O transporte de passageiros sobre trilhos experimentou uma ampla recuperação em 2022. Dados compilados por este site mostram que o número de viagens nas 13 linhas metroferroviárias de São Paulo saltou de 1,23 bilhão em 2021 para quase 1,7 bilhão em 2022, alta de 37%.
O ramal que mais recuperou movimento foi a Linha 4-Amarela, com alta de 50%, seguida da Linha 15-Prata (48%) e linhas 9-Esmeralda e 2-Verde (com 47,9% e 47,8%, respectivamente). Já as que menos apresentaram crescimento foram as linhas 11-Coral e 12-Safira, operadas pela CPTM e ambas atendendo a região leste da Grande São Paulo. Elas tiveram um avanço de 18,9% nesse período.
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Uma possível explicação para essas diferenças pode estar no retorno do trabalho presencial em escritórios, cujo público é característico das linhas 2, 4 e 9. No caso da Linha Amarela há também o peso da estação Vila Sônia, que passou a funcionar em operação comercial em meados de 2022 e atraiu mais passageiros.
Já as linhas 11 e 12 podem ter refletido o fato de que tiveram menor queda durante a pandemia do Covid-19, justamente porque o perfil do usuário não se encaixa no trabalho remoto.
A campeã de passageiros foi a Linha 3-Vermelha, que transportou 300 milhões de passageiros, 4 milhões a mais que a Linha 1-Azul, a 2ª colocada. A Linha 2-Verde se manteve à frente da Linha 4-Amarela por uma pequena margem enquanto a Linha 5-Lilás se afastou da Linha 11-Coral no 5º lugar.
Monotrilho cresce, apesar dos problemas
A Linha 13-Jade, da CPTM, continua na lanterna do sistema metroferroviário, por conta das suas limitações operacionais, mas o ramal apresenta uma boa taxa de crescimento, assim como a Linha 15-Prata, de monotrilho.
O ramal de 11 estações entre Vila Prudente e Jardim Colonial é o que mais cresceu se compararmos os números com 2019, últim ano com movimento normal já que em março de 2020 toda a malha acabou afetada pelos efeitos da crise sanitária e das restrições sociais.
O criticado ramal de monotrilho já transporta 50% mais pessoas do que há quatro anos, em parte pela expansão experimentada e também pela oferta maior de trens. Foram 31 milhões de passageiros em 2022, ou metade do que transportou a Linha 12-Safira, de trens metropolitanos.
Com exceção das linhas 13 e 15, apenas a Linha 7-Rubi está num patamar acima dos níveis pré-pandemia, com crescimento de 1,7% em relação a 2019. Já o ramal que está mais distante da recuperação é a Linha 1-Azul, que recebeu 30,9% menos passageiros do que há quatro anos, um pouco pior que a Linha 3-Vermelha, com 29,4% abaixo do seu volume normal.
Acho que a demanda do Metrô se manterá estabilizada nesse patamar até a inauguração da Linha 6. A linha 15 só aumentará a demanda a medida que ela for chegando mais próximo a Estação Cidade Tiradentes,. Já a Iinha 13 só vai crescer a medida que o Expresso chegar na estação Barra Funda ou ela de interligar na Lihha 2 verde pela futura estação Tiquatira, uma vez que o público que utiliza o aeroporto está mais concentrado nessas regiões.
Esse aumento de passageiros da Linha 7 é bem curioso. Fora da média das outras linhas.
serviço 710 e estação Brás como parte da 7. essa é a explicação
Acredito que esse aumento da linha 7 rubi pode ser o crescimento absurdo de condomínios de prédios próximo a estação piqueri.