Rede metroferroviária de São Paulo pode atingir 570 km até 2050, mostram mapas do governo

Evolução de projetos foi revelada em documento e aponta cerca de 240 km de metrô e 330 km de trens metropolitanos. Plano, no entanto, não inclui vários projetos conhecidos
Trens das linhas 6-Laranja e 17-Ouro
Trens das linhas 6-Laranja e 17-Ouro (Alstom e BYD)

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem abraçado o modal ferroviário com um fervor nunca visto. Embora a grande maioria dos projetos em estudos já exista há anos, a atual gestão tem divulgado planos em todas as direções.

A “correria geral”, no entanto, tem resultado também em informações desencontradas que podem indicar que muito do que se vê não passe de uma “miragem”. Ou, então, uma veloz mudança de planos em que o frenesi por lançar projetos metroferroviários acaba se sobrepondo a conceitos anteriores.

Um dos documentos mais curiosos a surgir nas últimas semanas é uma apresentação sobre a concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM. Nela, o governo projeta os cenários de expansão da malha sobre trilhos na região metropolitana.

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Ela não inclui os trens regionais, portanto suas dimensões não chegam aos cerca de mil quilômetros de extensão propagadados pelo programa SP nos Trilhos. Mas, segundo cálculos feitos pelo site, pode dar origem a aproximadamente 570 km de linhas de metrô e trens metropolitanos.

Destes, 240 km seriam de linhas de metrô, incluindo os monotrilhos, ou seja, mais do que dobrando a atual extensão, de pouco mais de 100 km.

Os trens metropolitanos, originalmente a cargo da CPTM, também cresceriam para um patamar de 330 km com a inclusão de extensões das atuais linhas e implantação de um novo ramal, a Linha 14-Ônix.

Veja a seguir a evolução a cada 5 anos planejada pelo governo:

Rede atual em 2024
Rede atual em 2024

Na primeira dupla de mapas, a apresentação mostra a atual rede em operação e os trechos em obra, com as novas linhas 6-Laranja e 17-Ouro e as extensões das linhas 2-Verde, 9-Esmeralda e 15-Prata. A malha neste ano tem portanto cerca de 374 km de extensão já que o governo não inclui a entrega da estação Varginha.

Cenário de 2030
Cenário de 2030

Cenário de 2030 – 413 km de extensão (aumento de 10%)

Dentro de seis anos, a malha metroferroviária pode crescer em 39 km graças à inauguração das linhas 6-Laranja (15,3 km) e 17-Ouro (6,7 km) e a conclusão das extensões das linhas 5-Lilás até Jardim Ângela, da Linha 15-Prata até Ipiranga e da Linha 2-Verde até Gabriela Mistral. Há também a extensão da Linha 13-Jade até a mesma Gabriela Mistral, como parte da concessão dos ramais da CPTM, e a chegada da Linha 11-Coral em Barra Funda.

O cenário, no entanto, ignora a chegada da Linha 4-Amarela até Taboão da Serra, prevista para 2028, assim como o trecho de duas estações da Linha 15-Prata até Jacu-Pêssego, também com previsão diferente da apresentada.

Além disso, as linhas 7-Rubi e 8-Diamante “encolhem” no mapa. Ambas passam a parar em Barra Funda em vez de seguirem até Luz e Júlio Prestes, como hoje.

Cenário de 2035
Cenário de 2035

Cenário de 2035 – 493 km de extensão (aumento de 19%)

É o período de maior expansão da rede, com o acréscimo de 80 km de trilhos. Contribuem decisivamente para esse crescimento a abertura das linhas 19-Celeste e 20-Rosa de metrô, mas também o primeiro trecho da Linha 14-Ônix entre São Miguel Paulista e a estação Sapopemba, da Linha 15. Além disso, a Linha 13-Jade chegará em tese até Bonsucesso, com mais de 10 km extras.

O governo também incluiu a conclusão da Linha 2 até Dutra, em Guarulhos, e a extensão da Linha 6-Laranja até Parque da Mooca. As estações Boa Esperança e Jacu-Pêssego, da Linha 15, finalmente surgem assim como as extensões da Linha 12-Safira  até Suzano e da Linha 11-Coral até César de Souza. Por fim, a Linha 10 é levada até a futura estação Bom Retiro e a Linha 4-Amarela chega à Taboão da Serra.

Vale notar ainda que a Linha 20 estreará neste cenário entre Santa Marina e Saúde, onde está a Linha 1-Azul. Ou seja, nada de “prioridade” para o ABC, como o governo costuma citar em declarações.

Caso essa previsão se confirme, São Paulo chegaria perto de 500 km de trilhos, um patamar bastante significativo.

Cenário de 2040
Cenário de 2040

Cenário de 2040 – 508 km de extensão (aumento de 3%)

Se entre 2030 e 2035, o crescimento é o mais elevado, de lá até 2040 está o pior momento da expansão. São apenas 15 km extras de trilhos, um aumento de 3% na rede. Segundo o governo, nesse intervalo ficariam prontas a extensão da Linha 2-Verde entre Vila Madalena e Cerro Corá e a Linha 14-Ônix chegaria a Santo André, onde haveria a conexão com a Linha 10-Turquesa.

Sim, é isso mesmo que vocês entenderam. Na visão mostrada nos mapas, a Linha 20-Rosa não estaria conectada de imediato com a Linha 2-Verde, embora é entendido que esse trabalho ficará com a futura concessionária do novo ramal.

Cenário de 2045
Cenário de 2045

Cenário de 2045 – 531 km de extensão (aumento de 4,5%)

O espaço de tempo entre 2040 e 2045 marcaria a chegada da Linha 20-Rosa ao ABC Paulista, cumprindo com enorme atraso a promessa de levar o metrô à região, tão condenada a uma mobilidade deficiente proporcionada por ônibus.

Também nesse período outro benefício para Santo André, a conexão da Linha 14-Ônix com a Linha 13-Jade em Bonsucesso (Guarulhos), criando um caminho sobre trilhos perimetral. Na soma das extensões, São Paulo ganhará 31 km a mais de trlhos.

Cenário de 2050
Cenário de 2050

Cenário de 2050 – 572 km de extensão (aumento de 7,7%)

Por fim, o cenário para 2050 em que a rede sobre trilhos paulista atingiria 572 km aproximadamente, incluindo apenas metrô e trens metropolitanos. A grande novidade é a estreia da Linha 16-Violeta, ligando Cidade Tiradentes à estação Parque da Mooca.

Ou seja, o ramal para onde começa a Linha 6-Laranja, ficaria com 25 km de extensão e sem adentrar a região central da capital. Junto à ele haveria a conclusão da Linha 15-Prata, também em Cidade Tiradentes, e da Linha 14-Ônix, que seguiria por dentro de Santo André até perto da divisa com São Bernardo do Campo, completando 39 km de extensão.

A última adição prevista é a Linha 5-Lilás indo de Chácara Klabin até Bom Pastor. Os mais atentos notarão que nesse mapa o ramal operado pela ViaMobilidade não chega até a estação Ipiranga, onde poderia se conectar às linhas 10-Turquesa e 15-Prata. A razão? Ninguém sabe.

Ônibus da Metra
Ônibus da Metra: planos de governo continuam evitando levar trilhos para São Bernardo e Diadema (GESP)

Rede impressionante, cobertura irregular

O mapa final em 2050 mostra uma malha metroferroviária bastante densa, com 200 km a mais do que hoje. No entanto apresenta uma cobertura disforme que se concentra na região leste da capital e ignora boa parte do sul, oeste e norte.

Projetos importantes como as duas fases da Linha 17-Ouro, a segunda etapa da Linha 19-Celeste até a Zona Sul e a Linha 22-Marrom são ignorados nos mapas, um sinal preocupante.

No ABC Paulista, por sua vez, o “feudo” da Metra, concessionária que opera o Corredor ABD, permanece intocado. Não há trilhos em Diadema e nas regiões mais populosas de São Bernardo do Campo. Apenas uma passagem breve pelo extremo norte do município, um sinal de que a gestão pública parece mais preocupada em agradar grupos empresariais do que a população.

Nunca é demais lembrar que os mapas divulgados pelo governo são uma espécie de exercício de futurologia e quanto mais distante a previsão, menos precisa ela é.

Até 2050, portanto, teremos outras seis eleições estaduais e governantes que podem pensar diferente sobre esse tema. Seja para o bem ou para o mal.

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43 comments
  1. Essa numeração das linhas é um pouco estranha, os projetos que infelizmente foram descartados (como a L18), deveriam passar o seu número para a próxima, considerando uma melhor organização e sequência na ordem numérica das linhas. É muito estranho olhar o mapa e ver “16, 17, 19…”

    1. Sou a favor de que somente as linhas do Metrô continuassem sendo denominadas por numerais, enquanto que as linhas da CPTM deveriam voltar a ser denominadas por letras.
      São dois modais complementares, porém tecnicamente e logisticamente diferentes entre si, com características e perfis técnicos próprios. E é importante que essa informação seja passada de forma instantânea aos passageiros – tal como é nas demais grandes metrópoles do mundo.
      Infelizmente a gestão de José Serra fez essa bizarra unificação de denominações, com a intenção eleitoreira de querer motrar a rede metroferroviaria da Grande SP como sendo bem maior do que ela realmente é.
      O resultado é essa mistura e bagunça toda na denominação das duas redes, e uma interminável dança de números em mapas inflados com linhas fictícias que ninguém aposta que um dia saiam mesmo do papel.

      1. DISCORDO, a forma como está hoje, é perfeita e clara para o usuário.

        A CPTM é um sistema ferroviario, assim como o metrô tb é um sistema ferroviário.

        Sem contar que a rede da CPTM cobre mais de 140km DENTRO da cidade de SP e como a CPTM já opera como formato de “Metrô” e é integrada totalmente na rede, não tem nada que deixar em segundo plano não.

        1. Não falei nada de deixar algo em segundo plano. São dois serviços que se complementam plenamente, porém com os perfis técnicos e de abrangência próprios de cada modal.
          A ideia de “formato de metrô” na CPTM foi vendida há duas décadas atrás, com viés eleitoreiro, exatamente pra passar a ilusão de que a rede metroviaria haveria sido multiplicada na gestão estadual daquela época (puro ilusionismo).
          A CPTM opera serviços metropolitanos de maiores distâncias, interligando as áreas centrais da metrópole aos seus pontos mais distantes. E assim a CPTM deve ser entendida, requalificada e modernizada, e cada vez mais conectada e complementada com rede do Metrô – o qual tem o seu perfil técnico projetado pra atender as regiões centrais e mais adensada da cidade, aonde o trânsito de pessoas é altamente intenso em tempo quase que integral, além de ser o integrador-chave com todos os outros modais

  2. Nss quantos absurdos nas projeções, expansões em tese mais fácil jogadas para um futuro distante, linha 15 em Cidade Tiradentes só em 2050, como assim, e nada da expansão norte da linha 6

  3. obrigado pelo trabalho que vocês sempre fazem pra pensar criticamente sobre as promessas do governo. acho ainda mais importante visto o quanto o tarcísio comenta sobre coisas que ele nem sequer tem controle sobre, e na minha opinião tem intenções tortas que usam a malha ferroviária como mais um serviço público pra vender para empresas a custo do governo. é uma lástima ver linhas serem projetadas para darem mais lucro para operadoras em vez de oferecer cobertura holistica e equilibrada na cidade.

  4. As linhas 21 e 23 pelo jeito morreram (a 23 pelo menosteve uma notícia dela em 2022, mas nada até agora; no máximo teve seu trajeto exposto no PITU 2040; já a Linha 21…).

    1. A linha 23 seria muito interessante pelo atendimento a região norte da cidade. Mas a linha 21 atualmente não faz sentido sendo praticamente paralela as linhas 3, 11 e 12, sendo esta última a 2ª de menor capacidade da rede sobre trilhos.
      Há muitas melhorias a serem realizadas na linha 12 e atendimentos de maior prioridade em outras regiões, antes de ser pensar na linha 21 Pari-Nordestina.

      1. A proposta da Linha 21 seria desafogar a Linha 3, 11 e 12 indo pela Celso Garcia. E há um gap muito grande entre as linhas 3 e 12 com bairros populosos e muita demanda reprimida.

        O problema é que a linha morria no Pari, sendo a única estação de integração no centro expandido, fora que não tinha conexão nem no Brás, nem no Tatuapé. Mas nada impede que a Linha 23 substitua a Linha 21, levando a 23 pra Zona Leste.

      2. deveria haver uma linha de alta capacidade ligando o centro de São Bernardo indo até Cachoeirinha, passando por Rudge Ramos, Sacomã, Cambuci, 25 de março, Av Rio Branco, Sambódromo Anhembi e Casa Verde. Mas, como já ficou claro, o governo estadual não mexe no feudo da família Romano Setti Braga, dona da Metra, da Viação ABC e do BRT ABC. Pense quantos milhões de motivos essa família já deu e vai continuar dando pra que ninguém cogitei levar metro pra SBC

  5. Como dar fé destes múltiplos projetos em papel após analisar o passado das planilhas permite concluir que nenhuma das múltiplas linhas do Metrô-SP e CPTM desde que o PSDB/Republicanos assumiu, e que já fazem mais de 30 anos estão concluídas, e assim continuaram incompletas propositalmente e mantidas estas incoerências, pois as Linhas 1 e 3 já existiam, o mesmo ocorrendo com a Linha 13-Jade da CPTM que além de incompleta possui uma baixíssima demanda ridícula, isto faz conforme argumentos de alguns entregar precipitadamente linhas incompletas para que os contratos de concessão mal elaborados sejam motivos para continuar extorquindo a população em nome de uma suposta eficiência do Estado possui como vem ocorrendo a décadas, mantendo refém e injetando verbas continuamente, é só analisar o histórico que a intenção fica clara, mas a miopia de alguns bajuladores insistem em não enxergar!
    O que é paradoxal é que no momento de expandir a malha as concessões pela iniciativa privada como a CCR e a Comporte/CRRC como está sendo em Minas, entre outras se omitem, preferindo gastar milhões em publicidades enganosas em Revistas especializadas, Rádios, TV’s, e até ajudando ONG’s sem nenhuma conexão com a mobilidade no interior e até construindo escolas! Iludindo a população, e pagando dividendos aos acionistas bancados pelos impostos da população em nome do “Estado Eficiente”. Eles só aparecem quando recebem toda a infraestrutura estiver pronta sempre bancadas pelo Estado e ainda sim cortando custos para fornecer um serviço de pior qualidade como está sendo o caso da ENEL e da Via Mobilidade. Então todo o dinheiro gasto, oriundo do bolso da população, usado na implantação dessas linhas servirá, no final das contas, para atender a interesses privados. Seria diferente se ajudassem a expandir a malha de trilhos, mas as evidencias não conduzem a isto e nunca acontecerá. Ocorrerá a simples transferência do patrimônio público construído com os bilhões de reais dos contribuintes como foram nestes casos nas mãos de um punhado de empresa (que ainda por sinal comprarão a concessão com financiamento público).

  6. Fácil o Tarcisio prometer o que ele não estará para ser cobrado depois. E Mboi, Guarapiranga, Pedreira, Alvarenga seguirão sem metrô.
    Ah ja sei o Ivo vai dizer que não tem demanda. Demanda deve ter apenas nos Jardins.

    1. Um VLT atenderia com folga essas regiões. E já existem projetos oficiais desde 2007. Mas vocês insistem em só enxergar metrô aonde não precisa.

      1. Querem colocar (ou já colocaram) trem metropolitano (ex.: Linha 13) onde tem demanda para VLT ou monotrilho; e corredor de ônibus BRT (BRT ABC Paulista) onde tem demanda para monotrilho (finada Linha 18).

        ———-

        Mas sim, um VLT pode dar conta sim nessas regiões citadas. Mas precisa ser totalmente segregado. Não dá para ser aos moldes europeus no meio do trânsito, senão o VLT (aqui em São Paulo) vai ter desempenho de corredor de ônibus BRT, mas com menor capacidade (e com implantação bem mais cara), já que não dá para manter o mesmo headway em linha de VLT que se pode manter em corredor BRT.

        Então, como não sobra dinheiro no caixa do Estado, se for para gastar, tem que gastar bem (nem que seja inicialmente mais, com a segregação de uma linha de VLT, por exemplo), fazendo bem feito e não só para durar 5 anos… É para posteridade.

      2. Imagina se Londres, Toquio, Paris e NY pensassem como o IVO, não teria metrô em lugar algum e não teriam a grande rede que tem hoje.

        1. Bem como Madri, Barcelona… etc.

          Se for analisar bem, praticamente nenhuma linha de metrô na Europa tem, de fato, a tal “demanda para metrõ” que o Ivo fala.
          Então não deveriam fazer metrô nas cidades europeias?
          Não é à toa que normalmente por lá o intervalo entre trens no pico é igual ou até maior que o nosso de vale.
          E tem trem com formação de 6 carros em Paris com comprimento total bem inferior ao nosso trem de metrô (que tem ±130 m) e com capacidade inferior à do nosso monotrilho da L15.

          A tal “demanda para metrô” mesmo tem nas grandes metrópoles, como na Ásia (Japão, China, etc.), em Nova York, em São Paulo, etc….

          A nossa demanda é muito mais parecida com a da Ásia do que da Europa.
          Mas veja, por exemplo, se lá no Japão eles usam trem com apenas 6 carros (e apenas 130 m de comprimento) no metrô como aqui em São Paulo, como na sempre sobrecarregada Linha 3–Vermelha…
          No Japão é no mínimo 8 carros, e muitos têm 10 carros, até 11 carros.

          E olha que, atualmente, é mais fácil acomodar 6 japoneses por m² do que 6 brasileiros no mesmo m². Ou seja, também cabe proporcionalmente mais gente no trem deles do que no nosso.

          1. Não tem país que rasga mais dinheiro que o nosso com uma máquina pública que consome boa parte dos impostos arrecadados (em gastos que NÃO são para a população), sem contar também o pagamento de juros abusivos da dívida pública (mas este último digamos que o governo não pode controlar).

            Tudo isso baseado numa arrecadação medieval, onde quem está na base da pirâmide social paga, proporcionalmente, muito mais impostos.

            É… acho que o Brasil não é bom exemplo de economizar recursos financeiros.

            Melhor rasgar dinheiro com a população do que com a máquina pública e os bancos.

          2. E o Ivo chegou pra dizer que não tem demanda.
            Já sabemos Ivo, demanda existe na Vila Madalena.
            Se o Ivo pudesse seríamos como Curitiba somente com corredores de ônibus.
            Parabéns Ivo, já pode concorrer a governador em 2026.

      3. 23:59 “Com esse seu pensamento a cidade não teria nenhuma linha de metrô”

        00:00 “Vocês insistem em enxergar metrô onde não precisa”

        Prazer, Ivo.

  7. O atual governo do Estado de São Paulo, não tem gestão para realizar nada! fazem somente gestão de vendas dos ativos lucrativos do Estado, com preços abaixo do valor “real” das empresas, como a Sabesp que lucrou 3 bilhões de reais em 2023. O cara compra lucro certo e garantido, e paga em suaves prestações com os lucros da receita gorda que entra no caixa da Sabesp!

  8. Não sei se vale a pena esquentar a cabeça com isso, já que essa turma que está aí mal vai entregar o que estão prometendo até o final de 2026 (ano de eleição).

    Contudo, levando em conta esses mapas, só concluo uma coisa:

    Eles ODEIAM, com todas as forças, o trecho leste da Linha 2–Verde, pois levar esta linha para Guarulhos SEM a Linha 19 é coisa de gente muito mal-intencionada mesmo!

    Mesmo depois, aparece a Linha 16 finalizando na Linha 10 e na Linha 6 (se for para fazer isto, melhor então expandir a própria Linha 6 até C.T.), e a Linha 5 perdida em Bom Pastor…. mas que palhaçada!!!

    Sem a Linha 5 em Ipiranga no mínimo e com a Linha 16 finalizando no bairro da Mooca, o que vai acontecer é que a Linha 2 vai sofrer mais!!! Em vez de a Linha 16 ajudar a L2, a L16 vai atrapalhar ainda mais (e sem a L5)! Tenha dó!!

    Entre outras coisas, o melhor seria a L13 seguir até a Estação IPIRANGA (Ipiranga mesmo, NÃO futura Estação São Carlos/”Parque da Mooca”), fazendo conexão com a L3 e encontrando a L5 em Ipiranga também; e NÃO seguir com a L2 além da PENHA.
    Neste caso, a L13 (que precisa de demanda para justificar sua existência) faria parte do papel da L2 a partir de Gabriela Mistral.

    Já que, do jeito que está, a L2 está levando tudo nas costas e está matando a L13, roubando toda a sua demanda em Gabriela Mistral, de modo que, desta forma, NÃO está justificando a sua expansão (da L13) para além de Gabriela Mistral, visto que, mesmo chegando em Bonsucesso, a demanda da L13 continuará baixa para o padrão de trem metropolitano.

    1. Por isso que não é de hoje que eu já desisti da Linha 2 do “dia de amanhã”.
      Lamentavelmente, ela vai ficar PIOR que a Linha 3 já foi, e será péssima (a L2) por muito mais tempo, por décadas e décadas…

      Infelizmente, eu não viverei para ver um dia o passageiro de amanhã tendo um mínimo de dignidade na L2 entre Vila Prudente e Ana Rosa, a não ser no contrafluxo, ou aos domingos e feriados.

      Uma lástima será para quem depender disso futuramente (em breve)!

      1. Mas aí vc tá sendo pessimista demais, tem diversos erros grotescos nesse mapa, e previsões mto burras q em poucos meses já foram desmentidas como é o caso da L4 até Taboão antes de 2030 e a L15 em Ipiranga, a L2 deve inagurar e logo em seguida a L19 começar a ser implantada, é provável q as duas obras sejam levadas juntas pois ambas já tem decretos de desapropriação, e nos próprios estudos da L19 é pensado nela inaugurando parcialmente sem atender guarulhos, e a L2 tbm abrindo parcialmente até Gabriela Mistral, então sem pânico, a L2 n vai colapsar dessa forma como previmos, vai ficar mto mais cheia doq agr, mas ainda vai estar dentro do controlável

    2. Concordo que a Linha 2 precisa ser desafogada, mas do jeito que você fala dá a impressão de que vai ter gente em cima do trem praticando o velho surf ferroviário porque no lado interno dele não vai ter espaço para mais nada.

      1. Não vai ter espaço mesmo.
        Mas como não vai ter surf ferroviário, então as pessoas vão se acumular nas plataformas mesmo, sobretudo entre Vila Prudente (inclusive) e Imigrantes (inclusive), mas pior ainda deverá ser entre Tamanduateí (inclusive) e Imigrantes (inclusive).
        Isto na ida, pois na volta o bicho deverá pegar entre Brigadeiro (inclusive) e Chácara Klabin (inclusive).

        Impossível acreditar que não quando se tem os dados de carregamentos futuros na mão e se compara com os dados atuais operacionais registrados de carregamentos de linhas já sobrecarregadas, como a Linha 3 (porém, esta vai ser desafogada futuramente breve).
        A Linha 2 ganhará com folga de mais carregada comparando com a Linha 3 de HOJE.
        Se os dados simulados estiverem bem errados (bem extrapolados), ainda assim a Linha 2 estará sobrecarregada e saturada.
        De qualquer modo, prefiro NÃO esperar só pela sorte. Melhor ser realista… e NÃO acreditar em MILAGRE!

        1. A demanda mudou mto depois da pandemia, a L3 perdeu 400mil passageiros, a L2 perdeu 200mil, antes a extensão até penha era projetads pensando em atingir 1.3 milhão de passageiros por dia, e hj n passam de 1 Milhão, o máximo q ela poderá atingir será os 1.5M que a L1 e L3 carregavam pré pandemia, se a L3 conseguia sem problemas mtos graves então a L2 consegue, a L3 só teve problemas com esse mesmo número de demanda pelos intervalos maiores por volta de 2012 quando o metrô encomendou a reforma de mtos trens e compra de novos, hj em dia aquele caos n ocorrerá nem nos seus pesadelos

          1. Mas aí vocês não querem desafogar a rede. Querem só transferir o problema de uma linha para outra, dizendo que se a L3 levou tanto, então a L2 também pode levar.
            É como dizer: se fulano já foi assaltado, roubado e espancado, mas sobreviveu, então você também pode passar por tudo isso “sem problemas”.

            Outra coisa: analisar lotação por demanda diária é incorrer em erro.
            Precisa levar em conta sempre o carregamento de passageiros (por hora e por sentido de deslocamento na linha).

            Senão, um leigo, vendo esses números de demada, diria que as linhas 1 e 3 (que possuem extensões semelhantes) têm a mesma densidade de lotação. E sabemos que NÃO mesmo: o carregamento máximo da L1 hoje é muito parecido com o da L2, e não atinge nem 70% do carregamento crítico da L3.

            E não podemos nos esquecer também que o contrafluxo da L2 (lado oeste) é bem menos demandado do que o “contrafluxo” (lado oeste também) da L3. Isto muda a dinâmica de movimento diário TOTAL de uma linha.

  9. Entre outras coisas, o melhor seria a L13 seguir até a Estação IPIRANGA (Ipiranga mesmo, NÃO futura Estação São Carlos/”Parque da Mooca”), fazendo conexão com a L3 e encontrando a L5 em Ipiranga também; e NÃO seguir com a L2 além da PENHA.
    Neste caso, a L13 (que precisa de demanda para justificar sua existência) faria parte do papel da L2 a partir de Gabriela Mistral.

    Já que, do jeito que está, a L2 está levando tudo nas costas e está matando a L13, roubando toda a sua demanda em Gabriela Mistral, de modo que, desta forma, NÃO está justificando a sua expansão (da L13) para além de Gabriela Mistral, visto que, mesmo chegando em Bonsucesso, a demanda da L13 continuará baixa para o padrão de trem metropolitano.

  10. Pelo projeto apresentado, a linha 2 verde terá mais duas fases até chegar ao município de Guarulhos, já que no cenário 2030 ela vai apenas até Gabriela Mistral. Não sei como isso pode ocorrer já que apesar de Penha de França ter cerca de 95% dos imóveis demolidos, Gabriela Mistral ainda tem muito o que avançar nesse sentido.

  11. Só pode estar errado (entre outros possíveis erros) esse mapa que mostra a L10 finalizando em Brás em vez de Luz assim que a L7 terminar e retornar da Barra Funda.

    De cara, provavelmente já no ano que vem, com a L7 indo só até Barra Funda, a L10 deverá fazer terminal na Luz.

  12. Nos anos 30 a população já começará a diminuir, causando menor arrecadação e incentivos a novos projetos de custo tão elevado. Vão alegar falta de demanda e falta de recursos vindo de impostos.
    Esta será a última década com investimentos/projetos em novas linhas metroferroviárias, depois apenas manutenção, pequenas expansões ou melhorias específicas.

    1. concordo plenamente com seu comentário, em 2030 a população brasileira já começa a diminuir em a partir de 2040 começa a perder quase 1% ao ano de população, acho pouco provável essa ampliação da malha ferroviária.

  13. Com certeza, tem vários projetos de mais linhas novas, e que não entraram nessa projeção.. 2050 tá bem longe.

  14. Para variar, só prioridade para metrô (que dá votos), enquanto a CPTM é relegada a segundo plano e ainda terá 2 de suas linhas encurtadas para dar espaço para um trem de viagem com demanda pífia (perto dos quase 1 milhão de usuários da linha 710)

    Essa é a forma de governar….prioridade para o que dá votos

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