Foram quase 50 dias de silêncio nas redes sociais, antes tão ativas e fonte de promessas e explicações sobre o transporte coletivo em São Paulo. Mas há quase duas semanas, o então secretário licenciado dos Transportes Metropolitanos, Alexandre Baldy, voltou a fazer posts nos seus perfis ainda sem citar a pasta que geriu desde janeiro do ano passado. Nesta quinta-feira, 1º de outubro, no entanto, o político goiano confirmou o que já se comentava há alguns dias, a volta ao cargo de secretário no governo João Doria.
O retorno foi marcado por um giro por obras e linhas do Metrô e até mesmo uma nova promessa, a de implantar uma passarela de ligação entre a estação São Mateus e o terminal homônimo da EMTU, que não constava do projeto original misteriosamente. “O Governador João Doria determinou que construíssemos uma passarela ligando o Terminal da EMTU a Estação da Linha 15-Prata do Monotrilho”, afirmou logo pela manhã no Twitter.
Não faz tanto tempo, a volta de Baldy ao cargo era considerada por jornalistas do setor político como improvável. Com a acusação do Ministério Público, sua prisão por um dia e a transformação em réu pela Justiça do Rio de Janeiro, sua situação parecia grave a ponto de lembrar o ocorrido com outro integrante do governo Doria, o ex-prefeito Gilberto Kassab, que nem chegou a assumir o cargo na atual gestão após ser acusado em outro processo.
Mas uma decisão do Supremo Tribunal Federal por meio de uma liminar do Ministro Gilmar Mendes suspendeu a ação penal até que seja analisada a competência em julgar caso. Na visão do Ministro, o assunto é da esfera da Justiça Eleitoral de Goiás, onde teriam ocorrido os desvios.
Holofotes
Nesse quase dois meses em que ficou afastado da STM, Baldy foi substituído pelo secretário executivo Paulo Galli que, ao contrário do ex-deputado federal atualmente do Partido Progressistas, não utilizou redes sociais para comunicar os feitos e planos da gestão.
Esse cenário deve mudar, ainda mais em ano eleitoral. Alexandre Baldy, portanto, deve voltar a ter presença regular nos seus perfis, a fim de mostrar as realizações da gestão. Nesta quinta-feira, o secretário visitaria as obras da estação Morumbi, da Linha 17-Ouro. Embora quase pronta, ela ficará inútil por cerca de dois anos, à espera que outros dois contratos sejam cumpridos, o de obras civis e sistemas e que foram liberados pela Justiça enquanto Baldy estava ausente da secretaria.
Entre as pautas futuras do secretário dos Transportes Metropolitanos estão a retomada das obras da Linha 6-Laranja, a publicação do edital de concessão das linhas 8 e 9 da CPTM e a consulta pública do Trem Intercidades. Não vai faltar assunto para esquecer as recentes e turbulentas semanas.
Lugar de bandido é na cadeia, e não em cargo de secretário, sem palavras…
O “Jestor” deve ter rabo preso com esse cafajeste.
É importante entender o conceito de “Estado de Direito”. Precisamos ter cuidado com as manobras do Bolsonaro para se perpetuar no Poder.
O retorno da assombração
Que m&rda, nem pra trocarem o raio do secretário prestaram.
nofffa, ele toma pingado e come pão de queijo no metrô, que cara “do povo”…
daí faz a mesma cara de nojo que chefe dele fez quando estava em campanha para prefeito
A volta deputado federal por Goiás se deu após uma decisão do ministro do STF – Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, que possui um histórico de liberar facínoras e malfeitores como o dr. Roger, o Paulo Preto, o Serra… e suspendeu a ação penal da Lava Jato contra Alexandre Baldy. O secretário respondeu na Justiça Federal por possíveis atos ilícitos, como corrupção na área da saúde.
Vale lembrar que o mesmo não possuindo experiência comprovada na época que assumiu a Secretaria dos Transportes Metropolitanos indicado pelo gestor “show business” e agora durante o período que o sr. Baldy esteve afastado, voltou com as mesmas ideias como se tivesse tirado férias prolongadas, demonstrando a inutilidade do seu retorno.