O governo de São Paulo pretende viabilizar as novas expansões da Linha 6-Laranja para as regiões norte e central da capital. O governador autorizou estudos para o prolongamento até Velha Campinas e Parque da Mooca.
Em nossa matéria anterior abordamos as estações que serão construídas no trecho norte. Nesta iremos focar no trecho sul que terá quatro novas estações.
Ao contrário do trecho norte, a extensão ao sul parece ter estações mais bem definidas. Podemos apontar com certa precisão a localização das paradas com base nas áreas de influência da linha.
A primeira parada após São Joaquim será a Estação Aclimação. Ela dista aproximadamente 970 metros da integração com a Linha 1-Azul. Uma possível localização para a estação seria a região da Rua Pires da Mota.
Existem terrenos na região como uma base da GCM que funciona como departamento de manutenção e logística e ao Largo Nossa Senhora da Conceição.
A próxima parada é a Estação Cambuci que fica aproximadamente mil metros da Estação Aclimação. As projeções apontam que a possível localização da estação esteja na Rua da Independência próximo ao Largo do Cambuci.
Cerca de mil metros após a Estação Cambuci estaria localizada a Estação Monumento. Esta parada, segundo as projeções, estaria alocada nas proximidades da estação Dom Pedro I e faria integração com a futura Linha 16-Violeta na Estação Independência.
Após percorrer mais 750 metros, a Linha 6-Laranja deverá fazer uma parada na Estação São Carlos/Parque da Mooca. O grande hub de integração prevê conexão com as linhas 5-Lilás, 10-Turquesa, 13-Jade e 16-Violeta. Sua localização está próxima da Avenida Presidente Wilson na altura do Viaduto São Carlos.
Novo pátio?
O mapa das áreas de influência aponta um grande espaço distante cerca de 1,6 km após a Estação São Carlos. Esta grande área possui na região central um grande terreno vazio.
O fato deste espaço estar delimitado pode indicar que uma área de manutenção ou até mesmo um estacionamento de trens podem ser alocados nesta região. A razão é que a expansão da Linha 6-Laranja para a região norte e sul trará a necessidade de circulação de mais trens.
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Outro ponto importante é a distribuição dos trens. Alocar todas as composições em apenas uma local da linha pode ser desvantajoso em certas circunstâncias.
Um caso semelhante ocorreu na expansão da Linha 1-Azul rumo a Tucuruvi, onde foi construído um estacionamento de trens após a estação.
Conclusão
A extensão ao sul permitirá novas possibilidades de integração na rede metroferroviária. A ligação com a Linha 10-Turquesa e com as demais linhas que poderão ser construídas, permitirão ao passageiro a otimização das rotas.
A consequência direta destas integrações é a diminuição do fluxo em demais linha do sistema, servindo por exemplo, como alternativa para a Linha 2-Verde na chegada ao ABC, minimizando o fluxo em Tamanduateí.
A confluência com a Linha 16-Violeta deverá ser estudada profundamente, apesar de que, existem casos semelhantes na rede sobre trilhos que foram conjugados e superados.
Duas questões:
Essa expansão da linha 6 impactará no traçado da linha 16? Pois está prevista para atender aquele trecho também, inclusive com uma estação chamada também Aclimação.
O terreno indicado como possível pátio de trens é fica na rua Dianópolis e é previsto para virar parque municipal. No momento ele está no meio de uma disputa judicial entre a prefeitura e uma construtora que quer erguer prédios ali.
O terreno mencionado já foi negociado em 2023 com a PMSP e a EZTEC construtora, quase metade vai virar parque e a outra parte maior já está com lançamento para venda de apartamentos.
Para o novo páteo, possivelmente vai restar efetuar desapropriações nos imemsos galpões daquela região.
Perfeito Marcelo.
Aparentemente essa informação é desatualizada, ou então não está havendo diálogo entre as áreas técnicas da PMSP e as do Metrô -SP.
Como você bem o disse, há vários galpões desocupados e/ou subutilizados nesse perímetro.
Esse terreno destacado na região do Parque da Mooca vai ter parte virando um parque e uma parte vai virar um condomínio, que aliás já estão há venda.
Já seria possível fazer isso agr q os tatuzões estão cavando os túneis dessa linha? Ou teria q posteriormente trazer outros tatuzões para essa obra?
Espero muito que esqueçam de vez essa ideia absurda de levar a L5 para São Carlos.
A L5 precisa avançar para Ipiranga.
Caso contrário, além de a L5 não atrair demanda da L15, não vai atrair direito nem da própria L10, pois o caminho pelo Tamanduateí para quem vier do ABC será bem mais curto.
Seguir a L5 para São Carlos por causa da L13 é inútil. Se for assim, então será melhor deixar a L5 quieta em Chácara Klabin, e levar a L13 até o encontro da L5, conectando a 13 também com a L3, a fim de a L13 se tornar uma alternativa à L2 entre Tiquatira/Penha e Chácara Klabin (entre Vila Prudente e Klabin vai precisar muito pensar em desafogar a partir de 2027).
Digo mais: a L5 precisa não só avançar para Ipiranga, mas também para além desta estação. Poderia se estudar duas alternativa: seguir para Orfanato (trajeto mais curto, após Ipiranga, para se reconectar à L2, atraindo demanda desta linha que seguiria em seu trecho saturado, ou seja, até Klabin); ou seguir para Tatuapé (criando uma alternativa “paralela” à expansão da L2).
duas alternativas*
eu concordo muito. a conexão entre a L15 e a L5 seria insanamente util, não faz sentido ela subir para pq. da mooca, especialmente sem nenhuma estação no caminho até la.
a L6 com a L13 formaria um semicirculo extra no sistema muito util pra desafogar o resto, seria muuuuito burrada nao fazer isso
até o que foi colocado aqui no portal antes com a L13 indo até bom pastor seria otimo, caso a preocupação seja levar as pessoas de gru e ZL pra L5 mais facilmente
Eu não consigo ver sentindo na expansão da Linha 13 pra Mooca, é muito mais viável e lógico levá-la ao Centro, investindo numa segregação total dela com as Linhas 11 e 12.
Era pra L5 chegar ao Tatuapé
Quanto a uma possível dupla conexão (com trechos paralelos) entre L6 e L16, não vejo nenhum problema. Na verdade, em muitos casos, só traz vantagens e ainda evita sobrecarregar uma única estação de conexão.
Um exemplo clássico muito importante é a conexão, com trechos paralelos, entre as linhas 1 e 2 (Ana Rosa e Paraíso).
são as conexões*
daria até para fazer transferencias em uma so plataforma, que nem em paraiso (e mt usado na cingapura)
Esse traçado poderia ter uma leve alteração no trajeto, mais precisamente após a estação Largo do Cambuci, acredito que seria bem interessante remanejar a parada Monumento para a estação Alberto Lyon do Expresso Tiradentes e criar uma nova conexão além da L3 em Pedro II e L2 em Sacomã.
Outra questão, com esse hub de conexões em São Carlos/Pq. Mooca, com uma grande circulação de passageiros e desenvolvimento nos entornos, aparentemente seria viável desativar a Juventus/Mooca que fica a um pouco mais de 1km e atualmente em um local bem degradado, ermo e com baixa circulação de passageiros.
Felizmente prevalece o bom senso, e a Linha 6 prosseguirá além da estação São Joaquim, conforme o seu projeto original. Podendo inclusive adentrar a Zona Leste, o que já estava contemplado antes de inventarem a Linha 16 (que além de sobrepor-se com a Linha 2 na região da Av Paulista, ainda “rouba” o trajeto que já pertencia à Linha 6 após a estação São Joaquim).
Poderiam prolongar essa linha até a Cidade Líder. A linha 16 não vai chegar na ZL tão cedo, em menos de 25 anos não sai.
Prezado, de acordo com o mapa da matéria neste site de 27/9/23 “o governo Tarcísio deu continuidade para estudos de duas novas estações Morro Grande, Velha Campinas da Linha 6-Laranja”, assim as estações “planejadas” que se integrariam com o Serviço-710 da CPTM serão três que convenhamos é uma tremendo mal planejamento: São Carlos, Água Branca e Vila Clarice.
Fica comprovada a insensatez e a falta de critérios e planejamento para escolhas das linhas que deveriam fazer parte da seleção para estar nesta estação, e como faz falta uma pesquisa de demanda atualizada.
Acho que faria mais sentido levar a L5 até Ipiranga, para conexão com o monotrilho, e quem sabe futuramente conecta-la até alguma estação da linha vermelha. Gosto da ideia da L5 em Tatuapé pelo adensamento da região e potencial alívio na L3, no trecho que iria até a L2 e L1.
Muito mais fácil esticar o monotrilho até Parque da Mooca do que remover a Linha 5 de uma super estação com 5 ou 6 conexões futuras.
Sendo sincero, não vejo problema algum em ter uma estação que se tornará um hub de conexão entre as linhas 5-Lilás, 6-Laranja, !0-Turquesa, 13-Jade e 16-Violeta, enquanto a linha 15-Prata tenha seu destino final a Estação Ipiranga, uma demanda de conexão entre as estações Ipiranga e São Carlos/Pátio da Mooca não é algo tão desesperador, até porque uma demanda normal, sem o monotrilho é baixa na estação do Ipiranga, sendo que um aumento de demanda nessa estação é viável, lembrando também que a maior parte de usuários tem como destino a linha 2-Verde, e mesmo os que usam a linha 2-verde para ter acesso a linha 10-Turquesa, a demanda é baixa, ou seja, no final, mesmo que não houvesse uma possibilidade de levar a linha 5-lilás até o Ipiranga, levar a futura estação São Carlos/Pátio da Mooca, que seria uma estação após o Ipiranga não seria algo tão ruim
Espero que em um futuro não tão distante, nesse modelo de parceria publico-privado, tanto a linha 5-lilás, 6-laranja e !3-Jade cheguem nessa futura estação, e que a linha 16-violeta, assim como a linha 6 laranja, seja tocada por empresas comprometidas com a obra, do que essas aventureiras de obras publicas envolvidas em esquemas de corrupção (que inclusive algumas já estão voltando a angariar alguns ativos públicos, como a Novonor, ex-Odebretch e Andrade Gutierrez que forma selecionadas por meio de “licitação” para conclusão da Refinaria Abreu e Lima (Ah, Brasil velho sem jeito…..))
Excelente notícia e matéria !
SÓ UM CORREÇÃO:
Sobre a estação Monumento, onde está estação Dom Pedro I, o correto é AVENIDA Dom Pedro I.