Obras da Linha 17-Ouro no Morumbi devem começar em 2028 e Jabaquara, no ano seguinte

Previsão surgiu em documento do Metrô de São Paulo e envolve a construção de mais 10 estações de monotrilho
Estação Vereador José Diniz (GESP)
Estação Vereador José Diniz (GESP)

A Linha 17-Ouro voltou a ter um prazo para ser expandida, ao menos em um documento do Metrô de São Paulo revelado nesta semana.

Segundo ele, os dois trechos que estão hoje suspensos terão as obras iniciadas em 2028 e 2029, respectivamente.

A primeira extensão a sair do papel será no sentido do bairro do Morumbi, com cinco estações e 6,7 km, dentro de três anos.

São elas Panamby, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio Morumbi e São Paulo-Morumbi, onde haverá ligação com a Linha 4-Amarela.

Documento mostra a previsão de início das obras nos dois trechos hoje pausados
Documento mostra a previsão de início das obras nos dois trechos hoje pausados

A terceira fase do projeto terá início em 2029 e compreende o trecho entre a estação Washington Luis, em construção, e Jabaquara, com cinco paradas e 3,5 km de extensão, além de conexão com a Linha 1-Azul.

Entre elas haverá as estações Vila Babilônia, Cidade Leonor e Hospital Sabóia.

Problemas à vista

O governo do estado, no entanto, não especifica qual será o prazo de construção desses trechos.

A fase prioritária, que está em obras desde 2012, tem previsão de ser entregue até o fim do primeiro semestre do ano que vem.

Ela contará com oito estações, incluindo Aeroporto Congonhas, que atenderá o segundo terminal aéreo mais movimentado do país.

Para operar o ramal, a ViaMobilidade receberá 14 trens de monotrilho que estão sendo fabricados pela BYD na China. O primeiro deles já está no pátio em testes enquanto a segunda composição aguarda liberação no porto de Santos para ser levada para a capital.

Plataforma da estação Vereador José Diniz (GESP)
Plataforma da estação Vereador José Diniz (GESP)

A Linha 17 foi concebida com 17 estações e a função de ser uma alternativa mais curta para passageiros evitaram a região central para chegar a destinos nas zonas sul e oeste.

No entanto, as duas fases restantes possuem desafios para sua implantação. O trecho até Jabaquara depende de intervenções da Prefeitura de São Paulo para reacomodar famílias que moram ao longo de um córrego, que deveria dar lugar a um parque linear.

Já o trecho no Morumbi é mais complexo já que inclui polêmicas como a passagem próxima a um cemitério e por um terreno onde foi construído um conjunto residencial.

Além disso, o monotrilho foi alvo de protestos de moradores na época do anúncio. Situação inversa da comunidade de Paraisópolis, que cobra do governo há anos que a Linha 17 chegue à região e crie um meio mais eficiente de transporte no bairro.

 

13 comments
  1. acho bem improvável o trecho todo dessa fase 2 começar as obras em 2028, eu acredito que eles vão fazer a estação panamby, Paraisópolis e americo e depois q essas estiverem prontas aí sim ir rumo essa parte são Paulo-morumbi,até a Américo tirando o cemitério é até que de boas fazer, agora chegar até a sp-morumbi é bem problemática, aquele condomínio de luxo estragou todo o projeto vai ter que desviar dele, sem chances de desapropriar parte daquilo.

    agora a parte do Jabaquara é caro mas não difícil, da pra fazer um negócio legal, canalizando o córrego água branca e construído a vigas sobre ele, reurbanizando as áreas próximas a estação

  2. bem improvável o trecho todo dessa fase 2 começar as obras em 2028, eu acredito que eles vão fazer a estação panamby, Paraisópolis e americo e depois q essas estiverem prontas aí sim ir rumo essa parte são Paulo-morumbi,até a Américo tirando o cemitério é até que de boas fazer, agora chegar até a sp-morumbi é bem problemática, aquele condomínio de luxo estragou todo o projeto vai ter que desviar dele, sem chances de desapropriar parte daquilo.

    agora a parte do Jabaquara é caro mas não difícil, da pra fazer um negócio legal, canalizando o córrego água branca e construído a vigas sobre ele, reurbanizando as áreas próximas a estação

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