Reforma da estação Manoel Feio deverá ser entregue em julho de 2023

Governo do estado assinou ordem de serviço da obra, que prevê investimento de R$ 34 milhões n modernização e adaptação para acesssibilidade da antiga parada da Linha 12-Safira
Estação Manoel Feio (GESP)

O governo do estado assinou a ordem de serviço das obras de reforma da estação Manoel Feio, da Linha 12-Safira, nesta sexta-feira, 28. Com valor de R$ 34,1 milhões, o contrato será tocado pelo Consórcio Construtor Manoel Feio, composto pelas empresas Castilho Engenharia e Empreendimentos S/A e Lopes Kalil Engenharia e Comércio Ltda.

A empresa terá 18 meses para entregar o serviço, ou seja, até julho de 2023. Os trabalhos preveem a instalação de dois elevadores, novas escadas fixas, construção de rampas de acesso na entrada da estação, reforma da passarela existente e construção de uma nova passarela metálica para pedestres.

Projeções de como ficará a estação Manoel Feio (GESP)

As plataformas passarão por regularização para eliminar o vão com as portas dos trens enquanto o piso de toda estação será reformado ou substituído. Os sanitários serão adequados para acessibilidade, entre outros.

A reforma também envolve a área de trabalhos dos funcionários da CPTM, que contarão com mais espaço e conforto nas salas operacionais. O consórcio implantará um grande bicicletário com capacidade para 260 bicicletas. Além disso, a estação ganhará nova comunicação visual.

Em paralelo, a CPTM também toca outro contrato, que está adequando um pátio de estacionamento próximo à estação.

Estação Jardim Romano na época da sua entrega (GESP)

Reforma em vez de reconstrução

A opção da atual gestão por reformar a antiga estação de Engenheiro Manoel Feio, com custo de R$ 34 milhões, destoa de iniciativas de governos anteriores, que priorizaram a reconstrução ou a implantação de novos prédios, como ocorreu nas paradas São Miguel e em Jardim Romano, ambas com projetos mais modernos e áreas mais amplas.

A estação vizinha de Manoel Feio foi entregue em 2008 quando a Linha 12 ainda se chamava Linha F. O governo investiu na época R$ 18 milhões na obra, equivalente a R$ 57,2 milhões corrigidos pelo IGP-M. Jardim Romando atraiu em dezembro quase 436 mil passageiros.

Plataforma da estação São Miguel: projeto novo em vez de reforma (GESP)

Outra estação totalmente repensada foi São Miguel Paulista, reaberta em agosto 2013 após obras que custaram R$ 45,9 milhões (R$ 99 milhões em valores atuais) – a estação movimentou 403 mil usuários no mês passado enquanto Manoel Feio atraiu 257 mil.

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  1. Se tratando dessas estações antiguíssimas, o ideal mesmo era reconstruir tudo do zero, como fizeram com São Miguel. Reforma é o correto para a Barra Funda ou Luz, por exemplo.

  2. Outras estações reformadas foram Poá e Calmon Viana, porém a segunda ficou um tanto a quem, ficando com cara de gambiarra. Espero que venham reformas para as antiquadas Itaquaquecetuba e Aracaré.

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