A longa espera por um trem da Linha 13-Jade da CPTM deve demorar mais alguns meses pelo menos. O novo ramal de trem metropolitano, inaugurado no final de março de 2018, continua a praticar intervalos muito altos entre as viagens, de 20 minutos em horários de maior movimento e de 30 minutos em períodos intermediários, isso antes da pandemia reduzir a oferta do serviço de forma significativa.
Tudo isso ocorre porque o contrato de implantação do sistema de controle e sinalização dos trens está bastante atrasado. Responsabilidade do consórcio C.T.A., liderado pela Siemens, o projeto deveria ter ficado pronto em agosto, mas um novo aditivo, assinado um mês atrás, jogou a data de conclusão para janeiro de 2021 sem que isso implique em acréscimo de valores.
“O contrato deverá estar completo no início de 2021”, afirmou a companhia, justificando que por ser “um contrato Turn Key, com escopo definido, não é possível precisar o percentual do contrato executado”. Esse tipo de modalidade de contrato prevê a entrega do serviço mediante o pagamento.
O cronograma físico-financeiro, no entanto, revela que o C.T.A levará o dobro do tempo previsto pelo contrato, que era de 24 meses. Na planilha anexada ao aditivo, esse prazo passou a ser de 52 meses.
A CPTM tampouco se arrisca a revelar quais serão os planos para reduzir os intervalos, que devem chegar a 8 minutos, segundo o projeto da Linha 13. Questionada sobre o assunto, a companhia foi vaga, como sempre: “A CPTM vem acompanhando diariamente a variação da demanda nas Linhas, gerenciando e dimensionando a frota de trens em função do fluxo de passageiros. No momento não há previsão de aumentar a frota de trens para atender a Linha 13-Jade”.
Embora tenha recebido oito trens da Série 2500 no começo deste ano, apenas um deles está em serviço. A segunda composição deverá ser liberada para operação nas próximas semanas, segundo apurou o site. Em agosto, a Linha 13-Jade transportou pouco mais de 180 mil passageiros, um movimento de apenas 58% da demanda de fevereiro, último mês a não ser afetado pela pandemia.
Para que reduzir intervalos, se ninguém usa a linha?
É justamente pelos intervalos altos que a linha 13 – jade não é usada.
Fora que, com intervalo bem menor (de 20 para 8 minutos) e uma expansão dela, seja para a Barra Funda, como já foi noticiando antes por aqui, seja mais dentro de Guarulhos, ela se tornaria mais atrativa.
Tenho como entendimento em deixar como está deixando como parada final na estação Brás ou na futura estação Tiquatira. Por ser mais próxima a região central de São Paulo e realizar conexões as demais linhas sem gerar sobrecarga no sistema ferroviário e na outra ponta a extensão do trecho após do Aeroporto-Guarulhos, com mais duas estações Jardim São João e Bonsucesso onde as mesmas os terminais de ônibus, sem gerar tanta aglomeração, possuindo a regularidade alta de micro-ônibus que atendem aos diversos bairros e um número significativo grande de moradores residentes na região.