As obras da Linha 6-Laranja (São Joaquim-Brasilândia) aos poucos começam a avançar nos canteiros de obras depois de anos sem movimentação. O grupo espanhol Acciona, responsável pela obra e futura operação do ramal, informa que, atualmente, dos 34 canteiros existentes em todo o trajeto, 11 já estão com funcionários e máquinas trabalhando.
Em dois desses canteiros, já foi preciso fazer intervenções nas vias próximas, um indicativo de que as obras começam a ganhar volume.
No último dia 17 começou uma interdição parcial da Rua Cardoso de Almeida, no trecho do canteiro de obras, entre a Rua João Ramalho e a Rua Bartira – em que apenas uma faixa de circulação para cada sentido estará disponível. Haverá ainda, a interdição total da Rua João Ramalho, no trecho entre a Rua Cardoso de Almeida e a Rua Atibaia, mantendo o acesso lateral para circulação de pedestres na calçada da Fundação São Paulo.
Neste trecho, a via terá circulação nos dois sentidos, para o fluxo local. A previsão é que a interdição se estenda até setembro de 2025. Este canteiro é referente a obra da estação PUC-Cardoso de Almeida.
Segundo a Acciona, os outros 10 canteiros que já estão ativos são:
– Pátio Morro Grande;
– Mercado provisório Vila Cardoso;
– Estação João Paulo I;
– Estação Freguesia do Ó;
– VSE Tietê;
– SE Aquinos;
– Estação Santa Marina;
– Estação Água Branca;
–
Estação Sesc–Pompéia;
– Poço Pacaembú.
Atualmente há aproximadamente 1.000 trabalhadores distribuídos nesses canteiros. A expectativa é que, quando todos canteiros estiveram ativos, 9.000 pessoas devem estar trabalhando, diretamente e indiretamente, na obra.
Uma segunda interdição viária foi necessária para o início das obras da estação Brasilândia. A Rua Professor Viveiros Raposo – no trecho entre a Estrada do Sabão e a Rua Domingos Francisco Lisboa – foi interditada de maneira definitiva no dia 10 de abril e toda a região foi devidamente sinalizada. O canteiro da estação, no entanto, ainda não está ativo.
Quando pronta, previsto para 2025, a Linha 6-Laranja, conhecida como a “Linha das Universidades”, ligará a Brasilândia a São Joaquim, terá 15 estações e 15,9 km de extensão. A demanda prevista é de 630 mil passageiros por dia e, além das conexões já citadas em Água Branca, haverá ligação com a Linha 4-Amarela na estação Higienópolis-Mackenzie e na lLinha 1-Azul, na estação São Joaquim, ambas do Metrô.
Essa linha é meu orgulho, os projetos arquitetônicos não devem nada aos metrôs de países desenvolvidos. Muito diferente do lixo brutalista da linha 1 – azul.