O Metrô de São Paulo está avançando com a implantação das portas de plataforma na Linha 3-Vermelha. Nesta terça-feira, 22, as fachadas da Estação Carrão foram ativadas.
Registros feitos pelo perfil Trilhos que Movem São Paulo mostram as portas em funcionamento. Os equipamentos prometem trazer mais segurança para os passageiros do metrô paulistano.
O processo de implantação das portas começa como reforço das plataformas. A implantação dos equipamentos é rápida, pois o sistema é modular, sendo apenas encaixado nas bases.
Após a implantação física são executados a parte elétrica e de integração com os sistemas.
Como a Linha 3-Vermelha ainda não possui CBTC, as portas funcionam por um sistema de sensores que detectam a abertura e fechamento de portas. Quando o novo sistema estiver operando as aberturas são realizadas de forma automática.
Com a Estação Carrão já são oito paradas que contam com o equipamento em operação. No trecho leste as estações Patriarca e Itaquera estão em comissionamento. Tatuapé e Santa Cecília deverão receber os equipamentos em breve. No trecho oeste Barra Funda é a única estação que possui o equipamento, ainda em testes.
A implantação das portas de plataforma é feita pelo consórcio Kobra formado por empresas brasileiras e sul-coreanas.
Com 8 estações com as tais portas já em funcionamento, é bem possível que o tempo de viagem na linha toda já tenha sofrido um acréscimo.
Mas o pior é o intervalo entre trens que teve de ser aumentado (de 119 para 128 segundos), em uma linha já superlotada, por conta da operação das portas que, sem CBTC, seguram os trens por mais tempo nas plataformas das estações (ainda que o Metrô queira negar isto).
A oferta na Linha 3 foi reduzida em até 3.400 lugares/hora/sentido nos horários de pico.
Enfim, as portas só trazem benefícios, mas para não atrapalharem a operação, precisam logo operar com o CBTC.
Inclusive, acredito que a Alstom só queira liberar as portas de Itaquera e Barra Funda com o CBTC.
O tempo cumulativo não deve ser maior doq 2min, é um regresso sim q poderia ter sido evitado, mas n deve ser um impacto gigante, a L3 tá bem equilibrada no pós pandemia, n chega perto dos 1.5M por dia pré pandemia nem do caos q rolou por 2012 q aí sim foi o ponto de saturação da linha, a linha é cheia e pendular mas está estável com oferta de trens e intervalos que suprem a demanda sem superar a ocupação possível dos vagões, tá ok por enquanto
Depois de milênios as portas funcionam, Barra Funda por exemplo já tem a muito tempo as portas e eu nunca vi funcionar aquela porcaria