A licitação de readequação viária da Avenida Ragueb Chohfi, necessária para extensão da Linha 15-Prata até o futuro pátio do mesmo nome, foi suspensa pelo Metrô após um recurso administrativo da Álya Construtora.
A empresa foi a segunda colocada no certame, com uma proposta de R$ 146,9 milhões, R$ 910 mil a mais que o Consórcio Augusto Velloso – A3 – Linha 15, que foi habilitado pela companhia a realizar o serviço.
A Álya alega que o consórcio vencedor não comprovou a qualificação técnico-operacional, ou seja, não apresentou provas de capacidade para tocar uma obra como essa, que se resume a alterar o viário para permitir a construção das vias elevadas por onde passarão os trens de monotrilho, entre outros serviços menores.
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A construtora também afirma que o consórcio não apresentou uma procuração que permitisse que a empresa líder representasse as demais associadas. Além disso, a Álya diz que o Metrô deveria escolher a melhor proposta, que “conjuga os elementos técnicos e financeiros” e não a mais barata, como está disposto no edital.
“Desconto” de R$ 104 milhões de uma licitação para outra
A Álya, nova denominação da construtora Queiróz Galvão, havia participado da primeira tentativa de licitação do serviço pelo Metrô no ano passado. Em sociedade com a Coesa, o então Consórcio Expresso Ragueb pediu R$ 250,6 milhões pelo mesmo serviço.
Como foi a única proponente a comparecer, o Metrô tentou negociar um desconto já que o valor pedido era muito superior ao orçado (R$ 183 milhões). A Álya e a Coesa negaram e a companhia encerrou o certame sem aceitar o valor exorbitante.
O consórcio não se deu por vencido e tentou por meio de recurso obrigar o Metrô a aceitar sua proposta, dizendo ser ela bastante coerente, o que foi obviamente repudiado pela comissão de licitação.
Meses depois, a Álya, agora sem a Coesa, envolta em pedidos de falência, reduziu sua proposta então “justa” em quase R$ 104 milhões, um generoso desconto de 42%.
O Metrô agora abrirá espaço para que o consórcio vencedor apresente sua defesa e então decidirá se acata ou não o recurso. Não há um prazo para que isso ocorra.
Pronto, vai atrasar as obras, o prazo de entrega para 2026, vai pra 2027…
O metrô deveria negar o recurso da Álya e assinar o contrato com o Augusto Velloso A3, se não as obras vão demorar mais ainda
Oq seria essa “baia de regulagem” q será feita em São Mateus??
Enquanto isso a finalização dessa obra aparentemente nunca ocorrerá, quem sabe em 2050, obras nas periferias são lastimáveis.
Quem sabe assim fica mais fácil de enteder o problema de empresa pública contratar obra.
Não viaja não, se fosse uma empresa privada, não ia nem conseguir contratar, volta pra realidade
se fosse empresa privada nem ia querer gastar. iria fazer o que estão fazendo esperar o governo construir, e depois pagar uma ninharia pra operar, e colocar no contrato preços maiores do que as tarifas pagas além é claro de multas e garantia de lucro, como todas fazem em SP
o primeiro comentario é o mais óbvio a obra vai atrasar
no monotrilho de congonhas foi mais bizarro o governo acusou a empresa de falencia,quando na verdade quem faliu
foi o governo que nao pagou a empresa alias neste mundo ninguem trabalha de graça