Rede futura de transporte sobre trilhos poderá ter 662 km de trilhos e centenas de novas estações

Veja em mapas os empreendimentos que estão em implantação e em planejamento. Governo pretende ampliar a malha no longo prazo em 280 quilômetros
Rede futura sobre trilhos pode crescer quase 290 km se todos os projetos saírem do papel (Jean Carlos)

A rede metroferroviária está em constante planejamento e expansão. O governo do estado, visando aprimorar os serviços de transporte, atualmente foca em disponibilizar 34 quilômetros de trilhos a médio prazo e projeta mais de 250 quilômetros no longo prazo.

O site realizou um levantamento detalhado da expansão da rede metropolitana de transporte sobre trilhos tomando como base as mais recentes apresentações da Secretaria de Transportes Metropolitanos.

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Pelo fato de o tema ser complexo e bastante amplo, iremos dividir a nossa análise em uma série de matérias. Para facilitar o entendimento, separamos as linhas em dois grupos: “empreendimentos em construção” e “empreendimentos futuros”.

Empreendimentos em construção (Jean Carlos)
Empreendimentos em construção (Jean Carlos)

Empreendimentos atuais

Atualmente a rede de transporte sobre trilhos possui cinco linhas em obras. São três linhas que passam por fase de expansão e dois novos ramais que atenderão novas regiões em São Paulo.

As linhas que passam por expansão são a 2-Verde que terá prolongamento de 8,0 quilômetros e oito estações partindo da Vila Prudente e chegando até Penha, onde irá se conectar com as Linhas 3-Vermelha e 11-Coral.

A Linha 9-Esmeralda, atualmente operada pela ViaMobilidade, terá prolongamento de 1,8 quilômetros e uma nova estação, Varginha. A construção da nova parada deverá encerrar o ciclo de expansão do ramal na zona sul da cidade.

Outro trecho em expansão é a Linha 15-Prata que conta com dois prolongamentos. Na região leste a linha ganhará 2,8 quilômetros e duas novas estações, Boa Esperança e Jacú-Pêssego. Na ponta oeste, a extensão será de 1,8 km, atingindo a estação Ipiranga e se integrando com a Linha 10-Turquesa.

Entre os novos trechos em construção destacam-se as linhas 6-Laranja e 17-Ouro. A primeira possui 13,4 quilômetros de extensão e contará com 15 estações entre Brasilândia e São Joaquim com integrações em Água Branca (Linhas 7 e 8), Higienópolis-Mackenzie (Linha 4) e São Joaquim (Linha 1).

Obras em andamento (Jean Carlos)
Obras em andamento (Jean Carlos)

A Linha 17-Ouro será o segundo monotrilho de São Paulo com extensão inicial de 6,7 quilômetros e oito estações. O traçado compreende o trecho entre Morumbi (integração com a Linha 9-Esmeralda) até a estação Washington Luiz. Haverá um ramal para atendimento ao Aeroporto de Congonhas além de integração com a Linha 5-Lilás em Campo Belo.

No total, o governo do estado está investindo neste exato momento na expansão de 34,5 quilômetros de novos trilhos e 35 estações. Estes investimentos deverão ser concluídos no médio prazo, ou seja, em no máximo 5 anos.

Empreendimentos em projeto (Jean Carlos)
Empreendimentos em projeto (Jean Carlos)

Empreendimentos futuros

Os empreendimentos futuros são as linhas de metrô e trem que estão em fase de planejamento ou projeto. Tratam-se de projetos de expansão ou de construção de novos trechos que irão ampliar radicalmente a malha na Grande São Paulo.

Estão previstas para o longo prazo a expansão de sete linhas, incluindo as que estão hoje em implantação, além de seis novas linhas que deverão atender regiões com baixa oferta de transporte.

Dentre os trechos a serem expandidos estão a Linha 2-Verde que ganhará 1,3 km no trecho oeste chegando na estação Cerro Corá, enquanto na porção leste serão 6,1 quilômetros de novos trilhos e cinco estações chegando em Guarulhos na estação Dutra.

A extensão da Linha 4-Amarela e 5-Lilás também estão em pauta. Na linha 4 a expansão contemplará duas novas estações e 3,3 quilômetros de novas vias chegando a cidade de Taboão da Serra.

Já na Linha 5-Lilás a expansão se dará ao sul, com 4,3 quilômetros e duas novas estações chegando ao Jardim Ângela. Ao norte o prolongamento de 4,5 quilômetros e quatro estações levará o ramal até a estação São Carlos.

A Linha 6-Laranja, em construção, tem duas extensões previstas nas extremidades norte e sul. Para o norte a linha chegará até Bandeirantes com cinco estações em 6,1 quilômetros. Já ao sul a previsão é de atendimento até São Carlos com 4 estações em 3,8 quilômetros.

A Linha 13-Jade da CPTM deverá ganhar duas expansões. Uma contornando o Aeroporto de Guarulhos e chegando em Bonsucesso com cinco novas estações e 10,5 quilômetros de novos trilhos. Outra possibilidade é o prolongamento até São Carlos com 13,5 quilômetros e 9 estações.

Os monotrilhos também deverão passar por mais obras para atender novas regiões. Na Linha 15-Prata o atendimento chegará até a estação Hospital Cidade Tiradentes com mais 4 estações e 6,9 quilômetros a partir de Jacú-Pessego.

Na Linha 17-Ouro o objetivo é atingir a estação São Paulo-Morumbi, fazendo integração com a Linha 4-Amarela, e a estação Jabaquara, ligando-se com a Linha 1-Azul. Serão 6,8 quilômetros e 5 estações no trecho norte e 4 quilômetros com 5 estações no trecho sul.

As novas linhas previstas para serem implantadas devem reforçar atendimentos já existentes e criar novas ligações com cidades não atendidas pelo transporte sobre trilhos.

A primeira da lista é a Linha 14-Onix, uma nova linha de trem metropolitano com 39 quilômetros e 22 estações ligando Bonsucesso até Jardim Irene, em Santo André. Essa nova linha deverá articular o transporte na zona leste, diminuindo a dependência das transferências na região central.

Trechos em planejamento (Jean Carlos)
Trechos em planejamento (Jean Carlos)

A Linha 16-Violeta será um novo atendimento focado na Zona Leste de São Paulo, partindo de Cidade Tiradentes e chegando até a região central em Oscar Freire. A nova ligação radial deve reforçar a altíssima demanda por transporte na porção oriental da cidade. Deverá ter 32 quilômetros e 23 estações.

Guarulhos deverá ganhar uma linha de metrô que atenderá efetivamente o centro da cidade. A Linha 19-Celeste deverá ser dividida em duas fases. A primeira com 17,6 quilômetros e 15 estações entre Anhangabaú e Bosque Maia, com integração em Cerealistas (Linhas 10 e 11), São Bento (Linha 1) e Anhangabaú (Linha 3). A fase dois deverá atender a região de Campo Belo com uma extensão de 8,4 quilômetros e 10 estações. Paradas da Linha 2-Verde, 6-Laranja deverão ter pontos de integração.

A Linha 20-Rosa de metrô partirá da Santa Marina até a região de Santo André. O ramal atenderá as áreas mais nobres da cidade e terá 24 estações distribuídas em 31 quilômetros de extensão.

Cotia passará a ter metrô. Uma linha com 28,6 quilômetros e 19 estações está prevista para ser construída ligando Sumaré até a região do Terminal Cotia. A Linha 22-Marrom deverá minimizar o impacto de trânsito na rodovia Raposo Tavares.

A mais nova das linhas em projeto é a 24-Quartzo, da CPTM. Anteriormente denominada como Arco Oeste, o novo ramal ligará Alphaville até Campo Limpo. Deverão ser construídas 20 novas estações em 24 quilômetros de novas linhas.

Proposta de rede futura em dezembro/2023 (Jean Carlos)
Proposta de rede futura em dezembro/2023 (Jean Carlos)

Rede futura

Ao todo, a rede em planejamento totaliza 251,7 quilômetros de extensão e 184 estações. Somando com as obras em curso existentes, São Paulo deverá ter 286,2 quilômetros de novos trilhos e 219 estações espalhadas pela região metropolitana. No final a super rede de transporte deverá ter 662 quilômetros com 393 estações.

Após a conclusão do plano, a rede metroferroviária deverá ter 21 linhas de trens metropolitanos e metrô. Alguns projetos antigos como as linhas 18-Bronze (descartada), Linha 21-Grafite e 23-Limão poderão passar por replanejamento de traçado ou aproveitadas em novos estudos, já que não constam nos projetos de longo prazo. O PITU 2040 deverá relevar parcialmente o traçado destes novos trajetos sobre trilhos.

Expansão total da rede (Jean Carlos)
Expansão total da rede (Jean Carlos)

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  1. As obras em andamento somam 34,5 km e não 27,8, como informado – faltou incluir a Linha 17-Ouro na conta.

  2. as linhas de metrô têm um papel estruturante na economia Urbana de SP, ou seja, aabertura de uma nova Estação, invariavelmente traz valorização imobiliária para o bairro, devido aos benefícios óbvios de um transporte rápido, limpo e seguro. Conclusão, o papel da valorização imobiliária está intrínsecamente associado aos benefícios urbanos, quer sejam pelos transportes, renovação urbana ou recuperação de áreas urbanas degradadas. A valorização imobiliária é sinal de que os investimentos estão dando certo e a economia se recupera. isso vale não apenas para as áreas urbanas mas para a economia do país como um todo.

    1. E você fica aí achando bonito que uma estação de metrô, que deveria promover uma maior integração urbana e social, vai valorizar imóveis, e empurrar o trabalhador mais pobre cada vez mais pra longe do centro. Parabéns pela excelente visão.

      1. Penso que nós precisamos refletir sobre dois “dogmas” da sociedade brasileira a respeito da expansão sobre trilhos. Para alguns, uma estação de metrô traz “pobreza, barulho, insegurança”, já para outros é sinal de gentrificação, expulsando pessoas mais pobres para regiões mais distantes.
        Arriscaria dizer que ambos os conceitos estão errados. Requalificar um local, torná-lo menos poluído, com bons serviços e mobilidade atraente invariavelmente vai torná-lo mais valorizado, como afirmou meu “xará”. Mas isso é intrínseco ao metrô. Agora, “ricos” não brotam do chão. Se eles são atraídos a viver em áreas próximas ao metrô certamente estão deixando outras regiões bem estruturadas e assim abrindo espaço para mudanças na cidade. Claro que deixar isso apenas ao sabor dos ventos não vai resolver o problema habitacional e aí, a meu ver, entra o poder público. Qualquer nova centralidade servida por metrô ou trem precisa ter uma destinação mínima para habitação de baixa renda. Enquanto não aprendermos a viver em sociedade, sejamos ricos, pobres, conservadores, progressistas, corintianos, palmeirenses, não adianta imaginarmos um metrô perfeito.

        1. em bairros de alto padrão, realmente acaba trazendo desvalorização pois ninguém ali usa transporte público e traz circulação de pessoas de outras localidades ao bairro. Não concordo com essa visão, mas é a realidade.

          já em bairros de classe média alta para baixo, valoriza e muito a região. só olhar os panfletos de divulgação que entregam dessas obras todas citando proximidades com estações de trem e metrô, mesmo que a estação mais próxima esteja a muitos quilômetros de distância, muitas vezes eles forçam proximidades em mapas sem escala, justamente para seduzir o futuro comprador.

          1. Permita discordar. Em imóveis de alto padrão, em média, a maioria dos ocupantes utiliza transporte público. Mais ainda se situados em áreas urbanas altamente adensadas. Vila Nova Conceição e Jardim Paulista são bons exemplos.

  3. Se a linha 17 que era pra ficar pronta em 2014 ainda não está funcionando, imagina esses projetos…..kkkkkkk

  4. Sonho meu… sonho meu… e, detalhe, nada de projeto pra região da Pedreira e Cidade Ademar. Ou a linha 1 ou a linha 17 deveriam ser expandidas pra essas áreas. Uma sugestão seria a linha 1 ser prolongada até a Estação Autódromo da linha 9 passando pela Cidade Ademar.

  5. Parabéns Jean pelo artigo….

    Esse posto tem que ser vivo, sendo atualizado periodicamente e num link fixado na página inicial.

  6. Gostei dos mapas! dão uma boa visão das áreas que serão atendidas pelas linhas e expansões futuras,uma pena que não haja planos para região de JD MIRIAM e Diadema.

  7. Quando chegar o ano 3000 isto estará pronto, mas estará obsoleto, pois até lá já será criado o teletransporte!
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  8. Sao Paulo manda uma fortuna em impostos para o governo federal e nao recebe quase nada devolta, deveriamos ter bilhoes em verba federal todos os anos investidos em Metro por toda a regiao Metropolitana de SAO PAULO! simples assim !

    1. O mesmo vale para o Rio, segundo estado que mais contribui em impostos federais para o governo federal e que quase nada recebe de volta.

  9. Sonhar não paga imposto ……a linha da brasilandia foi iniciada desde o projeto no ano de 2003 então passaram 20 anos e ainda está em construção……Moscou inaugurou 13 estações em linhas novas e o ano que vem mais 15 estações e ele já ultrapassaram 400 km só de metrô fora os subúrbios de trens.Detalhe eles estão em guerra e sob mais de 13.000 sanções econômicas…..

  10. O entorno da estação Santana, uma das primeiras do metrô a situação não é de prosperidade e sim de degradação urbana …..metrô longe da minha casa please……

    1. vai morar no interior então, grandes capitais PRECISAM de transportes de grande massa, só assim pra diminuir trânsito, poluição sonora e ambiental, isso sim causa degradação urbana

  11. Excelente matéria, Jean!

    Com a conurbação e adensamento imobiliário descontrolado que temos eu sugeria umas expansões com diversas integrações entre linhas que seriam interessantes para o futuro sistema:

    L1 (Vila Galvão – Tucuruvi e Jabaquara – Diadema)
    L2 (Cerro Corá – Villa Lobos/Jaguaré)
    L3 (Palmeiras/Barra Funda – Água Branca)
    L4 (Taboão da Serra – Embu das Artes e Embu das Artes – Itapecerica da Serra)
    L5 (Jardim Ângela – Itapecerica da Serra)
    L11 (Estudantes – César de Souza)
    L12 (Calmon Viana – Suzano)
    L13 (São Carlos – Vila Mariana)
    L19 (Bosque Maia – Cecap)
    L20 (Santo André – São Mateus)

  12. Excelente artigo! O que falta para que todos esses projetos saiam do papel e a vontade política de querer fazer a RMSP ser melhor. Se tivéssemos ambição e senso de comunidade, talvez muitos desses projetos já estivessem sendo entregues.

    A grande questão é que precisamos urgente de jm projeto de pais, e isso deveria começar por São Paulo. Sempre fomos pioneiros no Brasil e tudo o que é feito aqui se reflete país afora. Concordo que nada é da noite para o dia, pois haja dinheiro pra construir tanto transporte, mas deveríamos ser mais céleres no planejamento dos projetos e buscar soluções de financiamento com o Governo para bancar tudo isso que é proposto.

    No mais, espero um dia ver muitos desses projetos em andamento, pois assim seria uma revolução sem precendentes para nossa cidade.

  13. O mais importante a médio prazo é pensar nas linhas 20, 19 e 16, que são mais exequiveis, e já elevariam o patamar do transporte publico de são paulo pra uma centralidade ainda maior da rede sobre trilhos. Se esse projetos puderem estar sendo tocados em fase de obras civis daqui uns 10, 15 anos, já vai ser um grande avanço.

  14. Mesmo em projetos de linhas de metrô a Zona Norte de São Paulo é colocada em segundo plano. Extinguiram a linha que ia da Cachoeirinha ao Ipiranga e o Arco Norte que ia da Lapa a Dutra, passando por vários bairros da Zona Norte como Bairro do Limão, Casa Verde, Vila Guilherme. A linha 19 Celeste bem que poderia ser projetada e construída de Campo Belo até o Parque Cecap integrando com a linha 13 Jade.

    1. A extensão até Suzano foi retirada das prioridades do governo.
      Possivelmente possa ser incluída em uma eventual concessão das Linhas 11/12/13

  15. só papo furado de político sai ano entra ano, e a população não vê nada, só promessas!!

  16. Sonhar mais um sonho impossível
    Lutar quando é fácil ceder
    Vencer o inimigo invencível
    Negar quando a regra é vender
    Sofrer a tortura implacável
    Romper a incabível prisão
    Voar num limite improvável
    Tocar o inacessível chão

  17. Tirando um unico projeto prometido a anos (estação Jd Angela) a região da Zona Sul (MBOI MIRIM, Av. Guarapiranga) seguem fora dos planos do Governo. Só existem em época de eleição.
    Faz o T.

  18. PARABENS , JEAN PELA MATÉRIA, O POVO TEM MENTE CURTA , O QUE ACONTECEU EM 30 ANOS DO PSDB,AGORA O ABACAXI FOI PEGO TEM AGORA QUE DESCASCAR. COM CERTEZA CONTINUAMOS BEM INFORMADOS

  19. Primeiramente gostaria de parabenizar o Jean por mais esta matéria que é apresentada por planilhas do que está em construção, e os projetos futuro!?
    Por elas podemos concluir que não é levado a sério em consideração pelos planejadores o resultado destas Pesquisas Origem-Destino do Metrô/CPTM, a maioria das decisões de se lançar linhas de forma aleatória além de gastos com inumeráveis estudos de obras governamentais inconclusas e incompletas ocorrem atualmente elevados gastos suplementares com equipamentos ociosos com grande desperdício do dinheiro público, alguns em deterioração e em estado de condicionamento e comissionamento devido ao abandono, adiamentos constantes dos projetos, montagens, construções e testes até as partidas de operações, além omissão e falta de critérios dos governantes arquitetos planejadores do Metrô de SP, demonstrando que estão despreparados para calcular a demanda de prioridades e passageiros além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas, EIA que deveria analisar que os impactos potenciais no meio sócio econômico dos empreendimentos, dando ênfase aos reflexos na infraestrutura viária de transporte e logística visando o bem-estar da população, porém na prática virou um órgão político manipulado para se passar um verniz para justificar as concessões atabalhoadas retirando a prioridade do Transporte Metropolitano, desta forma a maioria de suas diretrizes e recomendações não é apoiada pelo Setor de Transporte da USP, Sendo o ápice de concessões atabalhoadas e incoerência é a decisão de se lançar TIC-Trens Intercidades até Campinas em substituição a Linha Integradora-710 prejudicando milhares de usuários ou São José dos Campos entre outras tenham preferência com relação a quaisquer dos Trens Metropolitanos que beneficiam muitos mais usuários, utilizando de um argumento falacioso, tratando-se de um enorme retrocesso na qualidade da mobilidade urbana!
    A leitura das planilhas permite concluir que nenhuma das múltiplas linhas do Metrô-SP desde que o PSDB assumiu, e que já fazem 30 anos estão concluídas, e continuaram incompletas se mantidas estas incoerências, pois as Linhas 1 e 3 já existiam, o mesmo ocorre com a Linha 13-Jade da CPTM que além de incompleta possui baixíssima demanda, isto faz conforme argumentos de alguns entregar linhas incompletas para concessão seja motivo para continuar extorquindo o Estado ficando refém e injetando verbas continuamente.

  20. Ainda conta destas planilha gostaria de focar em duas linhas Incompletas 13-Jade e 15-Prata.
    Para isso a empresa deverá focar na conclusão de dois anteprojetos que já estão bastante adiantados, e economicamente muito viáveis e rápidos de se concluir com relação a novas linhas que estão no zero. O primeiro é a finalização do anteprojeto de infraestrutura, enquanto o segundo tem maior ênfase nas edificações.
    Enquanto os gestores trocando os atuais BRT por People Mover que é o mesmo que trocar seis por meia dúzia ao invés de se expandir a Linha 13-Jade rumo ao Leste em direção a Bonsucesso, levando o trem até os bairros mais populosos de Guarulhos através de no mínimo quatro estações beneficiando o Alto Tietê como já foi anunciado neste site, e não será a simples troca dos atuais ônibus circulares na GRU Airport por VLT, Aero Móvel, Monotrilho ou People Mover, ou levar para Barra Funda interferindo em outras linhas ou quaisquer outros que irá aumentar a baixa demanda desta linha, uma vez!
    Já do outro lado, e de acordo com a planilha, esta linha não agravará o gargalo no Brás e nem interferira nas Linhas 12 e 11 seguira até a nova Estação São Carlos podendo seguir até Barra Funda de onde por conta de ser da mesma modulação.
    Dentro desse cenário a CPTM poderá integrar e aumentar consideravelmente a demanda de passageiros beneficiados na Linha 13-Jade, já que atenderá o município de Guarulhos e região comprovadamente mais populosos da cidade que não possui transporte sobre trilhos aguardando a Linha 2-Verde.

    Com relação a Linha 15-Prata segundo cálculos de demanda, possui a capacidade de ser estendida até Cidade Tiradentes bem como terminação no Ipiranga, sem ter que aguardar a Linha 16-Violeta nova em paralelo a Linha 15-Prata, após os gestores do Metrô chegaram à conclusão lacônica de que a Linha 15-Prata não poderia se expandir além de Jacu Pêssego rumo a Leste sem que houvesse uma linha para dividir o fluxo, por conta da alegação de aumento de uma demanda “imprevista” com o risco de colapsar o sistema, apesar das inumeráveis advertências na época da implantação de vários especialistas e sites especializados de questionar sua limitação, em mais uma omissão dos arquitetos planejadores do Metrô de SP, estas disparidades poderiam ser detectadas com maior clareza e lucidez, se tivesse levado em conta pela Pesquisa Origem Destino das Linhas Metropolitanas comprobatórias atualizadas, visto edição mais recente é de 2017, além da falta de critérios para a mudança da Lei do zoneamento da região por onde trafegaria a Linha 17-Ouro demonstrando que ou estão pressionados politicamente ou desfocados da realidade, lançando linhas de forma aleatória e despreparados para calcular a demanda, mobilidade e o deslocamento de passageiros, além do dimensionamento das obras Metrô ferroviárias, principalmente quando se trata de integração de Linhas.

  21. o que esta parecendo é que estamos caminhando para uma desastabilização dos transportes sobre trilhos na região metropolitana da cidade de São Paulo Quanto a trens pelo interior do estado afora, usando as malhas das antigas ferrovias as antigas estações, que hoje não atendem as necessidades dos possíveis clientes e suas necessidades devido as suas localizações e a falta de integrações seletivas e complementares é irrealizável e fadado ao fracasso.

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