Depois de tantos entraves e processos judiciais, em dezembro 2020 o Metrô destravou e assinou contrato com a construtora Coesa para a retomada das obras civis da primeira fase da Linha 17-Ouro que incluem as 7 estações (Chucri Zaidan, Vila Cordeiro, Campo Belo, Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Aeroporto Congonhas), além do pátio Água Espraiada e do lançamento de vigas-trilho no pátio e sobretudo no trecho da Marginal Pinheiros (veja aqui).
Passados mais de 5 meses, quem circula pela avenida Roberto Marinho vê avanços tímidos como o próprio vídeo postado pelo Metrô a seguir mostra.
Ao contrário de outras obras que precisavam recuperar tempo, os canteiros do ramal permanecem sem atividades durante os finais de semana ou no período noturno. Com uma previsão bastante apertada de entrega no final de 2022, esperava-se que houvesse algum cronograma mais ousado por parte do Metrô.
No vídeo nota-se que nas estações em que há operários trabalhando, eles não são tão numerosos e executam serviços de baixa complexidade como acabamento ou construção de paredes. Há estações que aparecem sem operários como Brooklin Paulista, Vereador José Diniz e Vila Cordeiro.
Outro ponto relevante é a falta de atividades nas estruturas metálicas como coberturas, passarelas e escadarias. De todo o escopo dos trabalhos, o pátio Água Espraiada é o que mais preocupa já que o consórcio anterior apenas concluiu as estruturas de concreto e a instalação parcial da cobertura do principal prédio de manutenção. Pelas dimensões gigantescas do local, a expectativa é de um ritmo mais intenso de atividades.
Por outro lado, a Coesa começou a se movimentar para preparar o lançamento de vigas-trilho no trecho da Marginal Pinheiros, algo que deve ocorrer nos próximos meses. É possível ver no vídeo os pilares e estruturas recebendo anteparos para o início dessa fase.
O Governo de São Paulo informa em suas redes sociais que há atualmente aproximadamente 600 funcionários na obra e que as obras estão em ritmo acelerado.