O presidente do Metrô, Silvani Pereira, utilizou sua conta no Instagram nesta quarta, 26, para responder a um questionamento nosso referente a atraso de pagamentos ao Consórcio CEML formado pelas construtoras OAS e Queiroz Galvão e a fabricante Bombardier.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo do último domingo, 23, a estatal acumularia um débito de R$ 10 milhões de pagamentos desde abril e que haveria riscos de paralisação da obra. O trabalho em questão é a extensão das vias da Linha 15-Prata após a estação Jardim Colonial, necessária para permitir que os trens de monotrilho possam fazer a manobra de retorno sentido Vila Prudente. Ela é parte de um aditivo de R$ 66,3 milhões assinado pelas duas empresas no ano passado e também inclui outra extensão, na aveninda Anhaia Mello.
Silvani enfatizou que “os pagamentos estão em dia e que não há risco de paralisação”, sem dar maiores detalhes a respeito.
Em fevereiro, a Linha 15-Prata foi paralisada por um problema com um pneu de um dos monotrilhos e só voltou a funcionar em junho. Após várias semanas de análises, o CEML decidiu trocar os conjuntos de rodas e peças do runflat dos trens e também retificar a superfície das vigas-trilhos, conhecidas pelos constantes solavancos em vários trechos do ramal.