invés de ficar dependendo de terceiros?

    1. já deve ter. o problema é peças de reposição.

      mas também nao vejo sentido na terceirização. daí a Alstom vence a licitação, e ganha duas vezes.

    2. O metrô já tem esse conhecimento e já executa esse serviço, mas os últimos governos cortaram todos os concursos do metrô e está reduzindo cada vez mais o quadro de funcionários (nos últimos 10 anos o quadro foi reduzido em quase 40%, sendo que a malha metroferroviaria aumentou considerávelmente nesse período) com a finalidade final de privatizar a empresa… É triste ver isso.
      Com relação aos trens batidos, ainda estavam na garantia, mas a propria alstom,alega que não tem as peças de reposição e muito provavelmente será ela que ganhará essa licitação… Não se pode esperar muito disso

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