Assim como ocorreu com a estação Jardim Planalto, o governo do estado estaria pressionado a STER Engenharia a entregar as três estações da Linha 15-Prata sob sua responsabilidade antes do prazo divulgado oficialmente, ou seja, em dezembro. Segundo informações obtidas pelo site com funcionários, a construtora estaria trabalhando com a meta de concluir os serviços nas próximas semanas para que seja possível inaugurá-las ainda neste mês, ou no mais tardar na primeira semana de dezembro.
Em vídeos divulgado pelo Metrô nesta quarta-feira, é possível constatar que faltam poucos detalhes para que as três estações – Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus – sejam concluídas, como finalização do viário, instalação de alguns equipamentos e conclusão de calçadas e paisagismo. Vale lembrar que os vídeos, embora se refiram a outubro, parecem ter sido feitos no início do mês passado, portanto, já relativamente desatualizados.
Se der certo, a estratégia de afirmar que as obras foram entregues “antes do prazo” será repetida, como foi feito com Jardim Planalto, entregue em agosto, mas prevista oficialmente para outubro. Trata-se, no entanto, de uma jogada esperta da atual gestão já que as quatro estações estavam num estágio bastante final e não demandariam tanto tempo assim para serem concluídas, mesmo com a substituição da construtora Azevedo & Travassos, afastada no ano passado por problemas financeiros.
Com a chegada em São Mateus, a Linha 15-Prata do Metrô passará a ter 13 km de extensão, até maior que a Linha 4-Amarela, por exemplo. A expectativa é que ela transporte 350 mil passageiros por dia, praticamente três vezes o volume diário atual – até setembro eram 90 mil pessoas em dias úteis. Em 2021 será a vez da estação Jardim Colonial, 11ª do ramal, ser entregue. As obras, tocadas por outra construtora, estão num bom ritmo e já é possível ver colunas do prédio principal.
O início da operação das três novas estações também marcará simbolicamente a chegada aos 100 km de extensão de metrô. Atualmente, a rede possui 97 km considerando apenas as seis linhas tratadas pelo governo como tal. Na prática, como temos afirmado aqui, parte da extensão da CPTM também se encaixa em vários critérios que definem uma linha de metrô.
Concessão sem assinatura
A estreia das estações Sapopemba, Fazenda da Juta e São Mateus já poderia ser feita pela Via Mobilidade Linha 15, concessionária que venceu a licitação no início do ano e irá operar o ramal por 25 anos. Formada pela CCR e o grupo RUASInvest, a empresa teve a proposta homologada pelo governo do estado em maio, mas até hoje não houve a assinatura do contrato, que marcaria a contagem do prazo de concessão.
O assunto tem sido ignorado pela atual gestão que não fornece prazos para que isso ocorra. Como foi feito com a Linha 5, a concessão possui um período de transição em que o Metrô continuará à frente da operação, mas com o acompanhamento da concessionária. Só após alguns meses ela passa a operar de fato sem a necessidade de acompanhamento do governo. Ou seja, o monotrilho da Linha 15 ainda deve ficar a cargo do Metrô por um bom período ainda.
Ai fica a pergunta, será que o metrô / governo tentará fazer com que a concessionaria construísse a expansão até Tiradentes?
Com certeza nao.
Nao ha atratividade pra levar essa linha ate Tiradentes. No maximo ate o Ipiranga pra desafogar a Linha 2.
Será mesmo que sai esse mês? Acho bem mais provável sair em Dezembro.
Vai aliviar bem a 5110.
Sei não, o metrô não tem mais funcionários para assumir, a debandada no PDV foi enorme nos últimos meses
Todas estações estão com número bem reduzido de empregados, mas bem reduzido mesmo.
Essa assinatura já virou palhaçada! 7 meses prorrogando essa assinatura, sem dar explicações, agora a desculpa é que vai assinar depois que terminar as obras, vamos ver qual será a próxima desculpa!
Verdade, 7 meses e nada e o pior é que o governo não se manifesta?
Agora é que a Linha 2 – Verde terá sua “prova de fogo”. Sabemos, por outro lado, que a extensão da Linha 5 – Lilás para o Ipiranga (Linha 10 da CPTM e TP do monotrilho prata), ainda que seja apenas estudo, “cairia como uma luva”, principalmente se a parada-fantasma do Expresso Tiradentes saísse do papel. Ajudaria os Terminais Sacomã e Vila Prudente a atender melhor seus passageiros, visto que estes estão com a capacidade um tanto comprometida. E a linha prata também pode ser uma alternativa viável para o Centro Velho, Barra Funda e Zona Norte, graças à Linha 10 – Turquesa e Linha 7 – Rubi que se “encontram” no Brás, centro de São Paulo (Brás não é Zona Leste, é Centro de São Paulo). Sem falar nos acessos às regiões do Jabaquara, Morumbi, Vila Madalena, Capão Redondo e demais adjacências, através das Linhas 1 (apesar de São Joaquim ser TS da Linha 6 – Laranja quando as obras começarem de fato), 2, 4 (a despeito de Higienópolis-Mackenzie integrar a Linha Laranja, tal qual São Joaquim) e 5. Sobre os Terminais da SPTrans de Sapopemba (esquina com a ainda inacabada – mas, esperamos, não por muito tempo, Lourivaldo Delfino – Arquiteto Artigas) e o da EMTU de São Mateus, esperemos mudanças, vide o Largo que sempre “trava” e as intransitáveis Mateo Bei (Mate O Boi) e Sapopemba (sentido São Rafael, única alternativa à Ragueb Chohfi, ou melhor, Ragueb Enxofre em função das obras do monotrilho para a Cidade Tiradentes). Algumas linhas serão canceladas, é fato. Mas o Novo Terminal da Av. Sapopemba ficará apenas na memória de quem um dia sonhou em não ficar mais preso por 1, 2, 3 horas na Praça Felisberto Fernandes da Silva.
Ai meu heartzinhooooo! Já faz um tempo que queria ver essa linha até São Mateus! Finalmente vou poder conhecer o trecho já que os mapas aparentemente futurísticos do Metrô já me enganaram uma vez e só tinha notícias velhas quanto à inauguração