A Pesquisa Origem Destino do Metrô tornou-se um “farol” para a mobilidade urbana ao traçar tendências e perfis de deslocamento dos passageiros na Grande São Paulo.
Realizado a cada 10 anos, o levantamento serve como base para o planejamento da expansão metroferroviária, mas também é usado por municípios para traçar estratégias no transporte coletivo.
Tradicionalmente, o Metrô faz seus questionários de forma presencial nas residências dos usuários, o que requer um esforço bastante grande e demorado.
Na última edição, realizada em 2017, a companhia passou a fazer algumas experiências para tornar a pesquisa mais precisa, como considerar deslocamentos fora da região metropolitana e também em aeroportos e estradas.
Mas a pandemia em 2020 tornou pouco úteis os dados compilados há seis anos. Por conta do isolamento social e as mudanças provocadas pelo trabalho remoto, muitas viagens perderam o sentido, o que reduziu a demanda de forma significativa.
Em 2019, por exemplo, o sistema sobre trilhos de São Paulo realizou quase 2,2 bilhões de embarques. Já no ano passado, sem restrições de deslocamentos, esse total foi de 1,7 bilhão, ou 23% a menos.
Por esses motivos, o Metrô decidiu antecipar a realização da próxima Pesquisa Origem Destino, que será feita a partir de agosto, como antecipou este site em junho.
Segundo a empresa, o objetivo é saber o que mudou, como mudou e para onde mudou, disse o gerente de planejamento do Metrô à Veja.
Normalmente, a empresa realiza uma sondagem menor cinco anos após a pesquisa, ou seja, deveria ter sido feita em 2022. Np entanto, diante das mudanças o Metrô preferiu realizar um novo levantamento completo, que deverá levar sete meses e ouvir cerda de 120 mil moradores de 30 mil residências além de outros usuários menos frequentes.
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Há o temor, inclusive, de que a pandemia tenha provocado um retorno ao transporte individual, que estava em queda nas últimas pesquisas. O retrocesso preocupa à medida que incentiva a piora da qualidade do ar além de prejuízos econômicos e de saúde.
A expectativa é que os primeiros resultados da nova edição da Pesquisa Origem Destino sejam divulgados em outubro de 2024.
Ela fazem passando de casa em casa? em quais bairros eles vão?
O Metrô sempre fez a OD em anos de final 7 desde 1967, espero que em 2027 haja pelo menos uma aferição da pesquisa que excepcionalmente será feita neste ano!
A Pesquisa ratificará que a mudança se deve pelo Home Office de fato! Agora muitas empresa adotaram o HO e as pessoas estão se deslocando para o trabalho conforme necessidade. Não acho que é o fato de voltar para o transporte individual por conta do cenário macroeconômico do Brasil.
A importância dessa pesquisa é tão relevante para o nosso sistema de transporte que deveria ter uma participação de outras empresas, como a CPTM, e principalmente da EMTU, essa última responsável pelo deslocamento de milhares de pessoas da RMSP e com estratégias e serviços muito defasados e precários.
Pesquisas de Origem Destino, bem como a demanda de todas linhas Metrô/ferroviárias é o mais importante levantamento de mobilidade de uma região metropolitana, desta forma os planejadores não podem deixar de consultar e desprezar esta importante ferramenta direcional orientativa se desejarem beneficiar linhas de menor ‘demanda’, postergar e desprezar a pesquisa de “Origem e destino e demanda” o máximo possível para camuflar e tentar corrigir e justificar este planejamento pífio.
De que adiantará um “sistema de sinalização que permitirá o tráfego de trens em velocidades de até 90 km/h em intervalos de 3 minutos das Linhas 11-Coral e 13-Jade entre as estações do trecho entre Luz e Barra Funda” se o gargalo na região do Brás não for resolvido, de acordo com o texto apresentado, toda vez que a Linha 13-Jade procedente do Alto Tietê se houver conexões em “X” como parece, as linhas ultra congestionadas 12-Safira e 11-Coral deverão ser bloqueadas obrigatoriamente em ambos os sentidos simultaneamente para que a Linha 13-Jade percorra e atravesse estacionando na plataforma oposta indicada no Brás, interferindo e congestionando ambas as linhas que já são ultra saturadas pois uma ocorrência do bloqueio de uma paralisa todas as três, o que é uma insensatez técnica, pois causará um enorme transtorno operacional descabido por conta do gargalo existente nas proximidades da estação Brás não resolvido, com a certeza da lentidão crônica na aproximação desta região se agravará.
Perdem tempo fazendo essa pesquisa, para depois um político vem e joga fora uma linha prestes a começar as obras e inventa outra de qualquer jeito e todo mundo aceita.
A demanda de todas linhas Metrô/ferroviárias bem como Pesquisas de Origem Destino, bem como é o mais importante levantamento para mobilidade da região metropolitana, assim procedendo se houvesse coerência a Linha 11-Coral possui superlotação com 7,1 passageiros/m² ultrapassando o máximo seria 6 p/m², e mesmo assim quer se estender até Barra Funda, que além de aumentar sua superlotação, se sobrepondo e interferindo em outras linhas, porém é a certeza que os atuais planejadores a iram ignorar e joga-las num arquivo morto.
A atual administração está deixando de investir em manutenção na CPTM para que a qualidade dos serviços na CPTM cai drasticamente. Em assim sendo, a população reclamara e dá-se o processo de concessão.
Só um governo entreguista descompromissado com o que é público cuja preocupação é fazer concessões dispersas, o site Metrô/CPTM deveria fazer uma reportagem para demonstrar as condições que os passageiros viajam.