A operação realizada pela ViaMobilidade nas Linhas 8 e 9 é marcada por uma série de adversidades. Operar trens metropolitanos mostrou-se mais difícil do que manter linhas metroviárias modernas.
O site rotineiramente faz viagens pelos trens metropolitanos e traz algumas perspectivas sobre pontos que foram melhorados e outros que precisam de maior atenção.
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Durante uma viagem encontramos uma composição com as portas entre cabines sem maçanetas. O trem em questão era o C50 que operava na Linha 8-Diamante.
A princípio, a remoção das maçanetas impede a passagem entre carros, o que dificulta a ação dos vendedores ambulantes. Porém, os próprios vendedores possuem as maçanetas retiradas, permitindo a passagem destes para outros carros do trem.
Um efeito colateral disso é a dificuldade que operadores de trem e agentes de manutenção têm em realizar inspeções ao longo dos carros, muitas delas necessárias antes da realização das viagens, o que pode gerar impacto para a operação.
Esse tipo de problema ocorre nos trens das séries 7000 e 7500, cujos vagões são isolados, ao contrário das séries 8500 (emprestada pela CPTM) e a nova 8900, que entrará em serviço em maio – elas possuem passagem livre entre os carros.
Relatos obtidos pelo site confirmam que este não é um caso isolado, sendo que outros trens já sofreram avarias semelhantes. Apesar do ato lesivo não causar queda no desempenho do trem, afeta demais áreas e funcionários que necessitam de maior mobilidade entre os carros.
Em nota, a ViaMobilidade afirma que está desenvolvendo um novo sistema de maçanetas magnéticas para diminuir as ações de vandalismo.
“Quanto ao furto de maçanetas, há um cronograma para trocas sempre que necessário. A ViaMobilidade também estuda o desenvolvimento de um novo tipo de maçaneta magnética, para evitar vandalismo.”
A empresa, no entanto, não forneceu uma previsão de quando o novo equipamento poderá ser usado.
Limpeza
Durante a viagem passamos pelas estações de Barra Funda, Júlio Prestes e Presidente Altino. Um dos pontos positivos a serem destacados é a limpeza nas plataformas.
Equipes de limpeza estiveram dispostas nas plataformas de Júlio Prestes e Barra Funda. Em Júlio Prestes são realizadas as Limpezas Entre Viagens (LEV) que consistem em ações rápidas de limpeza nos trens.
Nas vias a condição de detritos estava melhor do que nas outras vezes, com menos objetos e sujeira nos trilhos. Segundo a concessionária, as ações de limpeza foram intensificadas.
“A ViaMobilidade também intensificou a limpeza nas estações, trens e vias nas regiões das plataformas. O processo de melhoria contínua incluiu a contratação de cerca de 200 novos colaboradores por parte da empresa responsável pela realização da limpeza para aumentar a frequência de limpeza da via e das plataformas.”
Capina
Na estação Presidente Altino era possível notar que foi realizada a capina e roçada da vegetação na estação e ao redor do pátio. Este é um ponto que geralmente ganha destaque nas redes sociais devido a registros de vegetação elevada.
A roçada trata-se de ação de zeladoria e evita, inclusive, a proliferação de pragas diversas, além de permitir a visibilidade de elementos da via, como sinais, para os operadores de trem.
No entanto, em alguns trechos da Linha 8-Diamante a vegetação está bastante elevada, sendo necessário reforço destes serviços para manter as boas condições de visibilidade da via. A concessionária, em nota, afirma estar realizando estas atividades.
“As equipes de roçada e capina também foram reforçadas. Somente em 2023, os colaboradores já atuaram em uma área de 750.000 m², o equivalente a 105 campos de futebol.”
Estas portas entre os vagões do trem, só servem
para os vendedores que ficam num entra e sai danado as vezes batendo a porta nós passageiros como no metrô não deveria existir.
Via Calamidade sendo uma porcaria, como tudo que a privatização faz.
Capinam só nos trechos de maior atenção e fecham os olhos pra outras áreas, cheguei a ver arbustos entre as duas vias da altura da janela do trem ano passado entre santa terezina e Antônio João, mais de 10 anos q eu e meus familiares usamos a L8 e todos concordam q nunca viram tamanho desleixo pela zeladoria das vias, nunca vimos a vegetação tão alta quanto agora
A vegetação nunca foi cortada com frequência. No tempo da CPTM alternavam períodos de corte com outros de mato alto. Pior, algumas capinas feitas pela CPTM foram mal conduzidas e geraram erosão em taludes (obrigando a construção de caros muros de arrimo em alguns pontos como Santa Terezinha e na região da Favela do Km 21, por exemplo).
O que eu sinto falta na linha 8 diamante, é falta de seguranças como tem nas linhas do metrô administrada pela mesma concessionária.
Via calamidade ainda não conseguir capinar o mato imagine operar o sistema ! Motoca elétrica será nossa salvação!
Se eu fosse da ViaMobilidade, nem mexeria nas portas pois estes trens deverão ser devolvidos a CPTM em breve. Só pagaria em dinheiro para a CPTM reformar e pronto.
Ou se querem segurança e preço baixo, bota uma chave tetra e cadeadão. Problema resolvido.