Show do cantor Bruno Mars faz estações da Linha 4-Amarela baterem recordes

Público que utilizou as estações São Paulo Morumbi e Vila Sônia fez ramal de metrô ter seu maior movimento no pós-pandemia
Estação São Paulo-Morumbi
Estação São Paulo-Morumbi

Os esquemas especiais que passaram a ser feitos pelas operadoras de linhas metroferroviárias em São Paulo para atender eventos de grande público tem se tornado comuns e atraído uma grande demanda.

A ViaQuatro, concessionária que opera a Linha 4-Amarela, revelou que os shows do cantor Bruno Mars, que ocorreram no Estádio do Morumbi dias atrás proporcionaram a quebra de recordes de passageiros no ramal.

Segundo a empresa, 757.752 passageiros utilizaram a linha em 8 de outubro, ou 10% mais do que a média de agosto. Foi também o maior movimento desde o início da pandemia.

As estações próximas ao estádio registraram um enorme aumento de demanda. A estação Vila Sônia recebeu 52.824 pessoas na terça-feira da semana passada.

Posto de Controle Integrado dentro do Estádio do Morumbis
Posto de Controle Integrado dentro do Estádio do Morumbis

Já a estação São Paulo-Morumbi, a mais próxima do local dos shows, recebeu 211 mil usuários nos seis dias do evento, aumento de 102%.

Para se ter uma ideia, Vila Sônia recebeu em média por dia 49.270 passageiros em agosto. São Paulo-Morumbi, por sua vez, teve uma média de usuários em dias úteis de 25.160 pessoas no mesmo mês.

Para coordenar o trabalho da operação especial, a ViaQuatro e o São Paulo Futebol Clube instalaram uma operação no Posto de Controle do Estádio do Morumbi.

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  1. Esse aumento deixou claro falhas da linha 4. As catracas não foram feitas para um grande fluxo de pessoas. O tempo de abertura e fechamento é muito devagar quando há um grande número de pessoas, e as câmeras demoram muito para ler os QRcodes dos celulares principalmente (sei que é difícil mas talvez seja possível calibrar). Depois de mais de 15min para passar nas catracas, o resto da estação estava “vazio”, sobrando até lugares vazios no trem.

    1. Shows como esse são eventos bastante esporádicos. É difícil projetar uma estação para grandes fluxo de pessoas além do que é normal. Já estive em um evento em Londres e aconteceu a mesma coisa na estação Hyde Park. O que é preciso nesses casos é recrutar e treinar pessoas para fazer o trabalho de organização e controle do fluxo quando houverem esses eventos.

  2. Bateram recordes mas a organização não foi das melhores. Fecharam o acesso da estação São Paulo – Morumbi para o Terminal de Ônibus, obrigando os “usuários comuns” que precisavam de integração a se deslocar a outros acessos. O acesso da Francisco Morato sentido bairro também estava fechado. Apenas o acesso da pista sentido Centro funcionava e adivinha: longas filas e empurra-empurra para entrar

  3. Expandiram a linha até V. Sônia por conta de “apenas” 50 mil embarques/dia útil?!

    Segundo o Sr. Ivo, essa expansão NÃO se justifica para essa demanda! Para Taboão então, muito menos (segundo a visão dele)!
    Já que Jd. Ângela tem projeção, no médio e longo prazo, para +50 mil embarques diários, e ele disse que NÃO tem demanda para metrô, sendo melhor fazer BRT ou algo do tipo (imaginem, por exemplo, um BRT, entre Jd. Ângela e Capão Redondo, que beleza e rapidez que seria… só que NÃO).

    🤦🏻‍♂️

    1. Concordo ctg, aliás na L5 eu sei que iam aumentar a frota, acho que atualmente uns 30 trens de 34 (4 frota F estão retidos por questões de modernização pra CBTC) com a expansão a frota ficaria com 40 trens acho. Na L4 optaram por enquanto em não aumentar a frota atual de 29 trens (14 Rotem F1 e 15 Rotem F2), com a expansão pra Taboão da Serra.

    2. Pois é. O segundo distrito mais populoso da capital não ter demanda pra metrô pesado é algo totalmente sem sentido.

      Não tem demanda pra Jardim Ângela porém existe para a manutenção da Linha 2 entre Consolação e Cerro Cora? Ou manter a Linha 10 indo ate Rio Grande da Serra, mesmo com o grosso da L10 indo so até Mauá?

      Quem vê pensa que pra essa extensão fazer sentido, tem de ser superlotada.

    3. O pátio Vila Sônia está em projetos do Metrô desde os anos 1990.

      Já o Jardim Ângela nunca apareceu em projeto algum do Metrô até ser enxertado por políticos em 2012.

      A diferença está aí.

      Enquanto vocês defendem metrô em área sem demanda, regiões com demanda ficam com seus projetos parados por falta de recursos.

        1. E a Linha 4 segue com um carregamento de passageiros relativamente MEDIANO apenas (no máximo) em todo o trecho no sentido Luz (no pico matutino), ainda mais depois que Pinheiros “esvaziou” por conta da expansão da Linha 5 até Chácara Klabin.

          * [Não sou contra metrô na V. Sônia, porém é uma constatação importante de que está faltando demanda lá para os padrões metroviários].

      1. Sumaré e Vila Madalena também sempre estiveram nos planos do Metrô…

        No entanto…

        Os trens na região seguem batendo lata desde o início até hoje, em qualquer sentido de deslocamento e em qualquer horário, mesmo nos picos.

      2. Aliás, com base nessa demanda, então ter expandido a Linha 1 a norte depois de Santana foi um erro?

        A meu ver, foi sim um erro… Foi um erro parar no Tucuruvi em vez de seguir um pouco mais até o Jaçanã.

        Há quem defenda (ou já defendeu) expandi-la até Guarulhos.
        Eu já discordo, pois sobrecarregaria a Linha 1 no caso. Ou seja, o mesmo “efeito Linha 2”.

        Guarulhos é a cidade da RMSP que mais traz fluxo de pessoas para a capital diariamente. Portanto, precisa de uma linha nova “exclusiva” — que é a L19–Celeste, como todos já sabemos bem!

        1. Mas o dinheiro para começar a Linha 19 se perde na extensão sem sentido para o Jardim Angela.

          Vocês se contradizem.

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