Após anos em que seu nome frequentou mais o artigos de cunho político e criminal, a Alstom está prestes a iniciar uma nova fase no Brasil. A fabricante francesa foi confirmada pela Acciona como fornecedora dos 22 trens que serão usados na Linha 6-Laranja do Metrô, a qual ela já havia sido escolhida pela concessionária anterior, a Move São Paulo.
Segundo a Alstom, as primeiras composições começarão a ser fabricadas em Taubaté em 2022 e entregues no primeiro semestre de 2024, ou seja, um ano antes de o novo ramal de 15 km ser aberto pela Linha Universidade.
Com 65 anos completados recentemente no Brasil, a Alstom pretende voltar a ampliar seu portfólio de projetos e para isso revela interesse em participar de ao menos três licitações, a concessão das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM, o Trem Intercidades (que inclui a Linha 7-Rubi) e o VLT de Brasília.
De acordo com o jornal Valor, a empresa pode se associar a outros grupos para fornecer o material rodante e sistemas desses projetos já que está ainda impedida de participar de licitações, a despeito de uma liminar obtida recentemente.
A Alstom foi condenada pelo CADE em 2019 por formação do cartel de trens que atuou em vários contratos no Brasil e que inclui outras fabricantes como Siemens e Bombardier. A então concorrente canadense, inclusive, está prestes a ser incorporada após a matriz da Bombardier vender a divisão ferroviária recentemente.
Se obtiver sucesso nessa nova fase, a empresa poderá voltar a ter maior protagonismo no país, como há alguns anos, quando forneceu trens para o Metrô e CPTM e foi responsável pela implantação do VLT do Rio de Janeiro. Hoje, a Alstom está à frente de poucos projetos, como o atrasado sistema de sinalização CBTC das linhas 1, 2 e 3 do Metrô.
Para isso, promete transparência em seus processos a fim de evitar novos escândalos. “Com uma gestão pautada em processos com rígidas políticas de compliance e governança corporativa, a contribuição da empresa é comprovada por produtos e serviços nas principais operadoras de passageiros, a exemplo dos Metrôs de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Fortaleza, Recife e Brasília e do VLT do Rio de Janeiro, além de ter também implementado soluções tecnológicas para operadoras de transporte de carga”, afirmou Michel Boccaccio, presidente da Alstom no Brasil.
Qual será o modo de alimentação elétrica da linha, por catenária ou terceiro trilho?
Alstom não empresa faz parte mensalão tucano , faz parte desse embrolho as empreteira s no mensalão
Parabéns para a Alstom
Deu a volta por cima, deixou as “tretas” de lado.