Dias atrás, o primeiro trem da Frota S, fabricada pela Alstom e a CRRC chegou ao porto de Santos, vindo da China. A composição de monotrilho será usada na Linha 15-Prata para reforçar o atendimento em meio à expansão do ramal.
Externamente, a unidade S29, a primeira delas, não parece diferente da chamada Frota M que a Bombardier produziu no Brasil há pouco mais de um década.
Os dois são considerados modelos da Innovia 300, mas a Frota S é a 5ª geração do trem e, sim, traz novas soluções tecnológicas, como confirmou o Metrô a este site.
A companhia, no entanto, não detalhou o que muda, apenas que há “diferentes sistemas operacionais e novos subfornecedores“. Este último ponto é importante já que a Frota M apresentou alguns problemas com peças de reposição.
“Esses fatores caracterizam a Frota S como um novo projeto de trens, após uma década de aprimoramento tecnológico“, reforçou o Metrô.
Dentro de algumas semanas, o trem S29 deixará Santos e será transportado por sete carretas até o Pátio Oratório, onde será remontado e iniciará os testes estáticos e dinâmicos.
Estreia em serviço já no início de 2025
De acordo com o Metrô, a estreia operacional da nova frota ocorrerá já no 1º trimestre de 2025.
Ou seja, embora sejam um reforço para permitir o serviço nas extensões para Ipiranga e Jacu Pêssego, a unidade já será usada no atual trecho.
De fato, os 19 trens chegarão ao Brasil até o primeiro semestre de 2026, quando a expansão ainda estará em obras.
A situação, no entanto, criou uma dúvida: afinal o pátio da Linha 15 pode comportar tantos trens? Serão ao todo 44 composições, 25 da primeira frota e 19 da nova.
Como se sabe, o Metrô está construindo um segundo pátio na Avenida Ragueb Chohfi, mas ele só deve ficar disponível em cerca de três anos.
“Atualmente, o Metrô tem capacidade para armazenar 47 trens para a operação no monotrilho, considerando toda a extensão da Linha 15-Prata e a área do Pátio Oratório“, garantiu a companhia.
Segundo ela, há ainda a possibilidade de armazenamento de trens na via como parte da estratégia comum utilizada para otimizar a operação na linha.
Será que não há que serão descartados aqueles trens da frota M que estão inoperantes e que tiveram partes de suas peças utilizadas para manutenção das unidades operacionais?
Os dois sejam considerados modelos da Innovia 300, porém a Frota S é a 5ª geração do trem trará novas soluções tecnológicas, sem exemplificar, que deveria ser o mínimo necessário quais seriam e como deveriam ser afinal passaram-se dez anos.
Porém é fundamental se afirmar que houve evolução haverá “diferentes sistemas operacionais e novos subfornecedores“. Este último ponto é importantíssimo para recuperar partes da atual da Frota M que apresentam problemas múltiplos com peças de reposição sobressalentes.
Esta informação contradiz e desmente o que disse um dos comentaristas recentes que trem é o exato modelo da Bombardier.