Modal ainda inédito na cidade de São Paulo, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) pode estrear nos próximos anos e com uma tecnologia inovadora, o hidrogênio.
Durante as comemorações do aniversário da capital paulista, nesta quinta-feira (25), o prefeito Ricardo Nunes (PMDB) lançou uma consulta pública, por meio de um Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), para a elaboração de projetos, levantamentos e estudos de viabilidade que auxiliem na implantação do “Bonde São Paulo”, duas linhas de VLT no centro da cidade.
De acordo com a prefeitura, o projeto prioriza o uso da tecnologia de células de hidrogênio para o VLT, em vez de redes de abastecimento de eletricidade.
Nos sistemas mais comuns, é preciso instalar toda uma infraestrutura de fornecimento de energia elétrica para movimentar os veículos. Ela pode ser aérea como no VLT da Baixada Santista, ou abaixo da superfície, como ocorre no VLT do Rio de Janeiro.
Já o VLT movido a hidrogênio gera sua própria eletricidade por meio da reação eletroquímica entre o gás e o oxigênio. O processo, além de energia elétrica, gera também água como resíduo.
Segundo a Hyundai Rotem, umas das empresas que investe na tecnologia, o VLT a hidrogênio pode ser vantajoso em cidades densas, onde intervenções nas vias seja complexa e cara.
Esse tipo de propulsão, no entanto, ainda está na fase de testes e desenvolvimento, não sendo um produto difundido, portanto.
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Segundo a administração municipal, o “Bonde São Paulo” contará com duas linhas de 6 km cada, com 27 paradas, sendo 13 em cada uma das linhas com uma conexão. O traçado passa pelas regiões do Brás, Bom Retiro e Campos Elíseos, além do centro antigo da capital.
Não há um prazo seguro ainda para que o projeto seja implantado.
Esse VLT é bem vindo para a requalificação central, mas essa questão dos veículos serem a hidrogênio pode ser um fator limitante e como a matéria já diz, um modal ainda em experimentos.
Outra coisa, esse projeto mexe com uma questão que várias gestões tiveram interesse e nunca conseguiram que é a racionalização das linhas que fazem ponto final pelas ruas do Centro antigo, e pelos interesses da gestão atual de remover os trólebus começando pelo Centro.
O anúncio dessas obras nesse momento deixa claro que podem se concretizar em um segundo mandato do Ricardo Nunes, caso contrário pode ser abandonado por outro gestor ou até feito, reajustado em alguns detalhes e recebendo um novo título, como aconteceu com o Fura Fila – Paulistão – Expresso Tiradentes.
O VLT SERÁ BENVINDO EM SAMPA, DESDE QUE NO SEU ENTORNO FIQUEM AS ATUAIS LINHAS QUE USAM O CENTRO VELHO, SEJA COMO FOR VAMOS TORCER QUE DÊ CERTO, POIS SAMPA MERECE TER UM TRANSPORTE LIMPO SEM POLUIÇÃO.
isso nunca vai sair gente , liga os terminais mas passa longe da CPTM e metrô
A linha vermelha vai ter parada na Júlio Prestes (ViaMobilidade), na Luz (CPTM e Metrô), já a linha azul vai ter parada na Sé (Metrô), talvez em Pedro II (Metrô) e próximo da República (Metrô).