O sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) planejado pela Prefeitura de São Paulo ganhou nesta sexta-feira, 1º, uma boa notícia. Segundo o secretário municipal de governo, Edson Aparecido, o Ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, liberou a inclusão do projeto no novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal – os dois se encontraram na COP28, conferência mundial do clima em Dubai.
Com isso, a capital pode receber R$ 1,4 bilhão de investimento para sair do papel. A solicitação de inclusão foi feita pela Prefeitura no início do mês passado.
“A ideia do VLT aqui no Centro primeiro é fazer uma requalificação urbana e que ele possa integrar as principais estações de ônibus, trem e metrô, com uma opção de transporte rápido para quem precisa se deslocar pelo Centro”, disse o secretário de governo em exercício, Clodoaldo Pelissioni.
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A Prefeitura batizou o projeto de “Bonde São Paulo”, em homenagem aos veículos que dominaram o transporte público na capital na virada do Século 19 para 20 e perduraram até o final da década de 60.
Segundo a gestão de Ricardo Nunes, a iniciativa já conta com estudos técnicos preliminares e projetos funcionais e, neste momento, a Prefeitura trabalha na elaboração de serviços especializados para o desenvolvimento de estudos técnicos urbanísticos como parte do Plano de Requalificação Urbana com Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável.
A ideia é implantar uma rede de 12 km de extensão dividida em duas linhas que fariam a conexão de cinco terminais de ônibus, nove estações de metrô e duas estações da CPTM. As duas linhas se integrariam na Av. São João e, ao todo, teriam 27 estações de embarque e desembarque.
Entre os bairros da região central a serem atendidos estão o Bom Retiro e Brás. Além disso, ponto turísticos como o Mercado Municipal, Triângulo Histórico, Rua 25 de Março, Theatro Municipal, Sala São Paulo e Biblioteca Municipal Mário de Andrade também estarão no percurso.
Outros equipamentos públicos previstos para serem atendidos pelo VTL são o Vale do Anhangabaú, Parque da Luz, Largo do Paissandu, Largo do Arouche Praça da Sé, Praça Dr. João Mendes, Praça da República, Parque Dom Pedro II e Parque Minhocão.
O projeto pretende requalificar a região central da capital num modelo semelhante ao feito no Rio de Janeiro, que conta hoje com uma rede de VLT significativa e que atende o centro da cidade. No estado de São Paulo, o único VLT em operação é o sistema da Baixada Santista e que está em expansão
A Prefeitura afirmou que promoverá nos próximos meses um chamamento público para receber contribuições da sociedade civil e da iniciativa privada para o projeto.
O projeto é interessante, mas é claro q não vai revitalizar o centro o único jeito de fazer isso seria removendo a Cracolândia de lá.
Vamos lá, o projeto se bem feito melhorará significativamente o Centro, creio que junto com VLT alguns terminais centrais com o Anhangabaú e Lapa poderiam deixar de existir, pois são uns dos muitos motivos para a decadência do Centro Velho. Também seria interessante (fora do Centro) um VLT que ligasse o parque do Ibirapuera com alguma estação, já que se depender de novas linhas de metrô demorará muito, para ligar melhor o parque ao sistema de transporte sobre trilhos.
Será que meu comentário será publicado? Pois em outro post não foi.
E vai botar todos os ônibus onde? Não há o MÍNIMO de espaço em nenhuma das regiões
Se realmente sair do papel e retirarem os ônibus (ou a grande parte deles) da região em que ele servirá, deixando apenas ele, pode ser uma grande ideia. Caso contrário, somente complicará ainda mais a região.
Excelente!! O centro de SP carece muito de um transporte como o VLT, que seja o fiel da balança pro início de uma revitalização do centro.
Quais seriam as 9 estações de metrô e 2 de trem a serem atendidas?
Pelas margens de operação, acredito que sejam as estações:
São Bento, Sé, Pedro II, Anhangabaú, República, Santa Cecília, Luz, Júlio Prestes e Brás.
Gostaria de saber o porquê dos meus comentários feitos 01/12/2023 e outros anteriormente não serem publicados? Se é para publicar apenas de alguns, retire/desative este espaço e crie um sistema apenas para membros e não um espaço aberto a todos, este sistema faz que perdemos nosso tempo escrevendo o que não será publicado. Exceto este comentário nunca fugi ao tema ou desrespeitei ou usei palavras impróprias. Sei que site é privado e dono ou donos publicam o que querem, mas seria justo que deixassem mais claro uma política própria para publicação. Então sinceramente não sei o porquê dos meus comentários não serem publicados, seria porque sou …
Olá, Tânia, tudo bem? Realmente seus comentários têm sido sempre educados e técnicos, no entanto, a quantidade de comentários ofensivos ou fora de contexto aumentou bastante e estou usando algumas ferramentas para moderar isso. Infelizmente, alguns posts seus caíram nele e como não modero manualmente os comentários mais do que uma vez por dia, muitas vezes demora um pouco para liberar.
Sobre sua sugestão de limitar as postagens a membros, minha intenção é ter um sistema com leitores cadastrados e verificados que poderiam comentar. Infelizmente, o Wordpress não tem esse tipo de tecnologia ou eu ainda não descobri uma solução assim. O sistema de comentários do Wordpress é horrível e cheio de buracos, sem falar que recebemos toneladas de spam todos os dias de robôs que tentam postar links. Ele também permite que algumas pessoas criem vários perfis e postem repetidamente textos parecidos.
Por fim, peço sua compreensão enquanto não promovemos mudanças. O debate é algo sadio e o tentamos manter aberto o diálogo, mesmo críticas ao site ou quem defenda empresas públicas ou estatais, mas quase tudo tem virado “fla-flu”, sem falar que muitas vezes acabam entrando em outras searas que não o transporte público. Obrigado
Ok, eu compreendo e agradeço por ter respondido. Minha indagação, foi por ter sido recorrente a exclusão dos meus comentários se fosse apenas um ou outro. De qualquer forma agradeço. Att
Vendo a foto do VLT de Santos vejo mais uma das muitas vantagens do modal:
A não impermeabilização do solo que normalmente ocorre nas ruas ou mesmo nas faixas de ônibus.
Isso abre possibilidades muito interessantes.
É um bom projeto.
Faltando menos de dez meses para a eleição municipal, vemos mais um proselitismo do prefeito Ricardo Nunes mudando o foco e anunciando um VLT que certamente não deveria ser a prioridade principal, da mesma forma usada pelo governador Tarciso, fazendo sua autopropaganda de algo que não tem como fazer neste mandato.
Assim como procrastina e não resolve o problema da ‘cracolandia’ ocorre com relações as árvores de espécies inadequadas que ultrapassam o primário das redes elétricas e cuja poda e manutenção é obrigação das prefeituras e não estão sendo cumpridas, deveriam ser plantadas utilizando espécies nativas tipo Ipê, cuja copa não ultrapasse 6m de altura no máximo como era no passado, algo que não está sendo ignorado!
E com relação as instalações serem subterrâneas elas deveriam ser feitas de forma gradual devido ao custo elevado e prazo longo, seriam desnecessárias se estas providencias fossem tomadas.
Este sim poderia ser considerado nos serviços especializados para o desenvolvimento de estudos técnicos urbanísticos como parte do Plano de Requalificação Urbana com Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável.
A ideia é boa, apesar de ter um aspecto eleitoreiro, pois teremos eleição municipal ano que vem.
melhorar o aspecto do centro histórico será uma bela vitrine de governo.
Boa notícia! O VLT atendendo o centro de SP irá melhorar a qualidade de circulação de pessoas e turistas. Apoio total!