A fabricante Alstom está na reta final de montagem do primeiro trem Metropolis que será usado na Linha 6-Laranja, operada pela Linha Uni.
A previsão é que a composição estreante seja entregue até o final deste semestre afirmou a concessionária, como havia dito antes ao Diário dos Trilhos.
A Linha Uni compartilhou novas imagens de um dos trens, que mostram um carro já com boa parte dos paineis e sistemas internos instalados.
Embora faça parte de uma ‘família’ de trens conhecida e que deu origem também à Frota F, na Linha 5-Lilás, e à Série 9000 e 8900 de trens metropolitanos, o trem Metropolis da Linha 6 tem características próprias.
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A máscara frontal, por exemplo, é inédita e reflete a ausência de cabine de comando já que os trens da Linha 6 irão operar em padrão GoA4 (100% automatizado) por meio do sistema CBTC de sinalização.
Mas, ao contrário da Linha 4-Amarela, eles não terão a saída de emergência frontal, afinal o ramal possuirá passarelas laterais para evacuação.
As composições terão seis carros com assentos laterais, que oferecerão mais espaço interno. A capacidade nominal é de 2.044 passageiros.
Os trens serão alimentados por sistema de catenárias, assim como nas linhas 4 e 5 – as três linhas originais do Metrô usam a arquitetura de terceiro trilho, localizado no piso da via.

20 trens no horário de pico
A frota de trens da Linha 6 terá inicialmente 22 unidades, 20 das quais serão usadas durante o horário de pico quando todo o percurso de 15 estações estiver operacional.
Originalmente, o plano era que isso ocorresse em 2027, mas atrasos na estação 14 Bis já tornaram sua entrega inviável neste ano. A Linha Uni pretende liberar o canteiro junto ao Iphan em março e daí colocar um prática uma estratégia de escavação para que ela fique pronta em janeiro de 2029.
Essa hipótese, no entanto, depende do fim da retirada de artefatos arqueológicos no local. Se isso não for possível, uma das possibilidades é que a estação 14 Bis seja cancelada a fim de não atrasar a abertura do ramal até São Joaquim, onde haverá a conexão com a Linha 1-Azul.
Nunca vou me acostumar com apenas 22 trens nessa linha, e só 20 no horário de pico… em base de comparação a L5 tem uma frota de 26 trens e só 4 km a mais q a L6. Constatemente vemos noticias sobre os problemas causados pela falta de trens na L5, imagina na L6…
Além de serem poucos trens para uma linha de 15, 3 km, eu não gostei do layout interno só com esses bancos longitudinais, tinha que ter a mescla com os bancos transversais, pois com esse tipo de banco quem senta na janela observa melhor o percurso da linha e os nomes das estações, fora que não fica aquele incômodo de ficar de frente para a cintura dos outros quando os trens estão lotados, não gosto desse tipo de disposição de bancos! Espero que o Metrô não cometa esse erro na futura Frota R, que venha com o layout misto de bancos transversais e longitudinais!
Ver o percurso? A linha sera 100% subterranea – se mesmo assim quiser tanto ver o tunel basta ir ate as pontas do trem.
Bancos tranversais arrebentam com o layout em composições que serão lotadas. Lembrando que é um metrô urbano e não um trem que vai pro interior.
A ideia é transportar mais gente em menos tempo, então ao invés de colocar mais trens, preferem colocar mais passageiros por trem.
São poucos trens. E pela imagem, são feitos pra viajar em pé, porque são pouquissimos os bancos. Não adianta fazer concessão se o poder público não cobrar qualidade na operação.
Em minha opinião, essa disposição dos bancos ficará muito parecido com o trem da CPTM da Linha 9 – Esmeralda. Aparentemente, será disponibilizado menos lugares para realizar a viagem sentado, do que a configuração atual da linha 5 – Lilás, por exemplo. Outro inconveniente é que cada freada do trem, um(a) passageiro(a) pode se encostar/esbarrar, mesmo que involuntariamente, no passageiro sentado(a) ao lado. Também, os corredores estarão mais cheios e dificultará aqueles que se orientam pelo nome escritos nas plataformas da estação. O maior inconveniente mesmo destas linhas 4 – Amarela, 5 – Lilás e 6 – Laranja (futuramente ) é da largura dos trens serem estreitas. Tal como a Linha 15 – Prata, o passageiro fica ciente que fará sua viagem de pé, dificilmente sentado.