Em abril deste ano, a estação São Paulo-Morumbi, então terminal da Linha 4-Amarela no sentido Oeste, recebia em média de 41,3 mil passageiros durante os dias úteis, o que fazia dela uma das mais movimentadas do ramal. No mês passado, no entanto, a demanda da parada caiu praticamente pela metade: 22,3 mil usuários/dia, para sermos precisos.
O que motivou o “sumiço” dos passageiros tem uma explicação óbvia, o início da operação plena da estação Vila Sônia. Embora tenha sido inaugurada oficialmente em dezembro de 2021, a estação operou por vários meses de forma “mambembe”, desconectada do restante da linha e em horário reduzido. Mas bastou que ela fosse integrada ao carrossel em maio para que o movimento de passageiros explodisse.
De 16,4 mil passageiros/dia em maio, Vila Sônia chegou a quase 39 mil usuários de média diária em setembro, alçando a estação à 5ª posição entre as mais movimentadas da Linha 4, e ao 1º lugar entre as que não são conectadas a outro ramal.
O fenômeno não é isolado. Também “inaugurada” em calendário eleitoral”, Mendes-Vila Natal, da Linha 9-Esmeralda, passou quase um ano com plataformas acumulando poeira. Bastou, no entanto, que os trens da ViaMobilidade começassem a chegar ao local em todo o horário comercial para que a demanda crescesse vigorosamente.
A média diária de passageiros se multiplicou de parcos 190 indivíduos em junho para 21,4 mil usuários em setembro – alta de 11.123%.
A entrada em operação para valer de Mendes-Vila Natal teve um efeito parecido na lotada Grajaú, então a estação terminal da Linha 9. O impacto foi menor do que o que ocorreu na Linha 4, mas mesmo assim, Grajaú caiu de uma média de 60 mil pessoas para menos de 47 mil usuários no mês passado.
Mais usuários no sistema
Tão importante quanto equilibrar a demanda, a entrada das novas estações também atraiu novos passageiros. Somadas, Grajaú e Mendes-Vila Natal transportaram 68 mil passageiros em dias úteis de setembro – em abril, apenas a primeira atraía 60 mil pessoas.
O impacto de Vila Sônia foi maior também nesse sentido. Sozinha, São Paulo-Morumbi era utilizada por 40 mil usuários por dia em abril e no mês passado as duas atraíram mais de 61 mil passageiros, um aumento de 53%.
Em breve, essa tendência poderá ser notada também em Jardim Colonial. A nova estação da Linha 15-Prata, embora funcionando durante todo o horário comercial, segue necessitando de uma baldeação em São Mateus, o que dificulta a viagem de quem embarca e desembarca na região.
Quando os aparelhos de mudança de via forem ativados, o Metrô poderá operar as 11 estações num carrossel só, permitindo que Jardim Colonial fique mais perto do centro e da Linha 2. Atualmente, ela recebe 5 mil passageiros por dia enquanto São Mateus movimenta até 16 mil pessoas diariamente.
Linha 9 tinha que ir até Parelheiros ou mesmo até Barragem igual era no tempo da Fepasa.
Tarcísio perdeu feio em Parelheiros. Se for eleito, vai precisar aumentar sua influência nas regiões periféricas como Parelheiros, visando uma possível reeleição. Daí uma extensão pra Parelheiros pode se tornar uma realidade.
Haddad fez campanha na região e não citou nada sobre trem.
E acabar com as represas, mananciais e o abastecimento de 9 milhões de pessoas na Grande São Paulo? Melhor não.
Barragem é um bairro pequeno do distrito de Parelheiros. Tem esse nome por ser cruzado pela “Estrada da Barragem”.
E realmente tem uma linha da finada Fepasa que passa do lado dele.
Não acho correto negar infraestrutura para quem mora lá. Ou transforma logo de uma vez toda aquela região em bairros de verdade, urbanizados, e com equipamentos urbanos e saneamento, ou tira aquelas pessoas dali (e não são poucas, em minha humilde opinião, já era essa opção de tirar faz uns 20 anos).
O que não pode é manter tudo no limbo esperando que o problema se resolva sozinho. Ele não vai.
A ferrovia nessa região é de propriedade federal. Transformar em bairro significa acabar com os mananciais e deixar 9 milhões de pessoas sem abastecimento.
Concordo. Se o estado não consegue inibir o desmatamento, poluição e invasões de terra é outro problema. Se pensarmos assim talvez não devessemos expandir o TIC até Santos, pois a mata atlantica sera afetada também. O povo de Paralheiros também paga imposto como em qualquer local e merece ser atendido pela rede ferroviária. O estado que cumpra seu dever fiscalizador.
Sua comparação é totalmente burra na verdade. Paralheiros e as regiões ao sul terião estações diferente do TIC que teria no máximo uma parada intermediária no domínio da L10 ainda, é muito diferente. Obviamente todo bairro da capital merecia uma linha pra chamar de sua mas pela dinâmica ocupacional que temos em São Paulo e no Brasil uma estação em paralheiros provavelmente impulsionaria o crescimento populacional numa região que não pode ter crescimento, não é tão simples como vocês querem que seja.
E pra que existe as leis de zoneamento então?
Pagar imposto dá o direito de destruir mananciais de propósito e deixar 9 milhões de pessoas sem água potável?
Caso vc não saiba, Parelheiros é proibido fazer qualquer tipo de loteamento, ou seja, se houvesse uma estação lá o desenvolvimento seria vertical, portanto sem desmatamento. Outra coisa, já existe uma legislação ambiental, o grande problema é a falta de cumprimento desta e não o trem.
Boa tarde ,
Bom para aumentar ainda mais algumas estações devia deveria colocar uma Lan House .
Pois a maioria das pessoas necessitam imprimir algum tipo de papel ou alguma informação para pessoas que têm dificuldade de acesso ao computador até mesmo evitando golpe .
Lembrando que é uma opinião
O que uma coisa influência na outra? Isso não vai aumentar a demanda de nenhuma estação.
Me semti em 2010 com esse comentário kkk
Terminal de ônibus que influencia muito!! A maioria das linhas d ônibus estão na vila Sônia
E Varginha…o tal do garcia,, so porque ta fora do 2 turno…ja arregou? ja desistiu?
nao dá pra se fazer um report sobre isso.
a vida em varginha pos 2 turno…rs
Não é uma coisa não ruim, agora podem entregá-la de forma decente.