Cinco semanas após realizar a sessão pública de recebimento de propostas, o Metrô de São Paulo apontou o Consórcio CRASA-GHELLA vencedor da licitação de obras civis da estação Ponte Grande, da Linha 2-Verde.
O serviço terá um custo de R$ 405,3 milhões e envolve implantar a estação subterrânea e seus acessos, que ficam localizados em Guarulhos.
Segundo a ata divulgada pela companhia, houve uma tentativa de reduzir os preços já que em sete itens do edital, os valores pedidos estavam acima de 50% do orçamento feito pelo Metrô.
O item 1.22, por exemplo, que prevê serviços da rede básica para luz, força e telefone, foi orçado pelo Metrô em R$ 330,7 mil, mas o consórcio considerou um custo de R$ 1,288 milhão, ou 287% a mais.

Já o item 21.1, de elaboração de projetos executivos de obras civis, o CRASA-GHELLA cobrará R$ 19,3 milhões enquanto o Metrô esperava pagar até R$ 10,8 milhões, ou seja, R$ 8,6 milhões a menos.
A resposta do consórcio foi negativa, segundo ele porque os valores da proposta “foram estabelecidos com base em estudos técnicos e referenciais de mercado”.
Com isso, o valor original da proposta foi mantido, ainda assim 7,6% inferior ao orçamento geral feito pela companhia estadual.
A seleção do CRASA-GHELLA agora passará pela espera pelo prazo para recursos administrativos. Caso eles não surjam, será então levada à frente a assinatura do contrato.

Estação em Guarulhos
Ponte Grande é a primeira estação da Linha 2-Verde dentro de Guarulhos e não havia sido contratada ainda, a despeito de o Metrô ter leiloado a maior parte dos lotes em 2013.
Localizada na Avenida Guarulhos em frente à Praça Liessi, ela ocupará uma área de quase 17.000 m² e contará com uma praça e grandes edificações.
O prazo de execução é de cinco anos, portanto, se o contrato for assinado no ano que vem, a estação ficaria pronta em 2031, o que é uma data similar à previsão de inauguração do trecho entre Penha e Dutra.
O que mais tem nesse projeto é concreto. Faltou natureza. Faltou uns jardins na entrada.
Um bairro de 1 km2 de residências térreas ilhado por rodovias e um rio tem demanda de uma estação de metrô? Consigo imaginar uma porção de outros lugares na Grande SP onde um investimento desse porte seria mais bem aproveitado.
Apoio a construção da estação ponte grande, seja o bairro, com 1km ou 10km quadrados, importante é grande sp , ter mobilidade urbana, quanto mais metrô, melhor,
se atualmente a apresentação de uma nova estação, está num bairro onde maioria são casas, (isso a 10 anos atrás), hoje a realidade não é mais essa, existem inúmeros condomínio prontos, ou em construção, ao redor, sem falar os que vão chegar.
a respeito das rodovias, isso é altamente benéfico, pois, é possível finalizar a viagem, tanto em Fernão Dias, Ponte Grande ou Dutra…
a estação está na linha verde , “linha reta” para av paulista, nem precisa de fazer baldeação…
ainda está muito próxima do shopping internacional, internacional eventos, auto shopping, (2025), como também pode ser ponto para criação de outro shopping, centro de convenções, ginásio da ponte grande pode receber grandes eventos de futsal , vôlei, e até outro parque ecológico.
que venha mais e mais estações!!
Se o problema fosse só com o “investimento” em Ponte Grande…
Com o dinheiro que será gasto nessa expansão da Linha 2 entre Penha (exclusive) e Dutra, seria possível expandir a rede de metrô para onde realmente não tem trilhos mas tem demanda para tal (levando-se em conta que Guarulhos no caso tem de ser essencialmente atendida pela futura Linha 19, e não pela Linha 2).
Por exemplo, seria possível expandir a Linha 1 com o mesmo dinheiro, o que traria muito mais benefícios reais (sem superlotação/saturação) em vez de seguir com a Linha 2 após Penha (sentido Guarulhos).
A expansão da Linha 2 para Guarulhos, após Penha, vai “apenas” fatalmente sobrecarregar em demasia e saturar uma linha que, na melhor das hipóteses, já estará no limiar de superlotação quando atingir a Linha 3 na Penha, tornando a viagem da grande maioria dos usuários (por conta do acréscimo de uma minoria após Penha) bastante desconfortável, demorada (geralmente pela dificuldade de embarque em estações superlotadas), complicada e muito desgastante!
Sabe aquele copo bem cheio de água, na iminência de transbordar, no qual não cabe nem mais uma gotinha sequer de água?
Então, será a Linha 2 quando chegar à Penha.
Como expandir ainda mais (e colocar mais gente) em uma linha assim?!
É colocar dinheiro para degradar o transporte em vez de melhorar.
Essa estação não terra terminal de ônibus ?