O Metrô de São Paulo suspendeu a licitação de construção da estação Ipiranga, além de vias da Linha 15-Prata. Após o anúncio da habilitação do Consórcio Expresso Ipiranga (Coesa e Álya), o concorrente Consórcio ESG (Engibrás, S.A. Paulista e Benito Roggio) apresentarou um recurso administrativo contra a decisão.
Segundo alegações da apelante, o consórcio vencedor apresentou quantidades erradas de materiais e serviços, o que invalidaria sua proposta.
O Metrô aponta o que ele chama de não-conformidades em sete valores fornecidos pelo Consórcio Expresso Ipiranga. Eles envolvem os serviços relativos à captação de energia em que a concorrente citou quantidades completamente díspares das que constam do edital.
Na realidade, o consórcio vencedor acabou majorando sua proposta por conta dos erros no preenchimento das planilhas, numa diferença de quase R$ 2,9 milhões. O Metrô, por sua vez, aceitou que a proposta fosse corrigida para menos, de R$ 448 milhões para R$ 445 milhões, chamando isso de “erro aritmético”.
É nesse aspecto que o Consórcio ESG discorda ao afirmar que o erro não foi aritmético já que não se trata de um cálculo falho e sim o preenchimento errôneo das planilhas, mesmo que elas mostrem valores mais altos do que o real em alguns itens.
Para comprovar a afirmação, o Consórcio ESB citou a desclassificação pelo Metrô do Consórcio Paulista Linha 15 (Heleno & Fonseca, Paulitec e Nova Engevix) na licitação das obras das estações Boa Boa Esperança e Jacú Pêssego, também da Linha 15, cuja proposta trazia erros de prenchimento.
O ESB ressalta o item 5.8 do edital de licitação do Metrô, que diz que “Não será admitida cotação inferior à quantidade prevista neste Edital”.
Formas especiais de vigas guias
Outro ponto reclamado pelo Consórcio ESB é o uso de formas especiais para vigas guias, um equipamento que só duas empresas possuem no país, entre elas a Coesa e a Álya (que são responsáveis pelas vigas-guia da própria Linha 15).
Por conta da vantagem, segundo o ESB, o Consórcio Expresso Ipiranga pediu apenas R$ 4,5 milhões pelo serviço enquanto o preço orçado de referência do Metrô foi de quase R$ 12 milhões, valor 63% mais baixo do que o previsto.
A comissão de licitação do Metrô agora irá analisar o caso e conceder ao Consórcio Expresso Ipiranga o direito de se defender das acusações. Após isso, ratificará ou não a habilitação da empresa. O Consórcio ESB foi o 2º colocado no certame, com proposta de R$ 449,8 milhões.
palhaçada, só vai atrasar o andamento das obras!
Isso é para aviltar preços, ganhar a concorrência, pedir aditamento contratual… Se aceito, o jeitinho se resolve “daquela” forma. Se recusada, abandona se a obra e tudo certo…
Como uma proposta dessa cheia de erros é aprovada? “Ah só errei o número de vigas guia”… E aí se assina como fica depois? Tome aditivo. Pelo trabalho prestado pela Coesa na linha 17-ouro era melhor que fosse desclassificada mesmo.
Estás empresas só atrasam todo processo de obras. Deviam proibir de participação estás empresas que atrapalham a vida dos paulistanos
Esta estação do Ipiranga que era para ser um amplo “Hubber” com a chegada da Linha 5-Lilás, virou um simples terminal da Linha 15-Prata, os erros comprovados são tão elementáres, e não aritméticos como expressado!!!