Operários das obras da Linha 6-Laranja entram em greve

Reinvidicações dos trabalhadores incluem vale alimentação, plano de saúde e aumento salarial. Canteiros da estação Vila Cardoso e Pátio Morro Grande foram afetados
Funcionários da Linha 6-Laranja entram em greve (Jean Carlos)
Funcionários da Linha 6-Laranja entram em greve (Jean Carlos)

Nesta segunda-feira (04) surgiu a informação de que os funcionários das obras da Linha 6-Laranja, que está sendo construída pela Acciona, entraram em greve, paralisando a realização das atividades em alguns canteiros.

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As informações divulgadas em redes sociais indicam que os principais canteiros afetados foram o Pátio Morro Grande e na estação Vila Cardoso. Ambos os trechos estão na extremidade norte da Linha 6-Laranja.

As reivindicações pleiteadas pelos funcionários são:

  • Vale alimentação
  • Plano de saúde
  • Troca da cozinha
  • Aumento salarial de 12%
  • Adicional de insalubridade para quem atua dentro dos túneis

As obras da Linha 6-Laranja atualmente seguem em ritmo bastante acelerado, com praticamente todas as estações com canteiros abertos e com escavações avançadas.

Pátio Morro Grande (iTechdrones)
Pátio Morro Grande (iTechdrones)

O site buscou um posicionamento da construtora Acciona sobre o assunto e obteve a seguinte nota:

“A ACCIONA informa que está ciente da paralisação de trabalhadores das obras da Linha 6-Laranja de metrô. A empresa reforça que está aberta ao diálogo em prol do bem-estar dos profissionais e na espera de que as atividades sejam o quanto antes normalizadas.”

A Linha 6-Laranja, com 15,3 km de extensão e 15 estações, está programada para ser inaugurada em 2026 e será operada pela concessionária LinhaUni.

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24 comments
    1. A única diferença é que nas empresas privadas a greve ocorre em casos extremos, se eles estão ameaçando greve então as condições de trabalho estão sub-humanas.

    1. Se os metroviários aprendessem a fazer greve por motivo justo ao invés de usar a população teria o meu apoio como estes funcionários estão tendo. Não há terrorismo, apenas a luta justa pelos seus direitos.

      1. realidade: você nunca sequer leu as reivindicação dos metroviários, pq sinceramente todas são válidas, mas vc pegou raiva da categoria e virou massa de manobra

      2. Talvez vc não saiba, mas na última paralisação do metrô os trabalhadores estavam a postos em todas as estações, trens e CCO, para trabalharem com as catracas abertas para a população enquanto as negociações transcorriam. o governo publicou que aceitaria a operação gratuita, porém deu pra trás e impediu que a operação fosse iniciada, tanto que a juíza do TRT aplicou multa de R$ 100 mil ao governo por conduta antissindical.

          1. Só prejudica o governo, q não vai obter lucro, já a população, teria um grande benefício.

            Não é atoa q cerca de 60% das pessoas é a favor da tarifa 0 em sp

          2. Catraca aberta tira recursos da saúde, educação, segurança e ou outras áreas do governo para cobrir o rombo financeiro causado por uma medida irresponsável.

            O Metrô é público. Se ele ter prejuízo de forma deliberada, quem paga é a população.

            Para o metroviário que é sustentado pelo povo (com salários irreais em relação a maioria do funcionalismo e da sociedade), não faz diferença. Já para o povo, faz muita diferença.

          3. Respondendo o Ivo.

            Esqueceu de falar q o exércíto também tira dinheiro da saúde e da educação, os subsídios bilionários para a CCR, todo mundo pagandopor algo desnecessário, então essa conversa fiada não rola.

            E como eu disse, 60% da população apoia tarifa 0.

      3. e o que seria greve por motivo justo e usar a população?

        greve é um direito constitucional. cabe a categoria cruzar os braços, e cabe ao TRT julgar a greve.

        a greve muitas vezes é a ultima ação que a categoria tem a fazer, quando esgotam todas as possibilidades de conciliação. dessa forma, o caso vai a julgamento e o juiz decide sobre as reivindicações de cada lado, assim como o abuso da greve ou não.

        na maioria dos casos, a greve não é considerada abusiva. logo quem é culpado por deixar chegar a essa situação é o estado, que muitas vezes deixa isso acontecer primeiro para jogar a opinião publica contra a categoria, e segundo para justificar o dissidio por decisão judicial.

    2. Pronto chegou o senhor da razao… funcionario publico estadual eh acomodado e preguicoso, cheio de mimos e ficam de mimimi todo ano.
      Fora o medinho de privatizacao, quem trabalha direitinho nao tem o que temer

  1. privatiza que não tem greve, empresa privada quem não quer trabalhar é demitido. [ironia]

    todo apoio aos funcionários da linha uni.

  2. Tem q acabar com a mamata dessas empresas, usando seus funcionários como escravos, e lucrando ao máximo com isso.

    Total apoio aos trabalhadores da Acciona!

  3. Que muitas mais venham.

    Ja caiu o mito de que empresa privada é mais otimizada e o mito se que prestam um serviço melhor.

    Agora é a vez do mito de que nao fazem greve.

    LITERALMENTE as empresas privadas não estão agregando em nada no transporte sobre trilhos de São Paulo.

  4. aposto que não tem ninguém escravizado ou sendo obrigado a trabalhar ali, fica quem quer, se não estiver contente vá para um emprego melhor. Aí com a perda de bons profissionais a empresa vai rever sua política de contratação e benefícios, isso se chama livre mercado…. simples assim.
    o bom da empresa privada é a liberdade que ambas as partes tem para buscar o melhor e os parasitas dos sindicatos não tem acolhida… tem de trabalhar.

    1. Vc está totalmente errado meu jovem, esse negócio de livre mercado é pura balela, se informe e saiba que a única forma ao longo do tempo pra fazer os trabalhadores terem direitos foram as greves e os sindicatos, nada de livre mercado em sair pra outro entrar no trabalho.

    2. Esse tipo de argumento é defendido por pessoas que querem explorar a mão de obra ao máximo e pagar salários irreais para um ser humano sobreviver. só notar que nos EUA um simples lavador de pratos ganha mais que um engenheiro de carreira formado aqui no Brasil (mesmo sendo PJ).

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