A estação Jabaquara, da Linha 1-Azul, ganhará um “sobrenome” e ele não envolve “naming rights” e sim uma homenagem aos atletas paralímpicos.
Nesta quarta-feira, 18, o governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assinará o decreto que irá alterar o nome da estação para “Jabaquara-Comitê Paralímpico Brasileiro”.
A escolha da estação está associada à instalação esportiva dedicada a esses atletas localizada a cerca de um quilômetro da estação, às margens da Rodovia dos Imigrantes.
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A mudança havia vazado no começo da semana passada quando uma placa dentro da estação revelava o novo nome. Não demorou para que ela fosse coberta, no entanto.
O gesto de Tarcísio é semelhante a outro proposto pelo governador logo nos primeiros meses de sua gestão.
Em maio de 2023 ele rebatizou a estação Vila Sônia, da Linha 4-Amarela, com o nome da professora Elisabeth Tenreiro, que faleceu vítima de um ataque.
Seu antecessor, João Doria, também usou do expediente para acrescentar o nome do ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, no nome da estação Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda.
Nota do editor
Como sempre fazermos questão de ressaltar, o uso de nomes de estações para homenagens e mesmo a associação com marcas comerciais, é uma prática infeliz das gestões públicas.
É um gesto ultrapassado e demagogo além de inútil já que pouca gente utiliza os acréscimos quando se refere a essas paradas.
A classe política parece não compreender – ou se faz de desentendida – que a denominação de estações envolve apenas referências que facilitam sua identificação para os passageiros.
Para isso são levados em conta a história do entorno e nomes de equipamentos públicos ou privados de fácil assimilação.
Não é, portanto, lugar para homenagens para quem quer que seja. Há milhares de logradouros para serem batizados, seja com pessoas que merecem ser lembradas ou não.
Deixem as estações em paz.
Ricardo Meier
ansiosíssimo pra quando as cidades do exterior com redes metroferroviárias já consolidadas virem essa criativa, simbólica e nada cafona ideia! Uma sugestão seria Gare du Nord – Louis Vitton ou Shinjuku – Nintendo – Imperador do Japão, aposto que os franceses e os japoneses vão adorar, assim como os paulistanos, já que como não reclamam de nada, devem ter adorado a ideia. 😉
Ao menos não mudaram os nomes das linhas, a Linha Verde super combinaria com Linha 2 – Verde “Deputado João Dória”
E só vão colar essas letras nas placas já existentes? Nem pra atualizar e pradonizar com o novo modelo de comunicação visual….
Pelo menos, agora esperamos que seja igual à Estação Sumaré, na qual esse “anexo” no nome principal não é anunciado no sistema de som dos trens.
Senão, haja poluição sonora (além da visual)!
Ah! Também esperamos que isso não seja mostrado nem no letreiro de destino dos trens e nem nas placas de destino nas plataformas.
Não sou contra mudar o nome de uma estação para acrescentar algo que está ao redor dela, desde que esse algo esteja literalmente ao redor.
Parece piada de mau gosto colocar o nome do Centro Paraolímpico numa estação longe do complexo, como se poder se DESLOCAR POR 1KM fosse algo que pessoas com deficiência física podem fazer sem problemas.
Lembrei de Santos -Imigrantes que teve esse anexo por que ficas as margens da Rod. Imigrantes, que por sua vez leva a cidade de Santos com o time de mesmo nome…. sinceramente, sem comentários..
O verdadeiro nome de Santos – Imigrantes é Ricardo Jafet (avenida) ou Vila São José (bairro).
Quando o sistema de som anunciar “estação – station – Jabaquara centro paralímpico Brasileiro” o trem já estará no sentido Tucuruvi.
Vamos comemorar amigos! Finalmente chegou o glorioso dia em que não existem mais problemas e nem demandas pra se resolver aqui em São Paulo.
Finalmente os nossos heroicos políticos poderão dedicar-se integralmente à sua verdadeira e árdua missão, para a qual nós os elegemos e pagamos os seus ju$to$ $alário$:
Renomear estações metrô-ferroviárias e logradouros!
Isso é simplesmente maravilhoso!!! 🤡🤡🤡
Concordo plenamente com a nota do editor deste espaço. Sou totalmente contra acrescentar nomes às Estações de metrô ou de trem já existentes, seja de time de futebol, de farmácia, de políticos e agora de um centro paraolímpico. Que as homenagens sejam dadas às ruas e avenidas e que elas sejam batizadas ou alteradas com nomes de personagens importantes do país, relevantes à sua grandeza, principalmente. Frise-se, que os homenageados, por lei, devem ser de pessoas falecidas.
Concordo perfeitamente com o entendimento deste editorial que nomes de estações e logradouros deveriam ser breves e sucintos para caber no frontal e laterais das composições e unicamente ser originados de referências geográficas da região, que soem familiares para a maior parte das pessoas. Ao contrário da maior parte de logradouros, monumentos ou outros equipamentos públicos, estações de trens não deveriam ser usadas para esse tipo de homenagem, exceto que fosse um comprovado benfeitor local.
Com relação a nomeação das estações com a utilização de “Naming rights” (Direitos de nomenclatura) trazem receitas para o Metrô/CPTM revertendo em benefícios para o usuário, elas deveriam obrigatoriamente favorecer e facilitar sua localização, e o nome do patrocínio de forma reduzida a no máximo 25%, escrita uma única vez, sempre após e jamais antes. Mantido este critério deveriam ser removidas e imediatamente e banidas obrigatoriamente as nomenclaturas de todos clubes sem exceção, principalmente os de futebol que absurdamente introduzidos vem antes do título do local principal nas estações, e que normalmente são distantes e confundem os usuários do local, além de nada contribuir com a arrecadação, e confundir e atrapalhar.
Parabéns por mais está matéria informativa muito bem elaborada, só faltou informar as tabelas com valores o quanto será o prejuízo para troca de placas sinalizadoras e letreiros devem ser refeitas.